“MEMENTO, HOMO, QUIíA PULVIS ES ET IN PULVEREM REVERTERIS. ”

''REVERTERE AD LOCVM TVVM'

'Retornarás de onde vieste'


ARTE TUMULAR

Existe um tipo de arte que poucas pessoas conhecem, a chamada arte tumular. Deixando-se de lado o preconceito e a superstição, encontraremos nos cemitérios, trabalhos esculpidos em granito, mármore e bronze de personalidades que marcaram época. É um verdadeiro acervo escultórico e arquitetônico a céu aberto, guardando os restos mortais de muitas personalidades imortais de nossa história, onde a morte se torna um grande espetáculo da vida neste lugar de maravilhosas obras de arte e de grande valor histórico e cultural. Através da representação, a simbologia de saudades, amor, tristeza, nobreza, respeito, inocência, sofrimento, dor, reflexão, arrependimento, dá sentido às vidas passadas. No cemitério, a arte tumular é uma forma de cultura preservada no silencio e que não deverá ser temida, mas sim contempladas.



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18 de nov. de 2017

VICTOR EMMANUEL II - Arte Tumular - 1166 - Pantheon Church Rome, Città Metropolitana di Roma Capitale, Lazio, Italy



Vítor Emanuel II da Itália
Casa de Saboia
14 de março de 1820 – 9 de janeiro de 1878
Precedido por
Carlos Alberto
Coat of arms of the Kingdom of Sardinia (1848).svg
Rei da Sardenha
23 de março de 1849 – 17 de março de 1861
Unificação Italiana
Unificação ItalianaCoat of arms of the Kingdom of Italy (1890).svg
Rei da Itália
17 de março de 1861 – 9 de janeiro de 1878
Sucedido por
Humberto I



Panteon Italiano
Panteão (em latim: Pantheon) é um edifício em Roma, Itália, encomendado por Marco Vipsânio Agripa durante o reinado do imperador Augusto (r. 27 a.C.–14 d.C.) e reconstruído por Adriano (r. 117–138) por volta de 126. Sua planta é circular com um pórtico de grandes colunas coríntias de granito (oito na primeira fila e dois grupos de quatro na segunda) suportando um frontão. Um vestíbulo retangular liga o pórtico à rotunda, que está coberta por uma enorme cúpula de caixotões de concreto encimada por uma abertura central (óculo) descoberta. Quase dois mil anos depois de ter sido construído, esta cúpula é ainda hoje a maior cúpula de concreto não reforçado do mundo. A altura até o óculo e o diâmetro da circunferência interior são idênticos, 43.3 metros. É uma das mais bem preservadas estruturas romanas antigas e permaneceu em uso por toda a sua história. Localizado na Piazza della Rotonda, o Panteão tem sido utilizado como uma igreja, dedicada à "Santa Maria e os Mártires" chamada oficialmente de Santa Maria dei Martiri (em latim: Sancta Maria ad Martyres) e informalmente de Santa Maria Rotonda desde o século VII. É uma basílica menor da Igreja Católica e foi uma diaconia até 1929.

Entrada do Panteon

Túmulo




ARTE TUMULAR
O segundo nicho abriga um afresco do século XV da escola toscana da "Coroação da Virgem". Na segunda capela, originalmente dedicada ao Espírito Santo, está o túmulo do rei Vítor Emanuel II (m. 1878). Uma competição foi realizada para decidir qual o arquiteto que iria decorá-la, vencida por Manfredo Manfredi, que iniciou seus trabalhos em 1885. Giuseppe Sacconi participou e perdeu, mas iria depois projetar o túmulo de Umberto I, na capela oposta. O túmulo consiste de uma grande placa de bronze encimada por uma águia romana e o brasão da Casa de Saboia. A lamparina dourada acima do túmulo queima em homenagem a Vítor Emanuel III, que morreu no exílio em 1947.



Local: Pantheon Church Rome, Città Metropolitana di Roma Capitale, Lazio, Italy
           GPS Latitude: 41.8986, Longitude: 12.4768
Descrição tumular: Helio Rubiales
    
Vítor Emanuel II
Rei da Sardenha
Reinado23 de março de 1849
17 de março de 1861
Antecessor(a)Carlos Alberto
Rei da Itália
Reinado17 de março de 1861
9 de janeiro de 1878
SucessorHumberto I
EsposaAdelaide da Áustria
DescendênciaMaria Clotilde de Saboia
Humberto I da Itália
Amadeu I da Espanha
Otão, Duque de Montferrat
Maria Pia de Saboia
CasaSaboia
Nome completo
Vittorio Emanuele Maria Alberto Eugenio Ferdinando Tommaso di Savoia
Nascimento14 de março de 1820
Palácio CarignanoTurimSardenha
Morte9 de janeiro de 1878 (57 anos)
Palácio do QuirinalRomaItália
EnterroPanteãoRomaItália
ReligiãoCatolicismo
PaiCarlos Alberto da Sardenha
MãeMaria Teresa da Áustria

 PERSONAGEM
Vítor Emanuel II (Turim, 14 de março de 1820 – Roma, 9 de janeiro de 1878), também chamado pelos italianos de "Pai da Pátria", foi o Rei da Sardenha de 23 de março de 1849 até 17 de março de 1861, quando unificou a Península Itálica em um único estado, continuando a partir de então a reinar como Rei da Itália até sua morte. Era filho do rei Carlos Alberto da Sardenha e sua esposa a arquiduquesa Maria Teresa da Áustria.

SINOPSE BIBLIOGRÁFICA
NASCIMENTO
Vítor Emanuel II, da Casa de Saboia, nasceu em Turim, no Piemonte. Primogênito de Carlos Alberto de Savoia-Carignano e de Maria Teresa de Hasburgo-Lorena (em italiano, Maria Teresa d'Asburgo-Lorena), casou-se aos 22 anos com sua prima Maria Adelaide, filha do arquiduque Rainier de Áustria.

REI DA SARDENHA
Quando estourou a primeira guerra de independência comandou uma divisão da reserva do exército. Na batalha de Goito (30 de maio de 1848) conduziu pessoalmente a companhia "Guardia" ao ataque e foi ferido. Depois da batalha de Novara e da abdicação de Carlos Alberto (23 de março de 1849), sucedeu ao seu pai como rei da Sardenha num momento difícil para o país.

Não tendo condições de continuar a guerra, Vítor Emanuel II teve que assinar o armistício de Vignale (24 de março de 1849) com o marechal austríaco Radetzky. Se o exército foi posto a dura prova pela derrota, a situação interna do reino não era melhor, estremecido também por uma revolta republicana em Gênova (abril de 1849). A maior dificuldade política encontrava-se na hostilidade da Câmara dos Deputados (a maioria democrática) para ratificar o tratado de paz com a Áustria.

Para superar a oposição da câmara, Vítor Emanuel II chegou ao limite extremo da honestidade constitucional anunciando o decreto de Moncalieri (20 de novembro de 1849) com que dissolvia o parlamento e convocava novas eleições. A convocação real conseguiu o seu efeito no Piemonte. Assinada a paz com a Áustria pode dedicar-se a solução dos grandes problemas internos, primeiro entre todos o da consolidação do regime constitucional.

Vítor Emanuel II era propenso a exercer a autoridade régia além dos limites do estatuto, mas provou a sua lealdade constitucional proclamando as leis "Siccardi" contra os privilégios do clero. Todavia o monarca também foi induzido a recorrer a estes instrumentos pela firme postura do governo presidido por Massimo D'Azeglio.

No mês de novembro de 1852, Camillo Benso, Conde de Cavour sucedeu a D'Azeglio. O relacionamento de Vítor Emanuel II com Cavour nem sempre foi cordial e fácil, porque o "grande ministro" não hesitava em expor ao rei seus pontos de vista que nem sempre estavam de acordo com aqueles do soberano. Mas geralmente, o monarca seguiu as linhas gerais da política de Cavour, com o desejo de restaurar a fama do seu exército, como no caso da intervenção na Crimeia. Para aumentar o prestígio e o domínio da sua casa aprovou a aliança com Napoleão III, com quem ele compartilhava um certo gosto pela política secreta.




REI DA ITÁLIA
Os anos de 1858 até 1861 foram os mais favoráveis ao reino de Vítor Emanuel II. No mês de abril de 1859 partiu para a guerra contra a Áustria, e menos de dois anos depois era proclamado o Reino de Itália com Vítor Emanuel como soberano. Certamente, para a rápida ascensão do monarca, contribuiu em muito a obra do Conde de Cavour e de Giuseppe Garibaldi que, com a Expedição dos Mil, deu a Vítor Emanuel II o Reino das Duas Sicílias. Mas deve-se reconhecer que naqueles anos decisivos ele esteve decididamente solidário com a causa da unidade nacional.

A terceira guerra de independência (1866) trouxe o Vêneto para a coroa, mas sem aquela vitória militar que o rei desejava. Para completar a unidade da Itália faltava ainda Roma. Quando, no verão de 1870, estourou a guerra franco-prussiana, Vitor Emanuel II era mais propenso a correr em socorro do imperador francês Napoleão III, o antigo companheiro de armas e de intrigas, mas cedeu à vontade de seus ministros que quiseram se aproveitar da ocasião favorável para tomar Roma, então sob domínio do Papa, com apoio de tropas francesas. O rei tomou Roma, que tornou-se então capital do Reino de Itália.[1] Porém do mesmo modo que não se adaptou em Florença, que tinha sido escolhida para ser capital depois da Convenção de Setembro (1864), não se adaptou também em Roma. Nunca morou no pálacio Quirinal preferindo o retiro em uma residência mais modesta, juntamente com a esposa morganática Rosa Vercellana, posteriormente condessa de Mirafiori.



Concluído o período heroico do Risorgimento, o rei era, em certo sentido, um sobrevivente, como muitos outros protagonistas do pátrio resgate. Em 1876, viu sair do governo, por voto contrário do parlamento, a direita histórica de onde vieram seus ministros mais hábeis e seus mais confiáveis conselheiros. Respeitoso das indicações do parlamento, chamou ao governo a esquerda. Isto aconteceu no ano de sua morte.

MORTE
 Victor Emmanuel morreu em Roma em 1878, depois de se encontrar com os enviados do Papa Pio IX , que haviam revertido a excomunhão e receberam os últimos ritos . Ele foi enterrado no Panteão . Seu sucessor foi seu filho Umberto I

Fonte: pt.wikipedia.org
Formatação: Helio Rubiales

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