“MEMENTO, HOMO, QUIíA PULVIS ES ET IN PULVEREM REVERTERIS. ”

''REVERTERE AD LOCVM TVVM'

'Retornarás de onde vieste'


ARTE TUMULAR

Existe um tipo de arte que poucas pessoas conhecem, a chamada arte tumular. Deixando-se de lado o preconceito e a superstição, encontraremos nos cemitérios, trabalhos esculpidos em granito, mármore e bronze de personalidades que marcaram época. É um verdadeiro acervo escultórico e arquitetônico a céu aberto, guardando os restos mortais de muitas personalidades imortais de nossa história, onde a morte se torna um grande espetáculo da vida neste lugar de maravilhosas obras de arte e de grande valor histórico e cultural. Através da representação, a simbologia de saudades, amor, tristeza, nobreza, respeito, inocência, sofrimento, dor, reflexão, arrependimento, dá sentido às vidas passadas. No cemitério, a arte tumular é uma forma de cultura preservada no silencio e que não deverá ser temida, mas sim contempladas.



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25 de out. de 2009

RAQUEL (Bíblica) - Arte Tumular - 300 - Belém e o bairro de Jerusalém de Gilo





Foto de 1928
ARTE TUMULAR
*Em 2208 (1553 AEC): Após a sua morte, em vez de levá-la para o Túmulo dos Patriarcas em Hevron, Yaacov enterrou-a no local, na estrada para Bethlehem (Efrat).. Yaacov erigiu um monumento sobre seu túmulo. Cada um dos onze filhos de Yaacov (excetuando o recém-nascido Benjamin) colocou uma pedra sobre o túmulo de Rachel, e Yaacov colocou uma pedra no topo.
Segundo o Midrash, a primeira pessoa a rezar no túmulo de Rachel foi seu filho mais velho, Yossef, que tinha apenas sete anos quando a mãe faleceu

Ilustração
*A partir do Século Quinto da Era Comum até meados de 1800, o túmulo de Rachel era assinalado por uma pequena cúpula apoiada por quatro vigas. Em 1841, Sir Moses Montefiore e sua esposa (que, como Rachel, não tinha filhos) acrescentou paredes à cúpula, e uma longa sala onde os visitantes podiam se abrigar das intempéries, e descansar

Túmulo atual
*Dentro da fortaleza, a pequena sala antiga em formato de domo, dominada pelo grande monumento coberto por tecido, conserva uma atmosfera aconchegante. Homens e mulheres, em partes separadas da sala, se aproximam do monumento coberto por panos e sussurram seu segredo e seu sofrimento à “Rachel imeinu”.

Interior
LOCAL: Situada entre Belém e o bairro de Jerusalém de Gilo
Fotos: chabad.org.br e siaapm.cultura.mg.gov
Descrição tumular:Helio Rubiales

PERSONAGEM
RAQUEL em hebreu: Rachael רחל, é uma das personagens da Bíblia; filha de Labão, sobrinha de Rebeca, irmã mais nova de Léia, esposa favorita de Jacó e mãe de José do Egito e Benjamim. O seu nome tem origem hebráica cujo significado é ovelha mansa, ou mansa como uma ovelha. Em (Tiberia/hebraico:Rāēl). Padrão do hebreu: Rael.
HISTÓRIA
Raquel pertencia a uma família rica, de pastores e lavradores, homens e mulheres totalmente dedicados ao trabalho. A riqueza de sua família vinha através do único propósito "trabalhar e prosperar". Essa é uma das admirações que Deus tinha sobre essa família (Gênesis 2.15), apesar de não o conhecerem ainda, eles eram politeístas: adoravam vários deuses, Raquel também herdou a beleza da linhagem de Sara e Rebeca sua tia. Alguns copiadores "escribas" descreveram Raquel como "linda" sinônimo de máxima beleza já vista, no texto do original hebraico (בראשית-Bereshit) ela é descrita amorosamente como "bonita de forma e bonita de aparência" (em hebráico: וְרָחֵל הָֽיְתָה יְפַת־תֹּאַר וִיפַת מַרְאֶה). Nos dias de hoje, Raquel na verdade quer dizer "Rosa Amorosa", originalmente dos significados hebreus.
(Gen. 29:17). Como costume de seu povo, Raquel trabalhava na função de pastora de carneiros (Gênesis 29.9), que não era um serviço tão leve assim, além de dividir a tarefa doméstica com sua irmã, Léia.
RAQUEL E JACÓ
Jacó ficou encantado com Raquel quando a viu pela primeira vez. Se apresentou, a beijou, se curvou ao chão, e chorou agradecido a Deus que colocara diante de seus olhos a sua futura esposa (Gênesis 29.11)
Jacó viajou para a casa de Raquel, enviado pela mãe Rebeca, para evitar ser morto pelo irmão dele Esau, e com a intenção de achar uma esposa. Ele achou Rachel, e quis se casar, mas ele foi enganado por Labão e se casou com Léia. Ele trabalhou sete anos como pastor para Labão em troca do direito de se casar com Raquel, mas na noite de núpcias, Labão vestiu Léia de noiva e véu e a trouxe a Jacó. Quando Jacó descobriu, na luz do dia a decepção, o matrimônio já tinha sido consumado. Jacó então aceitou o artifício de Labão trabalhando outros sete anos para se casar com quem ele amava: Raquel (veja Gênesis 29). Junto com cada filha, Labão enviou também duas criadas Bila e Zilpa. Que também se tornaram depois esposas de Jacó.
RAQUEL E LIA
Enquanto Lia deu à luz quatro filhos em sucessão rápida, Raquel era estéril e não pôde conceber por muitos anos. Raquel então ofereceu sua criada (Bila) para o marido dela em matrimônio, como era o costume. Bila então deu à luz dois filhos. Lia que também desejou mais crianças ofereceu a criada dela Zilpa para Jacó, a qual deu à luz mais dois filhos. Finalmente, depois que Lia deu à luz outros dois filhos e uma filha, a própria Raquel gerou dois filhos.
Raquel sempre foi esposa preferida de Jacó, porém ele a amava muito e dedicava a maior parte de seu tempo livre a Raquel, onde também Jacó dividia seu leito. Raramente Jacó visitava a tenda de Lia, no qual até já negociou com Raquel para que deixasse Jacó passar somente uma noite em sua companhia. (Gen. 30,14-16).
MORTE
Em 2208 (1553 AEC), Yaacov (Jacó) estava levando sua família para Hevron, após passar vinte anos trabalhando para o sogro em Charan (atualmente na fronteira turco-síria). Enquanto estavam viajando Rachel deu à luz seu segundo filho, Benjamin, e faleceu no parto. A parteira lhe fala no meio do nascimento que a criança é um menino, lhe saindo a alma, Raquel olhou e o chamou de Benoni (filho de minha dor), porque morreu, mas seu pai chamou-lhe de Benjamin.
Raquel morreu em parto no caminho da casa de Jacó. A parteira lhe fala no meio do nascimento que a criança é um menino, lhe saindo a alma, Raquel olhou e o chamou de Benoni (filho de minha dor), porque morreu, mas seu pai chamou-lhe de Benjamin. E foi enterrada por Jacó na estrada para Efrat, próxima a Belém. Hoje a Tumba de Raquel, situada entre Belém e o bairro de Jerusalém de Gilo, é visitada por milhares de pessoas
Fonte: pt.wikipedia.org
Formatação e pesquisa:Helio Rubiales

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