“MEMENTO, HOMO, QUIíA PULVIS ES ET IN PULVEREM REVERTERIS. ”

''REVERTERE AD LOCVM TVVM'

'Retornarás de onde vieste'


ARTE TUMULAR

Existe um tipo de arte que poucas pessoas conhecem, a chamada arte tumular. Deixando-se de lado o preconceito e a superstição, encontraremos nos cemitérios, trabalhos esculpidos em granito, mármore e bronze de personalidades que marcaram época. É um verdadeiro acervo escultórico e arquitetônico a céu aberto, guardando os restos mortais de muitas personalidades imortais de nossa história, onde a morte se torna um grande espetáculo da vida neste lugar de maravilhosas obras de arte e de grande valor histórico e cultural. Através da representação, a simbologia de saudades, amor, tristeza, nobreza, respeito, inocência, sofrimento, dor, reflexão, arrependimento, dá sentido às vidas passadas. No cemitério, a arte tumular é uma forma de cultura preservada no silencio e que não deverá ser temida, mas sim contempladas.



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3 de mai. de 2011

GIULIANO DE MÉDICI - Arte Tumular - 483 - Basilica di San Lorenzo, Florença, Toscana, Itália








Casa de los Medici
Nuevo títuloCasa gobernante del ducado de Florencia
1533–69
Elevado a los Grandes Duques de Toscana
Nuevo título
Elevado del ducado de Florencia
Casa de gobierno del Gran Ducado de Toscana
1569–1737
Sucedido por la
Casa de Lorena



























ARTE TUMULAR
Construído entre 1520 e 1534, é amplamente considerado um dos feitos mais impressionantes de Michelangelo. O magnífico  monumento tumular executado totalmente em mármore, medindo 6,30 metros de altura por 4,20 metros de largura.
Na parte mais elevada do monumento, na parte central, destaca-se a escultura de Giuliano que
é retratado sentado no alto do monumento, com os braços soltos  e relaxadas ao lado do corpo e as pernas confortavelmente separadas. Na sua composição aberta sugerem um Duque alegre e extrovertido, mostrando uma generosidade na mente e no espírito. Segura nas mãos várias moedas. Michelangelo usa a luz com maestria, que incide livremente no seu rosto jovem e bonito, porém a armadura romana que veste rouba do cenáculo a energia que deveria transmitir.Provavelmente Michelangelo não teve a intenção de fazer na escultura um retrato real de Giuliano, mas sim uma espécie de tributo ideológico através do realce da beleza e dignidade. Logo abaixo, aos pés do Duque,sobre um sarcófago estilizado é retratado a figura do Dia e da Noite, na forma de uma mulher e de um homem., com aproximandamente 2 metros de comprimento cada uma.


 Do lado direito reclinada sobre o sarcófago, destaca-se a figura da Noite.
 Escultura em mármore de carrara de uma figura feminina, totalmente nua, representando a Noite. É uma mulher pensativa, parecendo transmitir uma mescla de tristeza e aceitação. Mantém o corpo dobrado sobre si mesma, com o braço direito apoiado na sua perna esquerda, enquanto a sua mão vai de encontro ao rosto sereno, como se segurasse a cabeça. A perna direita é mantida esticada e pendente para baixo, enquanto o braço esquerdo está posicionado atrás das costas sobre a máscara. Apesar do torso excessivamente  musculoso não deixa de apresentar a voluptuosidade de um corpo jovem e sensual. A genialidade de Michelangelo deixa transparecer sutilmente alguns sinais simbólicos, com relação ao circulo formado pela posição do braço, perna e tronco e figuras alegóricas atribuídas a noite, como a coruja, a máscara e um ramalhete de papoulas, num sentido de proteção. A coruja sentada na sombra do joelho dobrado fecha o espaço que permita o acesso às intimidades da noite. A máscara, muitas vezes representa a identidade escondida durante atividades imorais.  Em um ritual primitivo de passagem, uma identidade anterior deixa de existir, e é simbolicamente substituída por uma nova identidade totalmente diferente. As papoulas representam o sono, a embriaguez da noite. A lua se destaca em seu diadema.
Do lado esquerdo, também reclinado sobre o sarcófago, tal como na escultura do “Crepúsculo” no túmulo de Lorenzo, Michelangelo deu a essa escultura uma expressão assustadora, adotando uma superfície inacabada do rosto, em contraste com o acabamento muito polido do resto do corpo. A sua expressão de dor leva a uma qualidade assobrosa. Retrata um homem poderoso nop seu auge, com o seu corpo musculoso e torcido mostra muita tensão e energia; pronto para vencer quaklquer inimigo, até mesmo a morte.
As esculturas Dia e Noite simbolizam que o ser humano não é imortal

Autor da Obra: Michelangelo Buonarroti (Ceprese, 06.03.1475 - Roma, 18.02.1564)
Local: Basilica di San Lorenzo, Florença, Toscabna, Itália
          Sinopse: Sagrestia nuova
Fotos:  italian-renaissance-art.com, Mike Reed, Gines Maru, entertainment.howstuffworks.com/arts
Descrição tumular: Helio Rubiales

Juliano de Médici
Nascimento25 de março de 1453
Florença
Morte26 de abril de 1478
Santa Maria del Fiore
SepultamentoBasílica de São Lourenço
CidadaniaRepública Florentina
Progenitores
CônjugeFioretta Gorini; del Cittadino
Filho(s)Papa Clemente VII
Irmão(s)Maria di Piero de' Medici, Nannina de' Medici, Bianca de Médici (1445-1488), Giovanni de' Medici, Lourenço de Médici
Ocupaçãopolítico
Coat of arms of the House of Medici (Baroque period representation).svg
Causa da mortefacada

PERSONAGEM


Giuliano di Piero de Médici (Florença, 1453 – Florença, 26 de abril de 1478) foi um mecenas e políotico renascentista italiano.


Morreu aos 25 anos de idade
BIOGRAFIA
Neto de Cosme de Médici (O Velho), foi o segundo filho de Piero di Cosimo de Médici e Lucrezia Tomabuoni. Tornou-se co-regente de Florença, junto com o seu irmão Lorenzo de Médici (O magnífico) e como ele se destacou como mescena das artes. Com a morte de seu pai, em 1469, Giuliano e seu irmão Lorenzo foram designados “Princípes do Estado” (em italiano Principi dello Stato).
O futuro parecia muito tranqüilo para os irmãos até que em 1478 aconteceu a Conspiração dos Pazzi, assim chamada em alusão à família envolvida no movimento, na verdade instigada pelos Salviati, banqueiros do Papa Sixto IV, inimigos dos Médicis. A conspiração consistia num plano para matar os dois irmãos Médici no interior da Duomo de Florença, durante a missa, em 26 de abril, num domingo de Páscoa. Depois do ataque, Giuliano morreu, enquanto o seu irmão Lorenzo, embora ferido, foi saldo pelo poeta Poliziano, que o trancou na sacristia. Os autores do plano, entre eles Francesco Salviati, arcebispo de Pisa, foram linchados pelo povo enfurecido. O Papa Sixto IV. Cujo sobrinho Giorolamo Riario era cúmplice, interditou a cidade de Florença por causa dos assassinatos de Salviati e dos Pazzi, apoiado pelo rei de Nápoles, Fernando I, conhecido como Dom Ferrante.
MORTE
Giuliano foi assassinado no interior do Duomo de Florença, Igreja Santa Maria Del Fiore, pelos conspiradores, com um golpe de espada na cabeça e esfaqueado dezenove vezes.
Foi sepultado  no túmulo de seu  pai  na Igreja de San Lorenzo , mas depois, com seu irmão Lorenzo, foi transferido para a Capela de Medici   da mesma igreja, em um túmulo sem marcação encimada por uma estátua da Virgem e o Menino de Michelangelo .
Fonte: internet (fragmentos)
Formatação e pesquisa: Helio Rubiales


Um comentário:

Unknown disse...

uma linda e triste estoria mostrando e vidas e vidas passara mas ficara para ilustra o belo acervo para nossa vida no presente