“MEMENTO, HOMO, QUIíA PULVIS ES ET IN PULVEREM REVERTERIS. ”

''REVERTERE AD LOCVM TVVM'

'Retornarás de onde vieste'


ARTE TUMULAR

Existe um tipo de arte que poucas pessoas conhecem, a chamada arte tumular. Deixando-se de lado o preconceito e a superstição, encontraremos nos cemitérios, trabalhos esculpidos em granito, mármore e bronze de personalidades que marcaram época. É um verdadeiro acervo escultórico e arquitetônico a céu aberto, guardando os restos mortais de muitas personalidades imortais de nossa história, onde a morte se torna um grande espetáculo da vida neste lugar de maravilhosas obras de arte e de grande valor histórico e cultural. Através da representação, a simbologia de saudades, amor, tristeza, nobreza, respeito, inocência, sofrimento, dor, reflexão, arrependimento, dá sentido às vidas passadas. No cemitério, a arte tumular é uma forma de cultura preservada no silencio e que não deverá ser temida, mas sim contempladas.



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18 de ago. de 2022

MÁRIO SOARES - Arte tumular - 1721 - Cemitério dos Prazeres Lisbon, Lisboa Municipality, Lisboa, Portugal

 



ARTE TUMULAR
Mausoléu em formato de capela com um, portal em bronze em arco, encimado pelo nome da família do presidente. Na cobertura a escultura de uma coroa de flores que simboliza "exito", ladeado por duas  tochas que simbolizam a vida, encimado por uma cruz latina.

Local: Cemitério dos Prazeres Lisbon, Lisboa Municipality, Lisboa, Portugal 
Foto: findagrave
Descrição tumular: Helio Rubiales


Mário Soares
GColTE • GCC • GColL
17.º Presidente da República Portuguesa
Período9 de março de 1986
9 de março de 1996
Antecessor(a)António Ramalho Eanes
Sucessor(a)Jorge Sampaio
112.º Primeiro-ministro de Portugal
Período9 de junho de 1983
6 de novembro de 1985
Antecessor(a)Francisco Pinto Balsemão
Sucessor(a)Aníbal Cavaco Silva
105.º Primeiro-ministro de Portugal
Período23 de julho de 1976
28 de agosto de 1978
Antecessor(a)José Pinheiro de Azevedo
Sucessor(a)Alfredo Nobre da Costa
Secretário-Geral do Partido Socialista
Período19 de abril de 1973
29 de junho de 1986
Sucessor(a)Vítor Constâncio
Dados pessoais
Nome completoMário Alberto Nobre Lopes Soares
Nascimento7 de dezembro de 1924
Lisboa
Morte7 de janeiro de 2017 (92 anos)
Lisboa
Nacionalidadeportuguês
Alma materUniversidade de Lisboa
CônjugeMaria Barroso
PartidoPartido Socialista (PS)
ReligiãoAgnóstico
ProfissãoAdvogado
ResidênciaLisboa (Campo Grande)
AssinaturaAssinatura de Mário Soares

PERSONAGEM
Mário Alberto Nobre Lopes Soares  (Lisboa, 7 de dezembro de 1924 – Lisboa, 7 de janeiro de 2017) foi um advogado e político português que ocupou os cargos de Primeiro-Ministro de Portugal de 1976 a 1978 e de 1983 a 1985 e de Presidente da República Portuguesa de 1986 até 1996. 
Morreu aos 92 anos.

SINOPSE
Político de profissão e vocação, cofundador do Partido Socialista, a 19 de abril de 1973, Mário Soares iniciou na juventude o seu percurso político, integrando grupos de oposição ao Estado Novo, primeiro como militante de base do Partido Comunista Português e membro de outras estruturas ligadas ao PCP, o MUNAF e o MUD, tendo sido cofundador do MUD Juvenil — e depois na oposição não comunista — Resistência Republicana e Socialista, que funda com dissidentes do PCP e através do qual entrará para o Diretório Democrato-Social. Pela sua atividade oposicionista foi detido 12 vezes pela PIDE — cumprindo cerca de três anos de cadeia (Aljube, Caxias e Penitenciária) — e, posteriormente, deportado para São Tomé.[1] Permaneceu nessa ilha até o governo de Marcello Caetano lhe permitir o regresso a Portugal, sendo, posteriormente às eleições de 1969 — nas quais Soares foi cabeça-de-lista pela CEUD em Lisboa — forçado a abandonar o país, optando pelo exílio em França.

No processo de transição democrática subsequente ao 25 de Abril de 1974 Mário Soares afirmou-se como líder partidário no campo democrático, contra o Partido Comunista, batendo-se de forma intransigente pela realização de eleições. Foi ainda Ministro de alguns dos governos provisórios — destaca-se sobretudo o facto de ter sido Ministro dos Negócios Estrangeiros, logo no I Governo Provisório, associando-se ao processo de descolonização, qualidade em que dirigiu o processo de rápida independência e autodeterminação das províncias ultramarinas, processo esse que ficou para sempre como o ponto menos consensual do seu percurso político.

Vencedor das primeiras eleições legislativas realizadas em democracia, Soares foi Primeiro-Ministro dos dois primeiros governos constitucionais, o I e II governos constitucionais, este último de coligação com o CDS. A sua governação foi marcada pela instabilidade democrática — nomeadamente, pela tensão entre o Governo e o Presidente da República - Conselho da Revolução — pela crise financeira e pela necessidade de fazer face à paralisação da economia ocorrida após o 25 de Abril, que levou o Governo a negociar um grande empréstimo com os EUA. Ao mesmo tempo, foi um período em que o Governo, e Soares em particular, se empenhou em desenvolver contatos com outros líderes europeus, tendentes à adesão de Portugal às Comunidades Europeias.

Líder da oposição entre 1979 e 1983, no ano de 1982, Mário Soares conduziu o PS ao acordo com o PSD e o CDS (que então formavam um governo chefiado por Francisco Pinto Balsemão) para levar a cabo a revisão constitucional de 1982, que permitiu a extinção do Conselho da Revolução, a criação do Tribunal Constitucional e o reforço dos poderes da Assembleia da República. 

Foi, de novo, Primeiro-Ministro do IX governo, do chamado Bloco Central, num período marcado por uma nova crise financeira e pela intervenção do FMI em Portugal, e pela formalização da adesão de Portugal à CEE. 

Depois destas experiências governativas, Mário Soares viria a ser Presidente da República durante dois mandatos, entre 1986 e 1996 — venceu de forma tangente, e à segunda volta, as eleições presidenciais de 1986, contra Diogo Freitas do Amaral, e com larga maioria as de 1991, em que contou não só com o apoio do PS como do PSD, de Cavaco Silva. Sendo o primeiro civil a exercer o cargo de Presidente da República, deixou patente um novo estilo presidencial, promovendo a proximidade com as populações e a projeção de Portugal no estrangeiro; sendo marcado ao mesmo tempo pela tensão política com os governos de Cavaco Silva e pelo polémico caso TDM (Tele difusão de Macau).
 
FAMÍLIA E CASAMENTO
Casado desde 22 de fevereiro de 1949 com Maria Barroso, Mário Soares foi pai de João Barroso Soares e de Isabel Barroso Soares. Foi igualmente tio paterno, por afinidade, do cronista e antigo deputado e secretário de Estado Alfredo Barroso e tio materno por afinidade do cineasta Mário Barroso (chamado Mário Alberto em sua homenagem e por ser seu padrinho) do médico-cirurgião Eduardo Barroso e da bailarina Graça Barroso.

MORTE
Mário Soares morreu às 15h28m de 7 de Janeiro de 2017, depois de ter estado mais de duas semanas internado no Hospital da Cruz Vermelha, em São Domingos de Benfica, em coma profundo. 

 O Governo decretou 3 dias de luto nacional e um funeral de Estado. Este, foi o primeiro funeral em democracia com honras de Estado, exéquias que passaram a servir de guião para os funerais de Estado em Portugal, nomeadamente para o funeral de estado de Jorge Sampaio. Antes disso, o anterior funeral de Estado foi o de António de Oliveira Salazar durante a ditadura em 1970. Deixou de herança um património avaliado em cerca de 17 milhões de euros.

Fonte: Wikipédia
Formatação: Helio Rubiales





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