No interior da Catedral protegida pela construção de um arco, uma placa de mármore branco, com o seu nome gravado e do rei, ladeados pelo brasão real da Espanha, formando um altar
Local: Catedral de Santa María la Real de la Almudena
Madrid, Provincia de Madrid, Madrid, Spain
PERSONAGEM
Mercedes de Orléans (Madrid, 24 de junho de 1860 – Madrid, 26 de junho de 1878) foi a primeira esposa do rei Afonso XII e Rainha Consorte da Espanha entre de janeiro de 1878 até sua morte seis meses depois. Era filha do príncipe Antônio, Duque de Montpensier e de sua esposa, a infanta Luísa Fernanda da Espanha.
Morreu aos 18 anos.
SINOPSE
Nascida no Palácio Real de Madrid em 24 de junho de 1860.[1] Foi batizada no mesmo dia de seu nascimento, às oito da tarde, e recebeu os nomes de Maria das Mercedes, Isabel, Francisca de Assis, Antônia, Luísa, Fernanda, Filipa, Amália, Cristina, Francisca de Paula, Ramona, Rita, Caetana, Manuela, Joana, Josefa, Joaquina, Ana, Rafaela, Santíssima Trindade, Gaspara, Melquiora, Baltasara, Filomena, Teresa, de Todos os Santos. Seus padrinhos foram seus tios maternos, a rainha Isabel II da Espanha e seu marido Francisco, Duque de Cádis.
Mercedes e Afonso
Era filha de Antônio, Duque de Montpensier, filho do rei Luís Filipe I da França, e da infanta Luísa Fernanda da Espanha, irmã da rainha Isabel II. Passou sua infância em Sevilha, cidade pela qual sentiu uma predileção especial. Durante o período do Sexênio Revolucionário, teve que partir para o exílio. Em dezembro de 1874, a monarquia na Espanha foi restaurada, a rainha Isabel II havia renunciado a seus direitos dinásticos em favor de seu filho Afonso, Príncipe das Astúrias, que foi proclamado rei da Espanha. Mercedes então regressou à Espanha, instalando-se com sua família no Palácio de San Telmo, em Sevilha, que já havia sido a residência da família.
Dois anos antes, em 1872, Mercedes e seu primo, Afonso, Príncipe das Astúrias, haviam iniciado uma relação amorosa, quando ela tinha apenas doze anos. Apesar da oposição de Isabel II ao casamento, devido a hostilidade que mantinha com o duque de Montpensier e a preferência do governo por uma candidata mais adequada (uma das candidatas desejadas foi a princesa Beatriz do Reino Unido, filha da rainha Vitória), a escolha do já convertido rei Afonso XII prevaleceu, sendo o casamento celebrado em 23 de janeiro de 1878 na Basílica de Atocha, em Madrid.
MORTE
O casamento foi breve devido à morte prematura da rainha cinco meses depois, vítima de tifo. Ela faleceu em 26 de junho de 1878 no Palácio Real de Madrid, dois dias após seu aniversário de dezoito anos.
Seu marido ficou ao seu lado o tempo todo. Mercedes foi enterrada em uma capela do Mosteiro do Escorial, não podendo estar no panteão real, reservado apenas para rainhas que tinham filhos. A rainha foi impulsora da construção da Catedral de Almudena, em Madrid, cuja construção começou em 1883. Seus restos mortais foram transferidos para a catedral em 8 de novembro de 2000, em conformidade com o desejo expresso em seu leito de morte.
Viúvo aos vinte e um anos, o rei Afonso XII, inconsolável, mas soberano de um país frágil, foi convencido pelo ministro Antonio Cánovas del Castillo a se casar novamente. A escolha recaiu sobre a irmã mais velha de Maria das Mercedes, Maria Cristina de Orleães-Montpensier, entretanto a princesa faleceu de tuberculose em 1879, antes do casamento, e o rei se casou, alguns meses depois, com a arquiduquesa austríaca Maria Cristina de Habsburgo-Lorena. Posteriormente, a filha primogênita de Afonso XII e Maria Cristina seria nomeada a partir de Maria das Mercedes.
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