“MEMENTO, HOMO, QUIíA PULVIS ES ET IN PULVEREM REVERTERIS. ”

''REVERTERE AD LOCVM TVVM'

'Retornarás de onde vieste'


ARTE TUMULAR

Existe um tipo de arte que poucas pessoas conhecem, a chamada arte tumular. Deixando-se de lado o preconceito e a superstição, encontraremos nos cemitérios, trabalhos esculpidos em granito, mármore e bronze de personalidades que marcaram época. É um verdadeiro acervo escultórico e arquitetônico a céu aberto, guardando os restos mortais de muitas personalidades imortais de nossa história, onde a morte se torna um grande espetáculo da vida neste lugar de maravilhosas obras de arte e de grande valor histórico e cultural. Através da representação, a simbologia de saudades, amor, tristeza, nobreza, respeito, inocência, sofrimento, dor, reflexão, arrependimento, dá sentido às vidas passadas. No cemitério, a arte tumular é uma forma de cultura preservada no silencio e que não deverá ser temida, mas sim contempladas.



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7 de jul. de 2022

MARIA ELEANOR DA SUÉCIA - Arte Tumular - 1685- Riddarholmskyrkan Riddarholmen, Stockholms kommun, Stockholms län, Sweden


 

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Precedido por
Cristina de Holsácia-Gottorp
Rainha Consorte da Suécia
25 de dezembro de 1620
6 de novembro de 1632
Sucedido por
Edviges Leonor de Holsácia-Gottorp





ARTE TUMULAR
No interior da igreja, destaca-se sobre um bloco de mármore avermelhado, uma urna de bronze, ricamente adornada com um Cristo crucificado sobre a urna. Nas laterais o nome, datas e feitos da rainha, os dois lado são ornados com o brasão imperial

Local:   Riddarholmskyrkan Riddarholmen, Stockholms kommun, Stockholms län, Sweden
Fotos Findagrave
Descrição tumular: Helio Rubiales

PERSONAGEM 
Maria Leonor (Königsberg, 11 de março de 1599 – Estocolmo, 28 de março de 1655) foi a esposa do rei Gustavo II Adolfo e Rainha Consorte da Suécia de 1620 até 1632. 
Morreu aos 55 anos.

SINOPSE BIBLIOGRAFICA
Era filha de João Segismundo, Eleitor de Brandemburgo, com sua esposa a duquesa Ana da Prússia. Com Gustavo Adolfo, ela teve uma filha: a rainha Cristina da Suécia. 

Em 1616, Gustavo Adolfo, na altura com vinte-e-dois anos de idade, começou a procurar por uma noiva protestante na Europa. Desde 1613 que tinha tentado obter a permissão da mãe para se casar com Ebba Brahe, uma nobre sueca, mas tal nunca aconteceu e o rei viu-se forçado a abandonar os seus planos, apesar de continuar apaixonado por ela. Recebeu relatos e descrições muito lisonjeiros sobre as qualidades físicas e mentais da bonita princesa Maria Leonor de dezassete anos. 

O príncipe-eleitor João Segismundo de Brandemburgo gostava da ideia da sua filha se casar com o rei sueco, mas estava muito doente depois de ter sofrido uma apoplexia no outono de 1617. A sua determinada esposa prussiana mostrou-se contra este pretendente sueco, uma vez que a Prússia era um território polaco e o rei da Polónia, Segismundo III Vasa, ainda não tinha esquecido a perda da Suécia para o pai de Gustavo Adolfo, o rei Carlos IX. 

 Além de Gustavo, Maria Leonor era ainda cortejada pelo jovem príncipe Guilherme de Orange-Nassau, Vladislau Vasa da Polónia, o duque Adolfo Frederico de Mecklemburgo e até o futuro rei Carlos I de Inglaterra. O irmão de Maria Leonor, Jorge Guilherme, ficou muito lisonjeado com a proposta do príncipe-herdeiro britânico e sugeriu que a sua irmã mais nova, Catarina, seria uma esposa muito mais adequada para o rei da Suécia. No entanto, para o rei, conseguir a mão de Maria Leonor era uma questão de honra. Já tinha mandado redecorar aposentos no seu castelo em Estocolmo e tinha começado a fazer planos para viajar até Berlim para apresentar o seu pedido em pessoa, quando chegou uma carta da mãe de Maria Leonor. A princesa-eleitora pedia de forma muito clara que a mãe de Gustavo impedisse esta viagem, já que esta "podia ser prejudicial para os interesses de Brandemburgo tendo em conta o estado de guerra que existe neste momento entre a Suécia e a Polónia". Escreveu também que o seu marido "está afetado pela doença que não se pode convencê-lo a aceitar seja o que for, mesmo se significasse a destruição do país". Foi uma recusa que roçou o insulto.

MORTE
Marie Eleonora passou a vida na solidão. Suas despesas de subsistência foram garantidas pelo novo rei Carlos X. Gustav até sua morte, que ocorreu em 18 de março de 1655 em Estocolmo. Seus restos mortais foram enterrados em uma igreja em Riddarholmen, o local de descanso final dos reis suecos, ao lado de seu marido Gustav II. Adolfo

Fonte: wikipedia
Formatação: Helio Rubiales

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