“MEMENTO, HOMO, QUIíA PULVIS ES ET IN PULVEREM REVERTERIS. ”

''REVERTERE AD LOCVM TVVM'

'Retornarás de onde vieste'


ARTE TUMULAR

Existe um tipo de arte que poucas pessoas conhecem, a chamada arte tumular. Deixando-se de lado o preconceito e a superstição, encontraremos nos cemitérios, trabalhos esculpidos em granito, mármore e bronze de personalidades que marcaram época. É um verdadeiro acervo escultórico e arquitetônico a céu aberto, guardando os restos mortais de muitas personalidades imortais de nossa história, onde a morte se torna um grande espetáculo da vida neste lugar de maravilhosas obras de arte e de grande valor histórico e cultural. Através da representação, a simbologia de saudades, amor, tristeza, nobreza, respeito, inocência, sofrimento, dor, reflexão, arrependimento, dá sentido às vidas passadas. No cemitério, a arte tumular é uma forma de cultura preservada no silencio e que não deverá ser temida, mas sim contempladas.



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19 de mar. de 2012

ANTÔNIO CARLOS RIBEIRO DE ANDRADA E SILVA - Arte Tumular - 748 - Panteão dos Andradas, Cidade de Santos, São Paulo, Brasil










 

ARTE TUMULAR

Assim que se entra no Panteão, segue-se por um vestibulo que leva a uma sala ligeiramente escurecida com o piso revestido com mármores de diferentes cores e formosos desenhos. Com as paredes revestidas com mármore verde, onde se abrem três nichos com as urnas das cinzas dos três irmãos Andradas ( Antônio Carlos, Martim Francisco e o padre Patrício Manuel)
No alto do paramento de mármore destacam-se vários paineís de bronze em baixo relevo, representando fatos e feitos da sua vida. Na parte central encostado na parede, ladeado por um gradil de bronze, destaca-se a representação do túmulo de Jose Bonifácio, um conjunto escultórico em mármore e bronze. Sobre uma base tumular repousa deitado uma escultura sua em mámore branco com as mãos sobre o peito. Da cintura para baixo está coberto por um manto em bronze.Uma parede entre duas colunas representa a cabeceira tumular, ladeada pelas bandeiras do Brasil e da Cidade de Santos. Encimando o conjunto uma guirlanda de bronze, simbolo que representa a vitória e destaques na vida.
Autor da escultura: Rodolpho Bernardelli (1887/88)
Local: : Panteão dos Andradas, Cidade de Santos, São Paulo, Brasil
Praça Barão do Rio Branco 16
Fotos: Guilherme Primo, Prefeitura de Santos
Descrição Tumular: Helio Rubiales
Local: Panteão dos Andradas, Santos , São Paulo

PERSONAGEM
Antônio Carlos Ribeiro de Andrada Machado e Silva (Santos, 1 de novembro de 1773 — 5 de dezembro de 1845) foi um juiz de fora, desembargador e político brasileiro. Usava freqüentemente na época da Independência, em seus artigos em jornais, o pseudônimo «Philagiosetero». Adotou o nome parlamentar de "Andrada Machado".
Morreu aos 72 anos de idade.
SINOPSE BIBLIOGRÁFICA
Era filho de Bonifácio José Ribeiro de Andrada, comerciante em Santos, e de Maria Bárbara da Silva, irmão dos igualmente famosos José Bonifácio de Andrada e Silva e Martim Francisco Ribeiro de Andrada.
Diplomou-se pela Universidade de Coimbra em Filosofia e Direito. Foi juiz de fora em Santos e Ouvidor em Olinda. Esteve no cárcere por quatro anos por causa de sua participação na Revolução Pernambucana de 1817.
Foi deputado na Assembleia Constituinte de Lisboa, em 1821, onde defendeu corajosamente a autonomia brasileira e recusou-se a assinar a constituição do Reino que rebaixava o Brasil à situação de colônia. Depois, com Nicolau dos Campos Vergueiro e seu irmão José Bonifácio, foram representantes de São Paulo àAssembleia Constituinte brasileira, em 1823. Foi o autor do primeiro projeto de Constituição para o Brasil, que não chegou a ser votado por ter sido dissolvida a Constituinte pelo Imperador D. Pedro I.
Orador eloquente e combativo, a sua decidida postura nacionalista na Constituinte levou ao rompimento político com Pedro I em 1823, o que teve como preço a sua prisão e o exílio juntamente com os seus irmãos José Bonifácio e Martim Francisco após a dissolução da Assembleia. Asilou-se na França. Retornou ao Brasil em 1828 e em 1832 foi nomeado ministro plenipotenciário do Brasil em Londres, porém recusou o cargo. Retornou à Europa em 1833, segundo alguns para tentar trazer D.Pedro I de volta ao Brasil.
Após voltar ao Brasil, em 1838, foi eleito deputado geral por São Paulo, para a legislatura de 1838-1842. Nesta época liderou o "movimento da maioridade" de D. Pedro II; em 21 de julho de 1840 apresentou na Câmara projeto declarando o Imperador "maior desde já", o que desencadeia a crise política e o "golpe da maioridade" do que resulta a entronização do Imperador em 23 de julho, fato que põe fim ao período regencial.
Foi o Ministro do Império (primeiro-ministro) no chamado ministério da maioridade (1840), re-eleito deputado geral em outras legislaturas esenador do Império do Brasil em 1845 pela província de Pernambuco. Foi agraciado com a grão-cruz da Imperial Ordem do Cruzeiro.
MORTE
Foi sepultado no Mosteiro de São Bento, no Rio de Janeiro  Posteriormente foi transferido para o Panteão dos Andradas na cidade de Santos, São Paulo.
Fonte: pt.wikipedia.org
Formatação: Helio Rubiales

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