ARTE TUMULAR
(Aguardando fotos)
Local: Cemitério de São Francisco de Paula, Catumbi, Rio de Janeiro, Brasil
PERSONAGEM
Pedro de Araújo Lima, Marquês de Olinda (Sirinhaém, 22 de dezembro de 1793 — Rio de Janeiro, 7 de junho de 1870), foi um estadista brasileiro, regente único e primeiro-ministro do Império do Brasil.
Morreu aos 76 anos.
Foi Presidente do Conselho de Ministros por muitos anos e uma figura representativa da aristocracia rural do Nordeste, ligado aos elementos mais poderosos da lavoura açucareira. "O rei constitucional que Feijó não soube ser, mas soube escolher", na definição de Octávio Tarquínio de Sousa. E ainda: "Dir-se-ia que o exercício continuado da presidência da Câmara lhe dera o hábito de espectador, ou melhor, de árbitro, dispondo-o a agir apenas como o mediador, que compõe, acomoda e evita os choques e os desencontros"
SINOPSE BIBLIOGRÁFICA
Pedro de Araújo Lima nasceu em Sirinhaém, Pernambuco, no dia 22 de dezembro de 1793, filho do capitão Manuel de Araújo Lima e de Anna Teixeira Cavalcanti. Casou-se com Luísa de Figueiredo, filha de José Bernardo de Figueiredo (Ministro do Supremo Tribunal de Justiça). Neto paterno do sargento-mor Antônio Casado Lima e D. Margarida Bezerra Cavalcanti, e materno, do coronel Pedro Teixeira Cavalcanti, e D. Luísa dos Prazeres Cavalcanti.
Estudou humanidades em Olinda. Em 1813, seguiu para Portugal, onde formou-se em direito pela Universidade de Coimbra, em 1819, retornando ao Brasil no mesmo ano. Destacou-se então na política, tornando-se uma das principais figuras do movimento da Independência do Brasil.
Começou a sua carreira política em 1821, na bancada da então província de Pernambuco às Cortes Gerais de Lisboa. Fez parte da Assembleia Nacional Constituinte de 1823 e das primeiras legislaturas brasileiras. Foi ministro do Império, ministro da Justiça e ministro dos Negócios Estrangeiros.
Escolhido por Pernambuco para o Senado em 1837, ano em que, embora adversário político do Pe. Diogo Feijó, foi por este indicado como regente do Império após sua renúncia em 19 de setembro do mesmo ano – escolha que foi confirmada pelo voto popular no ano seguinte. Seu primeiro ministério ficou conhecido como "o ministério das capacidades".
Durante a sua regência, foram fundados o Imperial Colégio Pedro II, o Arquivo Público do Império e o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, sendo deste último, sócio fundador. Permaneceu regente até à maioridade de D. Pedro II.
Foi nove vezes ministro de Estado e por quatro vezes presidiu o Conselho de Ministros.
Diretor da Faculdade de Direito do Recife, em 1827.
No Segundo Reinado, recebeu os seguintes títulos honoríficos: de Visconde com grandeza, por decreto imperial de 1841, e o de Marquês, por decreto imperial de 1854, junto com outros títulos nacionais e estrangeiros.
Tendo mais de 50 anos de vida pública, escreveu vários ensaios sobre assuntos políticos e administrativos, inclusive um Projeto de Constituição para o Império.
MORTE
Está sepultado no Cemitério de São Francisco de Paula no bairro do Catumbi, cidade do Rio de Janeiro.
Fonte: Wikipédia
Formatação: Helio Rubiales
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