“MEMENTO, HOMO, QUIíA PULVIS ES ET IN PULVEREM REVERTERIS. ”

''REVERTERE AD LOCVM TVVM'

'Retornarás de onde vieste'


ARTE TUMULAR

Existe um tipo de arte que poucas pessoas conhecem, a chamada arte tumular. Deixando-se de lado o preconceito e a superstição, encontraremos nos cemitérios, trabalhos esculpidos em granito, mármore e bronze de personalidades que marcaram época. É um verdadeiro acervo escultórico e arquitetônico a céu aberto, guardando os restos mortais de muitas personalidades imortais de nossa história, onde a morte se torna um grande espetáculo da vida neste lugar de maravilhosas obras de arte e de grande valor histórico e cultural. Através da representação, a simbologia de saudades, amor, tristeza, nobreza, respeito, inocência, sofrimento, dor, reflexão, arrependimento, dá sentido às vidas passadas. No cemitério, a arte tumular é uma forma de cultura preservada no silencio e que não deverá ser temida, mas sim contempladas.



PESQUISAR: COLOQUE O NOME DO PERSONAGEM

1 de jul. de 2022

VISCONDE DO RIO BRANCO - José Maria da Silva Paranhos - Arte Tumular - 1684 - Cemitério São Francisco Xavier, Caju, Rio de Janeiro, Brasil

 



Precedido por
Pedro de Alcântara Bellegarde
Ministro da Marinha do Brasil
13 de dezembro de 1853 – 14 de junho de 1855
Sucedido por
João Maurício Wanderley
Precedido por
Antônio Paulino Limpo de Abreu
Ministro das Relações Exteriores do Brasil
14 de junho de 1855 – 4 de maio de 1857
Sucedido por
Caetano Maria Lopes Gama
Precedido por
João Maurício Wanderley
Ministro da Marinha do Brasil
8 de outubro de 1856 – 4 de maio de 1857
Sucedido por
José Antônio Saraiva
Precedido por
Antônio Nicolau Tolentino
Presidente da Província do Rio de Janeiro
30 de outubro de 1858 – 10 de janeiro de 1859
Sucedido por
João de Almeida Pereira Filho
Precedido por
Caetano Maria Lopes Gama
Ministro das Relações Exteriores do Brasil
12 de dezembro de 1858 – 12 de fevereiro de 1859
Sucedido por
João Lins Vieira Cansanção de Sinimbu
Precedido por
Ângelo Moniz da Silva Ferraz
Ministro da Fazenda do Brasil
2 de março de 1861 – 24 de maio de 1862
Sucedido por
José Pedro Dias de Carvalho
Precedido por
Domingos José Nogueira Jaguaribe
Ministro da Guerra do Brasil
7 de março de 1871 – 15 de maio de 1871
Sucedido por
João José de Oliveira Junqueira
Precedido por
José Antônio Pimenta Bueno
Presidente do Conselho de Ministros
7 de março de 1871 – 25 de junho de 1875
Sucedido por
Luís Alves de Lima e Silva
Precedido por
Francisco de Sales Torres Homem
Ministro da Fazenda do Brasil
7 de março de 1871 – 25 de junho de 1875
Sucedido por
João Maurício Wanderley
Precedido por
Lorbeerkranz.png ABL - patrono da cadeira 40
Sucedido por
Eduardo Prado
(fundador)












ARTE TUMULAR
Monumento construído em granito e estatuária em bronze, composto por vário brocos de granito que sustentam uma escultura em bronze de uma figura feminina segurando um ramo de louros representando a gloria. Logo abaixo um relevo do Barão envolvido por uma guirlanda. Na parte central o seu nome nome e datas com letras em bronze. Do lado o seu  brasão nobiliárquicos . É o mesmo túmulo que está sepultado o seu filho o Barão do Rio Branco
Local: Cemitério São Francisco Xavier,  Caju, Rio de Janeiro, Brasil
Fotos: Internet
Descrição tumular: Helio Rubiales



Visconde do Rio Branco
Presidente do Conselho de Ministros 
Período7 de março de 1871
25 de junho de 1875
MonarcaPedro II
Antecessor(a)O Visconde de São Vicente
Sucessor(a)O Duque de Caxias
Ministro da Fazenda
Período7 de março de 1871
25 de junho de 1875
Antecessor(a)O Visconde de Inhomirim
Sucessor(a)O Barão de Cotejipe
Período2 de março de 1861
24 de maio de 1862
Antecessor(a)Ângelo Moniz da Silva Ferraz
Sucessor(a)José Pedro Dias de Carvalho
Ministro das Relações Exteriores
Período16 de julho de 1868
29 de setembro de 1870
Antecessor(a)João Silveira de Sousa
Sucessor(a)José Antônio Pimenta Bueno
Período12 de dezembro de 1858
10 de agosto de 1859
Antecessor(a)Caetano Maria Lopes Gama
Sucessor(a)João Lins Cansanção de Sinimbu
Período14 de junho de 1855
4 de maio de 1857
Antecessor(a)O Visconde de Abaeté
Sucessor(a)Caetano Maria Lopes Gama
Dados pessoais
Nome completoJosé Maria da Silva Paranhos
Nascimento16 de março de 1819
SalvadorBaía de Todos os SantosReino Unido de Portugal, Brasil e Algarves Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves
Morte1 de novembro de 1880 (61 anos)
Rio de JaneiroMunicípio Neutro Brasil
ProgenitoresMãe: Josefa Emerenciana de Barreiros
Pai: Agostinho da Silva Paranhos
Alma materAcademia Real dos Guardas Marinhas
Real Academia de Artilharia, Fortificação e Desenho
EsposaTeresa de Figueiredo Faria
FilhosJosé Maria da Silva Paranhos Júnior

Alfred da Silva Paranhos

ParentescoAntônio da Silva Paranhos (irmão)
PartidoLiberal (1847–1849)
Conservador (1853–1880)
AssinaturaAssinatura de José Maria da Silva Paranhos
Títulos nobiliárquicos
Visconde do Rio Branco20 de junho de 1870
COA Viscount of Rio Branco.svg

PERSONAGEM
José Maria da Silva Paranhos, Visconde do Rio Branco (Salvador, 16 de março de 1819 – Rio de Janeiro, 1 de novembro de 1880), foi um estadista, diplomata, militar e jornalista brasileiro. 
Morreu aos 61 anos.
 
SINOPSE BIBLIOGRÁFICA
Rio Branco nasceu na capital da capitania da Baía de Todos os Santos em uma família rica, porém a maior parte da fortuna foi perdida após a morte de seus pais ainda em sua infância. Foi o pai de José Maria da Silva Paranhos Júnior, Barão do Rio Branco e o avô do jogador de rugby, Paulo do Rio Branco. 

Rio Branco estudou na Academia Real dos Guardas Marinhas e se tornou, em 1841, um aspirante de marinha. Mais tarde, no mesmo ano, foi estudar na Real Academia de Artilharia, Fortificação e Desenho, eventualmente se tornando um instrutor. 

Tornou-se um político do Partido Liberal em vez de continuar sua carreira como militar. Foi eleito deputado provincial do Rio de Janeiro em 1845 e subiu até o poder na província sob a tutelagem de Aureliano de Sousa e Oliveira Coutinho – um político veterano que exercia enorme influência sobre o jovem e inexperiente imperador D. Pedro II. Rio Branco temporariamente abandonou a política depois da queda de Aureliano Coutinho e a subsequente dissolução do Partido Liberal. 

Seu trabalho como jornalista, destacando as ameaças representadas pelos conflitos armados nas repúblicas do rio da Prata, atraiu a atenção de Honório Hermeto Carneiro Leão, Marquês do Paraná, que o convidou a trabalhar como seu secretário em uma missão diplomática no Uruguai. Eles foram bem sucedidos na formação de alianças que eventualmente contribuíram para a queda de Juan Manuel de Rosas, ditador argentino que declarou guerra contra o Brasil. 

Rio Branco se juntou em 1853 ao Partido Conservador de Paraná e mais tarde fez parte do gabinete que o segundo presidiu. Rapidamente cresceu dentro do partido, enquanto vários membros se juntavam ao partido recém criado da Liga Progressista. Rio Branco foi enviado ao Uruguai em 1864 com o objetivo de conseguir um fim diplomático para a Guerra do Uruguai. Mesmo sendo bem sucedido, acabou repentinamente dispensado do cargo. Foi chamado novamente em 1869 e enviado para o Paraguai, desta vez para negociar o fim da Guerra do Paraguai. Seus esforços foram reconhecidos e Pedro II lhe criou o título de Visconde do Rio Branco. 


O Gabinete da Conciliação. Pedro II ao centro, Honório Hermeto  na ponta esquerda e Paranhos na ponta direita

Rio Branco foi nomeado Presidente do Conselho de Ministros (Primeiro-Ministro) em 1871. Foi o presidente que por mais tempo ininterruptamente ocupou o cargo, com seu gabinete sendo o segundo de maior duração na história brasileira. Seu governo ficou marcado por uma época de prosperidade econômica e da adoção de várias reformas necessárias, apesar de provarem-se falhas. A mais importante de suas iniciativas foi a Lei do Ventre Livre, que alforriava crianças nascidas de mulheres escravas. Rio Branco liderou o governo que aprovou a lei e sua promulgação aumentou sua popularidade. Entretanto, seu governo foi pego em uma crise com a Igreja Católica que resultou na expulsão de maçons das irmandades. 

Rio Branco renunciou junto com seu gabinete em 1875 após quatro anos. Sua saúde começou a deteriorar rapidamente depois de uma viagem pela Europa, sendo diagnosticado com câncer de boca. Rio Branco morreu em 1880 e foi muito lamentado. É considerado por muitos historiadores como um dos maiores estadistas do Brasil. 

ULTIMOS DIAS 
O gabinete de Rio Branco estava cada vez mais dividido e seus ministros renunciaram em junho de 1875, tendo servido durante quatro anos. A viabilidade do gabinete tinha sido prejudicada pela Questão Religiosa com a igreja e por uma crise financeira internacional que causou a falência de vários bancos brasileiros. O imperador tentou em vão convencer Rio Branco a continuar como chefe de governo. Ele respondeu em uma carta: "Sabe Vossa Majestade que eu desejo entregar o meu posto a quem melhor possa ocupar. Se não enfermei ainda em público, não é duvidoso que estou cansado". Pedro II não queria nomear o 2.º Visconde do Uruguai como substituto de Rio Branco para impedir que a facção ultraconservadora voltasse ao poder. Assim ele chamou Caxias para liderar um novo gabinete.

O gabinete de Caxias durou por quase três anos até os Liberais assumirem o governo em janeiro de 1878. Rio Branco decidiu fazer uma viagem de um ano pela Europa já que o Partido Conservador tinha se tornado a oposição, passando por vários países. Ele se encontrou com a rainha Vitória do Reino Unido, o rei Humberto I da Itália, o papa Leão XIII e outros líderes. Ele também visitou seu filho mais velho, que na época estava vivendo em Liverpool como cônsul do Brasil. Porém não se encontrou com os netos, não se sabendo se por ter se recusado ou pelo filho não lhes ter apresentado. Rio Branco foi recebido com grandes celebrações por todos os portos que passou assim que voltou para o Brasil: em Recife, sua natal Salvador e por fim chegando em 30 de julho de 1879 no Rio de Janeiro. 

Porém, ele estava morrendo. Os primeiros sintomas de um câncer de boca começaram a aparecer enquanto ainda estava na Europa. Rio Branco era um fumante pesado, diariamente fumando até trinta charutos cubanos importados de Havana especialmente para ele. Ele ainda estava fazendo aparições no parlamento e discursando até julho de 1880, mas depois dessa data não conseguia mais comparecer. Rio Branco mesmo assim manteve-se informado sobre os desenvolvimentos políticos e continuou a comparecer nas reuniões do Conselho de Estado. Anteriormente ele já havia se aposentado como professor em 1877. Ele ainda era capaz de falar sem problemas até o dia 30 de outubro. Seus médicos realizaram várias cirurgias em vão e o câncer acabou se alastrando para sua garganta. Ele sofreu um forte ataque de meningite durante uma noite. Rio Branco disse em um delírio causado pela febre que "Não perturbem a marcha do elemento servil [para seu fim]". Seu último aviso foi ignorado, já que em vez de deixar a escravidão morrer lentamente, seus últimos resquícios foram repentinamente extintos em 1888 pela Lei Áurea, assinada pela princesa Isabel e pelo então presidente do conselho João Alfredo Correia de Oliveira. Rio Branco morreu às 7h05min do dia 1 de novembro de 1880 na cidade do Rio de Janeiro. Suas últimas palavras foram: "Eu confirmarei perante Deus tudo aquilo que afirmei aos homens".

Fonte: wikipédia
Formatação: Helio Rubiales

Nenhum comentário: