Quadra 36 - Terreno 46
Descrição Tumular: Helio Rubiales
Tarsila do Amaral | |
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Retrato de Tarsila, ca. 1925 | |
Nascimento | 1 de setembro de 1886[1][2][3][4][5] Capivari, Brasil |
Morte | 17 de janeiro de 1973 (86 anos) São Paulo |
Nacionalidade | brasileira |
Cônjuge | Oswald de Andrade (1926 - 1929) |
Ocupação | Pintora, tradutora |
Magnum opus | A Negra; Abaporu; Antropofagia; Operários |
Movimento estético | Modernismo brasileiro |
Tarsila do Amaral (Capivari, 1 de setembro de 1886 — São Paulo, 17 de janeiro de 1973) foi uma pintora e desenhista brasileira.
Morreu aos 86 anos de idade.
BIOGRAFIA
Foi a pintora mais representativa da primeira fase do movimento modernista brasileiro, ao lado de Anita Malfatti. Seu quadro Abaporu, de 1928, inaugura o movimento antropofágico nas artes plásticas.
Começou a aprender pintura em 1917, com Pedro Alexandrino. Mais tarde, estuda com George Fischer Elpons. Em 1920, viaja à Paris e freqüenta a Academia Julian, onde é orientada por Émile Renard. Na França, conhece Fernand Léger e participa do Salão Oficial dos Artistas Franceses de 1922, desenvolvendo técnicas influenciadas pelo cubismo. De volta ao Brasil, em 1922, une-se a Anita Malfatti, Menotti del Picchia, Mário de Andrade e Oswald de Andrade, formando o chamado Grupo dos Cinco, que defende as idéias da Semana de Arte Moderna e toma a frente do movimento modernista no país.
Casa-se com Oswald de Andrade em 1926 e, no mesmo ano, realiza sua primeira exposição individual, na Galeria Percier, em Paris. A partir de então, suas obras adquirem fortes características primitivistas e nativistas e passam a ser associadas aos Movimentos Pau-Brasil e Antropofágico, idealizados pelo marido. É dessa época sua tela Abaporu, cujo nome de origem indígena que significa "antropófago". A teoria antropofágica propunha que os artistas brasileiros conhecessem os movimentos estéticos modernos europeus, mas criassem com uma feição brasileira.
Em 1931, após viagem à União Soviética, passa por uma fase de temática mais social, da qual são exemplos as telas Operários e Segunda Classe. Expõe nas 1ª e 2ª Bienais de São Paulo e ganha uma retrospectiva no Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM) em 1960. É tema de sala especial na Bienal de São Paulo de 1963 e, no ano seguinte, apresenta-se na 32ª Bienal de Veneza.
Apesar de integrar-se ao movimento modernista brasileiro, não participou da Semana de 22 porque não se encontrava no Brasil.
MORTE
Morreu em São Paulo em 1973
Fonte: pt.wikipedia.org
Formatação e Pesquisa: Helio Rubiales
Um comentário:
É inacreditável e revoltante que, ao passar pelo túmulo da notável Tarsila do Amaral, deparei com um completo descaso por parte daqueles que são seus familiares, ou pelo menos que recebem pelas suas obras pelos direiros autorais de suas diversas exposições e pelo seu nome, dado a perfumes de marcas famosas.
Se o problema fosse apenas a simplicidade ou ausência de flores, ainda assim seria de se admirar, porém nota-se um local em abandono, uma camada de poeira e sujeira sobre o mausoléu que impressiona a qualquer transeunte.
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