“MEMENTO, HOMO, QUIíA PULVIS ES ET IN PULVEREM REVERTERIS. ”

''REVERTERE AD LOCVM TVVM'

'Retornarás de onde vieste'


ARTE TUMULAR

Existe um tipo de arte que poucas pessoas conhecem, a chamada arte tumular. Deixando-se de lado o preconceito e a superstição, encontraremos nos cemitérios, trabalhos esculpidos em granito, mármore e bronze de personalidades que marcaram época. É um verdadeiro acervo escultórico e arquitetônico a céu aberto, guardando os restos mortais de muitas personalidades imortais de nossa história, onde a morte se torna um grande espetáculo da vida neste lugar de maravilhosas obras de arte e de grande valor histórico e cultural. Através da representação, a simbologia de saudades, amor, tristeza, nobreza, respeito, inocência, sofrimento, dor, reflexão, arrependimento, dá sentido às vidas passadas. No cemitério, a arte tumular é uma forma de cultura preservada no silencio e que não deverá ser temida, mas sim contempladas.



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25 de ago. de 2011

JOSIP BROZ TITO - Arte tumular - 591 - House of Flowers Mausoleum ,Belgrade, City of Belgrade (Grad Beograd), Serbia.





ARTE TUMULAR
Base tumular em mármore branco com tampo também em mármore em linhas retas, com o seu nome e datas em letras de bronze.
Local: House of Flowers Mausoleum ,Belgrade, City of Belgrade (Grad Beograd), Serbia.
Fotos: Jelena, David Macfarlane.
Descrição tumular: Helio Rubiales
PERSONAGEM
Josip Broz Tito (Kumrovec, 7 de maio de 1892 — Liubliana, 4 de maio de 1980) foi líder dos partisans durante a Segunda Guerra Mundial e mais tarde presidente da Iugoslávia durante grande parte da existência do país. Após a sua morte desencadeou-se uma grande guerra civil e desmembramento das repúblicas.
Morreu aos 87 anos de idade.
BIOGRAFIA
Nascido Josip Broz no território croata, foi primeiro-ministro iugoslavo entre 29 de novembro de 1945 e 14 de janeiro de 1953 e presidente entre 14 de janeiro de 1953 e 4 de maio de 1980. Durante a Primeira Guerra Mundial, serviu na infantaria austro-húngara e foi feito prisioneiro na Rússia. Escapou e lutou pela Revolução Russa. Depois de retornar à Iugoslávia, envolveu-se com o Partido Comunista e esteve preso por seis anos. Após a invasão alemã da Iugoslávia (1941), Tito organizou as forças guerrilheiras na Frente de Libertação Nacional, tais forças guerrilheiras são consideradas movimento de resistência ou partisans. Teve de combater não apenas os países do Eixo como também seus comparsas Ustaše, que formaram um governo croata dependente dos mesmos. Outro de seus inimigos mais notáveis foi Draza Mihailovic, chefe dos chetniks, nacionalistas sérvios. A desunião entre os iugoslavos foi superada em nome da expulsão do invasor nazista.
Ao fim da guerra, ele surgiu como o líder do novo governo federal. Rejeitou a tentativa de Stalin de controlar ideologicamente os Estados comunistas da Europa oriental (a Iugoslávia não integrava a aliança militar do bloco comunista). Como conseqüência, a Iugoslávia foi desvinculada do Cominform (organização internacional comunista que visava a coordenar as atividades do partido em toda a Europa) e Tito tornou-se um dos principais expoentes do não-alinhamento durante a Guerra Fria. Em 1961, ele promoveu a Conferência Internacional dos Países Não-Alinhados, onde ficou determinado que as nações participantes tomariam uma postura de neutralidade em relação à Guerra Fria.
As relações com a União Soviética foram reatadas em 1955, mas Tito manteve sua independência, experimentando diferentes estilos de organização econômica, incluindo a participação dos trabalhadores na administração das fábricas; que recebeu o nome de autogestão.
Com a chegada de Leonid Brejnev no poder e o apogeu da Détente soviética, a Iugoslávia de Tito teve uma grande subida na diplomacia com a União Soviética, iniciando diversos processos de alianças e cooperações com os soviéticos, mas da mesma forma mantendo-se em seu próprio eixo.
Com sua morte, em 1980, o cargo de presidente da Iugoslávia passou a ser rotativo entre as seis repúblicas mas, por volta de 1989, o sistema encontrava-se em desordem e a unidade do país começou a se desintegrar, em grande parte devido à profunda crise econômica gerada pelo desmoronamento do Leste Europeu e, mais importante, pelo surgimento de partidos ultranacionalistas em todas as repúblicas, principalmente na Croácia e na Sérvia. Estava formado o caldo que jogaria o país, mais tarde, numa brutal e insana guerra civil, com ódios étnicos seculares refletidos em atrocidades cometidas por todos os lados do conflito.
MORTE
Em 7 de janeiro e logo depois em 11 de janeiro de 1980, Tito foi internado no "Klinični Lubljana" (o centro clínico de Liubliana) com problemas de circulação em suas pernas. Sua perna esquerda foi amputada pouco tempo depois. Ele morreu no 4 de maio de 1980 às 15h05.
FUNERAL
Seu funeral, foi um dos mais famosos de toda a história, e o funeral que mais recebeu chefes de estado e suas delegações, além de diversos políticos igualando o funeral do Papa João Paulo II. Eles incluíram quatro reis, trinta e um presidentes, seis príncipes, vinte e dois primeiros-ministros e quarenta e seis ministros de estados estrangeiros. Eles vieram de países de dois lados da Guerra Fria , de 128 diferentes países, entre eles, estava o secretário-geral do Partido Comunista da União Soviética e Presidium do Soviete Supremo da União Soviética da época, Leonid Brezhnev (companheiro de guerra e amigo íntimo e político de Tito), a primeira-ministra britânica Margaret Thatcher, a primeira-ministra indiana Indira Gandhi, o presidente iraquiano Saddam Hussein, o principal político socialista e presidente da Itália na época, Sandro Pertini, o líder da Autoridade Palestiniana Yasser Arafat, o chanceler da Alemanha Ocidental, Helmut Schmidt e o líder da Alemanha Oriental, Erich Honecker, o líder norte-coreano Kim Il-sung, o rei Carlos XVI Gustavo da Suécia, o rei Olavo V da Noruega, o rei Hussein da Jordânia, Francesco Cossiga, Fidel Castro presidente de Cuba, o primeiro-ministro do Japão Masayoshi Ohira (que morreria pouco tempo depois), o primeiro-ministro da China Hua Guofeng, o presidente da Zâmbia Kenneth Kaunda, o líder comunista da Romênia Nicolae Ceauşescu, o líder comunista búlgaro Todor Zhivkov e o político austríaco Kurt Waldheim.
Fonte: pt.wikipedia.org
Formatação: Helio Rubiales

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