“MEMENTO, HOMO, QUIíA PULVIS ES ET IN PULVEREM REVERTERIS. ”

''REVERTERE AD LOCVM TVVM'

'Retornarás de onde vieste'


ARTE TUMULAR

Existe um tipo de arte que poucas pessoas conhecem, a chamada arte tumular. Deixando-se de lado o preconceito e a superstição, encontraremos nos cemitérios, trabalhos esculpidos em granito, mármore e bronze de personalidades que marcaram época. É um verdadeiro acervo escultórico e arquitetônico a céu aberto, guardando os restos mortais de muitas personalidades imortais de nossa história, onde a morte se torna um grande espetáculo da vida neste lugar de maravilhosas obras de arte e de grande valor histórico e cultural. Através da representação, a simbologia de saudades, amor, tristeza, nobreza, respeito, inocência, sofrimento, dor, reflexão, arrependimento, dá sentido às vidas passadas. No cemitério, a arte tumular é uma forma de cultura preservada no silencio e que não deverá ser temida, mas sim contempladas.



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4 de out. de 2017

CLAUDE BERNARD - Arte Tumular -1150 - Cimetière du Père Lachaise Paris City of Paris Île-de-France, France-







ARTE TUMULAR
Túmulo de granito em formato retangular com o seu nome e datas gravados em relevo na parte frontal 

Local: Cimetière du Père Lachaise Paris City of Paris Île-de-France, France
           Plot: Division 20, #2
Fotos: Find a Grave
Descrição tumular: Helio Rubiales


Claude Bernard
Nascimento12 de julho de 1813
Saint-Julien
Morte10 de fevereiro de 1878 (64 anos)
Paris
NacionalidadeFrança Francês
PrêmiosMedalha Copley (1876)
InstituiçõesMuseu Nacional de História Natural (França)
Campo(s)Fisiologia





PERSONAGEM
Claude Bernard (Saint-Julien, 12 de Julho de 1813 — Paris, 10 de Fevereiro de 1878) foi um médico e fisiologista francês. O historiador da ciência I. Bernard Cohen da Universidade de Harvard denominou-o "um dos maiores homens de ciência de todos os tempos". É conhecido fundamentalmente pela criação da medicina experimental/baseada em evidências.
Morreu aos 64 anos de idade.

SINOPSE BIBLIOGRÁFICA
Depois de estudar farmácia, tem êxito no teatro como dramaturgo, mas reorienta os seus estudos para a medicina. Licencia-se em 1843. Dedicou a sua carreira à fisiologia, e foi professor no Collège de France, na Sorbonne primeiro, e depois no Museu Nacional de História Natural. Estudou a homeostasia (constância do meio interior) por volta de 1860. Em 1865, escreveu sua memorável obra Introduction à l’étude de la médicine experimentale (Introdução ao estudo da medicina experimental). Foi eleito para a Academia Francesa em 1868 (ocupando a Cadeira 29) e recebeu a Medalha Copley de 1876. É considerado um dos principais iniciadores da linha experimental hipotético-dedutiva, frequentemente formalizada como OHERIC: Observação - Hipótese - Experiência - Resultado - Interpretação - Conclusão. Por outro lado, trata-se de uma linha incompleta com respeito à que se apresenta na Medicina Experimental. Nela faltam duas etapas fundamentais. Não se pode colocar uma hipótese sem haver colocado o problema' que há que resolver previamente, posto que uma hipótese é uma possível resposta a uma interrogação suscitada por uma observação. A experiência prova a consequência verificável da hipótese. Algumas das suas obras são de livre acesso (V. fac-simile em francês). A Universidade de Lyon I ostenta o seu nome (Université Claude Bernard Lyon I).

MORTE
 Quando morreu em 10 de fevereiro de 1878, recebeu um funeral público - uma honra que nunca antes foi concedida pela França a um homem de ciência.  Ele foi enterrado no cemitério do Père Lachaise em Paris.

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