“MEMENTO, HOMO, QUIíA PULVIS ES ET IN PULVEREM REVERTERIS. ”

''REVERTERE AD LOCVM TVVM'

'Retornarás de onde vieste'


ARTE TUMULAR

Existe um tipo de arte que poucas pessoas conhecem, a chamada arte tumular. Deixando-se de lado o preconceito e a superstição, encontraremos nos cemitérios, trabalhos esculpidos em granito, mármore e bronze de personalidades que marcaram época. É um verdadeiro acervo escultórico e arquitetônico a céu aberto, guardando os restos mortais de muitas personalidades imortais de nossa história, onde a morte se torna um grande espetáculo da vida neste lugar de maravilhosas obras de arte e de grande valor histórico e cultural. Através da representação, a simbologia de saudades, amor, tristeza, nobreza, respeito, inocência, sofrimento, dor, reflexão, arrependimento, dá sentido às vidas passadas. No cemitério, a arte tumular é uma forma de cultura preservada no silencio e que não deverá ser temida, mas sim contempladas.



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29 de ago. de 2011

ATAULFO ALVES - Arte Tumular - 609 - Cemitério de Miraí, Minas Gerais, Brasil

ARTE TUMULAR
SEPULTAMENTO INICIAL

Placa retangular em mármore negro (lápide), com o seu nome e da esposa escrito em branco, sobre o gramado.
LOCAL: Cemitério do Caju (São Francisco Xavier), Rio de Janeiro, túmulo 407-B
Foto:Guilherme Primo
Descrição tumular: :Helio Rubiales

MAUSOLÉU DE ATAULFO ALVES
Foi construído em Miraí, sua cidade natal, o mausoléu que recebeu os seus restos mortais


  


LOCAL: Cemitério de Mirai, Minas Gerais
Fotos: Emanuel Messias
Descrição Tumular: Helio Rubiales



PERSONAGEM
Ataulfo Alves de Souza (Miraí, 2 de maio de 1909 — Rio de Janeiro, 20 de abril de1969) foi um compositor e cantor de samba brasileiro.
Morreu aos 59 anos de idade.
BIOGRAFIA
Um dos sete filhos de um violeiro, acordeonista e repentista da Zona da Mata chamado "Capitão" Severino. Aos oito anos de idade, já escrevia versos. Foi leiteiro, condutor de bois, carregador de malas, menino de recados, engraxate, marceneiro e lavrador, ao mesmo tempo em que freqüentava a escola. Aos dez anos, perdeu o pai e sua mãe foi com os filhos, morar no centro de Miraí.
Aos dezoito anos, fixou residência no Rio de Janeiro acompanhando um médico para o qual trabalhava dia e noite como ajudante de farmácia. Aos dezenove anos tocava violão, cavaquinho e bandolim. Casou-se com Judite, vindo o casal a ter cinco filhos.
Aos vinte anos começou a compor e tornou-se diretor de harmonia de Fale Quem Quiser, bloco organizado pelo pessoal do bairro.
Em 1933, Almirante gravou o samba Sexta-feira, sua primeira composição a ser lançada em disco. Dias depois, Carmen Miranda, gravou Tempo Perdido, garantindo sua entrada no mundo artístico.
Sua musicografia ultrapassa 320 canções, sendo uma das maiores da música popular brasileira, tendo como intérpretes importantes que fizeram versões de suas músicas Clara Nunes e os grupos Quarteto em Cy e MPB-4.
MORTE
Faleceu em decorrência do agravamento de uma úlcera, após uma intervenção cirúrgica, no Rio de Janeiro, poucos dias antes de completar 60 anos de idade.
Fonte: pt.wikipedia.org
Formatação e pesquisa: Helio Rubiales