“MEMENTO, HOMO, QUIíA PULVIS ES ET IN PULVEREM REVERTERIS. ”

''REVERTERE AD LOCVM TVVM'

'Retornarás de onde vieste'


ARTE TUMULAR

Existe um tipo de arte que poucas pessoas conhecem, a chamada arte tumular. Deixando-se de lado o preconceito e a superstição, encontraremos nos cemitérios, trabalhos esculpidos em granito, mármore e bronze de personalidades que marcaram época. É um verdadeiro acervo escultórico e arquitetônico a céu aberto, guardando os restos mortais de muitas personalidades imortais de nossa história, onde a morte se torna um grande espetáculo da vida neste lugar de maravilhosas obras de arte e de grande valor histórico e cultural. Através da representação, a simbologia de saudades, amor, tristeza, nobreza, respeito, inocência, sofrimento, dor, reflexão, arrependimento, dá sentido às vidas passadas. No cemitério, a arte tumular é uma forma de cultura preservada no silencio e que não deverá ser temida, mas sim contempladas.



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5 de jan. de 2010

GUSTAV MAHLER - Arte Tumular - 327 - Grinzinger Friedhof ,Vienna (Wien), Austria






ARTE TUMULAR
Base tumular (lápide) retangular em mármore, de linhas retas representando duas colunas suportando uma cobertura como se formasse um portal. Na parte central e no alto o nome do compositor gravado. Ladeando a parte lateral plantas arbustisvas delimitam o local.

LOCAL: Grinzinger Friedhof ,Vienna (Wien), Austria
Plot: Group 6, Row 7, No.1
Fotos:: Eric Cline
Descrição tumular:HRubiales

PERSONAGEM
Gustav Mahler (Kaliště, Boêmia, 7 de Julho de 1860 — Viena, 18 de Maio de 1911) foi um dos mais conhecidos regentes austríacos e compositor. Atualmente, Mahler costuma ser visto como um dos maiores compositores, lembrado por ligar a música do século XIX com o período moderno.Mahler procura romper os limites da tonalidade, posto que em muitas de suas obras há longos trechos que parecem não estar em tom algum. Outra característica marcante das obras de Mahler é um certo caráter sombrio, algumas vezes ligado ao funesto.
BIOGRAFIA (Resumida)

Em 7 de Julho de 1860, no pequeno burgo de Kaliště, na região da Boêmia, numa região que não ficava muito longe da fronteira da Morávia, nasceu Gustav Mahler. Seus pais foram Marien Hermann (1837-1889) e Bernhard Mahler (1827-1889).
Gustav Mahler, era o filho mais velho vivo. Os Mahler tiveram ao todo catorze filhos, contudo oito não chegaram a atingir a fase adulta.
Gustav e sua família eram judeus e faziam parte de uma minoria alemã que vivia na Boêmia. Anos mais tarde, Gustav Mahler lembraria essa condição: "Sou três vezes apátrida! Como natural da Boêmia, na Áustria; como austríaco, na Alemanha; como judeu, no mundo inteiro. Em toda parte um intruso, em nenhum lugar desejado!"
Bernhard, o pai, era estalajadeiro e comerciante de licores, desejava uma posição melhor na vida, e procurava estimular a ambição nos filhos. A mãe, Marie, manca, proveniente de uma família pobre, filha de um fabricante de sabão, havia sofrido várias decepções amorosas durante a juventude. Ela casou-se forçada com Bernhard e procurava contentar-se com aquilo que tinha.
Em Dezembro de 1860, alguns meses após o nascimento de Gustav, a família mudou-se para Jihlava (Iglau) na Morávia, em busca de uma vida melhor.
Em Jihlava, o exército austríaco era uma presença constante. As marchas e toques de recolher dos soldados ouvidas pelo jovem Gustav marcaram-no bastante, a tal ponto de ele ter feito uso deles futuramente em suas composições.
FORMAÇÃO MUSICAL
Gustav Mahler teve suas primeiras lições musicais, de piano, em 1866, aos 6 anos de idade. Seu primeiro professor foi um mestre-capela do teatro de Jihlava, conhecido como Viktorin. Em 1869, ele passou a ter lições de piano com um pianista chamado Brosch.
Em 13 de outubro de 1870, Gustav Mahler deu o seu primeiro recital em público, em Jihlava.
Em 1871, começou a estudar no Gymnasium de Praga e hospedou-se na casa dos pais de Alfred e Heinrich Grünfeld, futuros músicos. Gustav não foi bem tratado na casa dos Grünfeld. Ele era mal alimentado e foi obrigado a trocar suas roupas e sapatos por outros artigos de pior qualidade.
O pai de Mahler, depois de tomar conhecimento da situação ruim do filho na casa da família Grünfeld, resolveu trazê-lo de volta para Jihlava, em Março de 1872. Em Jihlava as lições musicais prosseguiram. Gustav também lia bastante e para isso contou com a ajuda do pai, que possuía uma boa biblioteca.
Em 1875, durante uma audição, o professor de piano do Conservatório de Viena, Julius Epstein (1832-1926), exclamou: Gustav é um músico nato… É impossível que eu esteja errado. Em 20 de Setembro de 1875, aos 15 anos, Gustav Mahler ingressou no Conservatório de Viena, onde permaneceu por três anos. Por essa época, ele também começou a escrever uma ópera, chamada Herzog Ernst von Schwaben.
No conservatório, Gustav teve aulas de piano com Epstein, de composição com Franz Krenn (1816-1897) e de harmonia com Robert Fuchs(1847-1925). O diretor do conservatório era Joseph Hellmesberger (1828-1893), 47 anos, regente, violonista, considerado personagem pitoresco, fundador de um famoso quarteto de cordas e anti-semita.
Em 1876, Gustav recebeu vários prêmios de composição e piano. Em 10 de Julho, em Viena, executou o seu Quinteto para Piano e em 12 de Setembro apresentou a sua Sonata para Violino, em Jihlava.
A CARREIRA DE REGENTE
Em Julho de 1878, então com 18 anos, Gustav Mahler obteve o diploma do Conservatório de Viena, após um período que pode ser considerado bem sucedido, tendo em vista os prêmios que recebeu durante sua estada. No mesmo ano, matriculou-se em Jihlava. Dividiu seu tempo a dar aulas de piano, e começou a escrever a letra de uma cantata chamada Das klagende Lied (A Canção do Lamento). No Outono de 1878 retornou à Viena para assistir a aulas de Filosofia e História da Pintura na universidade.
ÚLTIMOS ANOS
Foi para Nova Iorque e ficou como regente do Metropolitan. Em 1909 Mahler desligou-se do Metropolitan e aceitou contrato de três anos com a recém-organizada Filarmônica de Nova Iorque (New York Philharmonic Orchestra). No verão, de volta à Europa, posou para o artista Rodin em Paris.
Em 1910 terminou a Nona Sinfonia (seu último trabalho completo) e começou a escrever a Décima.
Nesse ano, sua esposa Alma precipitou uma crise conjugal ao fazer amizade com Walter Gropius. Em Leyden Mahler teve uma consulta com o psicanalista Sigmund Freud.
De volta à América, em Fevereiro de 1911, Mahler ficou extremamente doente. O médico da família, Joseph Fränkel, em Nova Iorque, diagnosticou uma infecção estreptocócica. Por sugestão do médico, no começo de Abril, Mahler partiu para Paris para consultar um bacteriologista. Nessa época Paris, em virtude das descobertas de Louis Pasteur era um centro de referência para o estudo de moléstias de origem bacteriológica.
Por um breve período, Mahler teve uma pequena melhora e chegou até a planejar uma viagem para o Egito. Contudo, ele não conseguiu se recuperar. Um médico especialista em hematologia sugeriu que Mahler fosse internado em Viena e para lá ele foi levado.
MORTE
A 18 de Maio de 1911, com 50 anos e 46 semanas, Gustav Mahler morreu em Viena, então capital do Império Austro-Húngaro, de uma infecção estreptocócica do sangue. Suas últimas palavras foram: Minha Almschi (uma referência a sua esposa Alma, literalmente traduzido,Minha Alminha) e "Mozart". Como Beethoven, morreu durante uma trovoada. Ele foi sepultado em Viena, no Cemitério Grinzinger, ao lado da filha Maria, conforme revelou antes de partir.
Fonte: PT.wikipedia.org
Formatação e pesquisa:HRubiales

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