“MEMENTO, HOMO, QUIíA PULVIS ES ET IN PULVEREM REVERTERIS. ”

''REVERTERE AD LOCVM TVVM'

'Retornarás de onde vieste'


ARTE TUMULAR

Existe um tipo de arte que poucas pessoas conhecem, a chamada arte tumular. Deixando-se de lado o preconceito e a superstição, encontraremos nos cemitérios, trabalhos esculpidos em granito, mármore e bronze de personalidades que marcaram época. É um verdadeiro acervo escultórico e arquitetônico a céu aberto, guardando os restos mortais de muitas personalidades imortais de nossa história, onde a morte se torna um grande espetáculo da vida neste lugar de maravilhosas obras de arte e de grande valor histórico e cultural. Através da representação, a simbologia de saudades, amor, tristeza, nobreza, respeito, inocência, sofrimento, dor, reflexão, arrependimento, dá sentido às vidas passadas. No cemitério, a arte tumular é uma forma de cultura preservada no silencio e que não deverá ser temida, mas sim contempladas.



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14 de fev. de 2012

NERO CÉSAR ' IMPERADOR - Arte Tumular - 699 - Mausoleum of Augustus,Rome, Lazio, Italy










Precedido por :
Cláudio
Imperador romano
5468
Sucedido por :
Galba





Reconstrução gráfica

ARTE TUMULAR
MAUSOLÉU DE AUGUSTUS
O Mausoléu de Augustus foi um grande túmulo construído pelo imperador romano Augusto em 28 aC, no Campus Martius em Roma. O mausoléu ainda está aberto aos turistas, localizado na Piazza Augusto Imperatore, embora os estragos do tempo e descuido viraram ruínas.
O mausoléu foi um dos primeiros projetos iniciado por Augusto na cidade de Roma após a vitória de Augusto na batalha de Actium em 31 aC. O mausoléu era de formato circular sobre um plano, consistindo de vários anéis concêntricos de terra e tijolo, plantados com ciprestes e tampado por um telhado cónico e uma estátua de Augusto. Obeliscos de granito rosa ladeavam a entrada arqueada do mausoléu. A construção media 90 metros de diâmetro por 42 metros de altura.
Local: Mausoleum of Augustus,Rome, Lazio, Italy
GPS (lat/lon): 41.90611, 12.47639
Fotos: wikimedia.commons
Descrição: Helio Rubiales

Nero
Imperador Romano
Reinado13 de outubro de 54
9 de junho de 68
PredecessorCláudio
SucessorGalba
CônjugesCláudia Otávia
Popeia Sabina
Estacília Messalina
Esporo
Pitágoras
DescendênciaCláudia Augusta
DinastiaJúlio-Claudiana
Nome completoNero Cláudio César Augusto Germânico
Nome de nascimentoLúcio Domício Enobarbo
Nascimento15 de dezembro de 37
ÂncioItáliaImpério Romano
Morte9 de junho de 68 (30 anos)
RomaItáliaImpério Romano
EnterroMausoléu dos Domícios EnobarbosRomaItália
PaiCneu Domício Enobarbo
Cláudio (adotivo)
MãeAgripina Menor
ReligiãoPaganismo romano
PERSONAGEM
Nero Cláudio César Augusto Germânico (em latim Nero Claudius Cæsar Augustus Germanicus; Anzio, 15 de dezembro de 37 d.C. — Roma, 9 de junho de 68), foi um imperador romano que governou de 13 de outubro de 54 até a sua morte, a 9 de junho de 68. O último imperador da dinastia júlio-claudiana.
Morreu aos 30 anos de idade.



SINOPSE BIBLIOGRÁFICA
Nascido com o nome de Lúcio Domício Enobarbo, era descendente de uma das principais famílias romanas, pelo pai Cneu Domício Enobarbo e da família imperial Júlio-Claudiana através da mãe Agripina, a Jovem, filha de Germânico e neta de César Augusto. Ascendeu ao trono após a morte do seu tio Cláudio, que o nomeara o seu sucessor.

Durante o seu governo, focou-se mormente na diplomacia e no comércio, e tentou aumentar o capital cultural do Império. Ordenou a construção de diversos teatros e promoveu os jogos e provas atléticas. Diplomática e militarmente, o seu reinado caracterizou-se pelo sucesso contra o Império Parto, a repressão da revolta dos britânicos (60–61) e uma melhora das relações com Grécia. Em 68 ocorreu um golpe de estado de vários governadores, após o qual, aparentemente, foi forçado a suicidar-se.

O reinado de Nero é associado habitualmente à tirania e à extravagância. É recordado por uma série de execuções sistemáticas, incluindo a da sua própria mãe e o seu meio-irmão Britânico, e sobretudo pela crença generalizada de que, enquanto Roma ardia, ele estaria compondo com a sua lira, além de ser um implacável perseguidor dos cristãos. Estas opiniões são baseadas primariamente nos escritos dos historiadores Tácito, Suetônio e Dião Cássio. Poucas das fontes antigas que sobreviveram o descrevem dum modo favorável, embora haja algumas que relatam a sua enorme popularidade entre o povo romano, sobretudo no Oriente.

A fiabilidade das fontes que relatam os tirânicos atos de Nero é atualmente controversa. Separar a realidade da ficção, em relação às fontes antigas, pode resultar impossível.

JUVENTUDE
Nero nasceu a 15 de dezembro de 37 com o nome de Lúcio Domício Enobarbo em Antium (atual Anzio),perto de Roma. Era o único filho de Cneu Domício Enobarbo e Agripinila, irmã do imperador Calígula.

O seu pai era neto de Cneu Domício Enobarbo e Emília Lépida através do seu filho Lúcio Domício Enobarbo. Cneu era neto de Marco Antônio e Octávia a Menor através da sua filha Antônia a Maior. Por Octávia era portanto sobrinho de César Augusto. O pai servira como pretor e como membro da guarda pessoal de Calígula durante a viagem do futuro imperador para Oriente. Segundo Suetônio, o pai de Nero era um assassino e o imperador Tibério acusou-o de traição, adultério e incesto. Somente a morte do próprio Tibério fez com que se livrasse daquelas acusações. Cneu faleceu de um edema em 39, quando Nero contava apenas dois anos de idade.

A sua mãe, Agripinila (também conhecida como Agripina Minor), era bisneta de Augusto e da sua esposa Escribônia através da sua filha Júlia Augusta e do seu marido Marco Vipsânio Agripa. O pai de Agripinila, Germânico, era neto da esposa de Augusto, Lívia por um lado e de Marco Antônio e Octávia por outro. Germânico era ademais filho adotivo de Tibério. Uma série de antigos historiadores acusam a mãe de Nero de assassinar o seu próprio marido, o imperador Cláudio.

ASCENSÃO AO PODER
As possibilidades de que Nero ascendesse ao trono eram muito escassas, pois o seu tio materno, Calígula, começou o seu reinado com a idade de 24 anos, tempo mais que suficiente para ter e nomear os seus próprios herdeiros. Além disso, a sua mãe perdeu o favor de Calígula e após a morte do seu esposo em 39 esteve no exílio. Calígula administrou a herança de Nero e enviou-a à sua tia Domícia Lépida.  Antes que Calígula começasse sequer os preparativos para a sua sucessão, foi assassinado junto com sua esposa Milônia Cesônia e a sua filha Júlia Drusila em 41. O assassinato de Calígula elevou ao trono o tio do finado imperador, Cláudio quem, uma vez no poder, permitiu Agripinila regressar do desterro. Cláudio estivera casado em duas ocasiões antes de contrair matrimônio com Messalina. Fruto deste matrimônio nasceram Cláudio Druso (morto durante a adolescência)[e uma filha. Com Messalina teve dois filhos, Cláudia Octávia e Britânico. Cláudio, no entanto, teve de assassinar Messalina após o complô que esta urdiu para derrocá-lo. Em 49, Cláudio casou-se por quarta vez com Agripinila. Para apoiar-se politicamente num herdeiro, Cláudio adotou Nero em 50, passando este a chamar-se Cláudio Nero César Druso. Ao ser mais velho que o seu meio-irmão Britânico, Nero tornou-se herdeiro do trono. Nero foi proclamado adulto com a idade de 14 anos. Foi nomeado procônsul e entrou pela primeira vez no senado, além de dissertar frente à Câmara. Realizou as suas primeiras aparições públicas junto a Cláudio, e apareceu nas moedas emitidas durante o governo do seu tio como o seu sucessor. Casou-se com a sua meia-irmã Cláudia Octávia.

IMPERADOR
Quando Cláudio morreu em 54, Nero ascendeu ao trono como o seu imediato sucessor. Embora existam discrepâncias entre os antigos relatos sobre a morte de Cláudio, muitos destes apontam para Agripina como a assassina, alegando que a mãe de Nero o envenenara. Contudo, não existem provas contundentes de tal acusação.

Nero tornou-se imperador aos 16 anos de idade, sendo portanto muito jovem ainda. Segundo diversas fontes antigas, foi fortemente influenciado pela sua mãe durante a primeira etapa do seu reinado, pelo seu tutor Sêneca e pelo Prefeito do pretório, Sexto Afrânio Burro. Os primeiros anos do seu reinado são conhecidos como exemplo de boa administração nos quais os assuntos do Império foram tratados de maneira efetiva e o senado gozou de influência e poder nos assuntos do Estado.

 Contudo, rapidamente surgiram problemas devido à competição entre a influência da sua mãe e a dos seus assessores, Sêneca e Burro.
Em 54, Agripinila tratou de se sentar junto ao seu filho enquanto este parlamentava com um delegado armênio, mas Sêneca deteve-a para evitar uma cena escandalosa.

 Quando Britânico, filho do finado imperador Cláudio chegou à idade de 14 anos, Nero considerou-o como uma ameaça para o seu poder.[30] Segundo Tácito, Agripinila aguardava que, com o seu apoio, Britânico se tornasse herdeiro ao trono acima de Nero. Contudo, o jovem morreu repentina e suspeitosamente em 12 de fevereiro de 55, o dia anterior à sua proclamação como adulto.Segundo Nero, Britânico morreu de um ataque epiléptico, mas todos os historiadores antigos acusam Nero de envenená-lo com o vinho. Após a morte de Britânico, Octávia e Nero expulsaram Agripinila da residência imperial


MORTE
No fim de 67 ou princípios de 68, Caio Júlio Víndice, governador da Gállia Lugdunensis, rebelou-se contra a política fiscal de Nero.O imperador enviou Lúcio Vergínio Rufo, governador da Germânia Superior, a sufocar a revolta e Víndex, com o objetivo de solicitar aliados, pediu apoio a Galba, governador da Hispânia Tarraconense. Vergínio Rufo, porém, derrotou Víndice e este suicidou-se, enquanto Galba, pela sua vez, acabou sendo declarado inimigo público.
Nero recuperara o controle militar do império, mas isto foi utilizado na sua contra pelos seus inimigos em Roma. Em junho de 68, o senado votou que Galba fosse proclamado como imperador e declarou Nero inimigo público. utilizando para isso a Guarda Pretoriana, que fora subornada, e ao seu prefeito Ninfídio Sabino, que ambicionava tornar-se imperador.

Segundo Suetônio, Nero fugiu de Roma através da Via Salária. Contudo, apesar de ter fugido, Nero preparou-se para se suicidar com ajuda do seu secretário Epafrodito, que o apunhalou quando um soldado romano se aproximava. Segundo Dião Cássio, as últimas palavras de Nero demonstraram o seu amor pelas artes-
“ Que artista falece comigo!.” 
Com a sua morte desapareceu a Dinastia júlio-claudiana e o império submergiu-se numa série de guerras civis conhecidas como o Ano dos quatro imperadores.
Fonte: pt.wikipedia.org
Formatação: Helio Rubiales





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