Casa de Bragança Nascimento: 29 de julho de 1846; Morte: 14 de novembro de 1921 | ||
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Precedida por D. Pedro II como Imperador do Brasil | Chefe da Casa Imperial Brasileira 1891–1921 | Sucedida por Pedro Henrique |
Precedida por Pedro Afonso | Princesa imperial do Brasil 1850–1891 | Sucedida por Pedro de Alcântara |
Precedida por Marquês de Olinda | Regente do Brasil (1870-1871, 1876-1877 e 1887-1888) | Sucedida por Nenhum |
LOCAL: Mausoléu Imperial da Catedral de Petrópilis, Petrópolis, Rio de Janeiro.
uma capela localizada à direita da entrada, é um dos grandes atrativos históricos da catedral. No centro há um sarcófago duplo com os restos do Imperador D. Pedro II e da Imperatriz Tereza Cristina.
Veja a catedral acessando link: http://churchinart.blogspot.com
Fotos: rosesoriano.multiply.com/photos/allbum e Wikipédia
Descrição tumular:HRubiales
Isabel | |
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Princesa Imperial do Brasil A Redentora | |
Retrato por Joaquim José Insley Pacheco, 1887 | |
Princesa Imperial do Brasil | |
Período | 9 de janeiro de 1850 a 14 de novembro de 1921 |
Marido | Gastão, Conde d'Eu |
Descendência | Luísa Vitória de Orléans e Bragança Pedro de Alcântara, Príncipe do Grão-Pará Luís de Orléans e Bragança Antônio Gastão de Orléans e Bragança |
Casa | Bragança |
Nome completo | Isabel Cristina Leopoldina Augusta Micaela Gabriela Rafaela Gonzaga de Bourbon-Duas Sicílias e Bragança |
Nascimento | 29 de julho de 1846 |
Paço de São Cristóvão, Rio de Janeiro, Brasil | |
Morte | 14 de novembro de 1921 (75 anos) |
Castelo d'Eu, Eu, França | |
Enterro | Catedral de São Pedro de Alcântara, Petrópolis, Brasil |
14 de maio de 1971 | |
Pai | Pedro II do Brasil |
Mãe | Teresa Cristina das Duas Sicílias |
Religião | Catolicismo |
Assinatura | |
Brasão |
PERSONAGEM
Dona Isabel Cristina Leopoldina Augusta Miguela Gabriela Rafaela Gonzaga de Bragança e Bourbon (Rio de Janeiro, 29 de julho de 1846 — Eu, França, 14 de novembro de 1921) foi princesa imperial do Brasil e regente do Império do Brasil por três ocasiões, na qualidade de herdeira de seu pai, o imperador D. Pedro II, e da imperatriz Dona Teresa Cristina.
Morreu aos 75 anos de idade
SINOPSE BIBLIOGRÁFICA
Foi a terceira Chefe de Estado brasileira após sua avó Leopoldina e sua trisavó Dona Maria I. Foi cognominada a Redentora por ter abolido a escravidão no Brasil. Após o casamento com o conde d'Eu, seu nome completo passou a ser Isabel Cristina Leopoldina Augusta Miguela Gabriela Rafaela Gonzaga de Orléans e Bragança.
A princesa Isabel foi também a primeira senadora do Brasil, cargo a que tinha direito como herdeira do trono a partir dos 25 anos de idade, segundo a Constituição do Império do Brasil de 1824.
Com a morte de seu pai, em 1891, tornou-se chefe da Casa Imperial do Brasil e a primeira na linha sucessória ao trono brasileiro, sendo considerada, de jure, Sua Majestade Imperial, Dona Isabel I, Por Graça de Deus, e Unânime Aclamação dos Povos, Imperadora Constitucional e Defensora Perpétua do Brasil.
NASCIMENTO
Isabel nasceu no Palácio de São Cristóvão, e foi a segunda filha dos Imperadores do Brasil.
Batizada na Capela Imperial no dia 15 de novembro de 1846 pelo bispo capelão-mor Conde de Irajá, seu nome foi dado em homenagem à avó materna, a Rainha de Nápoles.Seus padrinhos de batismo foram o Rei Consorte Fernando II de Portugal e sua avó materna a Rainha Isabel de Nápoles. Com a morte precoce de seu irmão D. Afonso, Isabel tornou-se a sucessora de seu pai. Neste mesmo ano de 1847 nasceria em 13 de julho a sua companheira de toda a mocidade, a Princesa Leopoldina.
Em 1848 nasceu o seu segundo irmão varão, o Príncipe D. Pedro Afonso, que morreu dois anos depois. Para herdar o trono do pai restava a princesa de quatro anos de idade, designada doravante como Princesa Imperial. O reconhecimento oficial como sucessora e herdeira do pai teve lugar a 10 de agosto de 1850, quando a Assembléia-Geral, reunida no Paço do Senado às 11 horas da manhã, proclamou-a herdeira do trono, de acordo com os artigos 116 e 117 da Constituição do Império.
A 29 de julho de 1860 completava Dona Isabel 14 anos e, de acordo com o artigo 106 da Constituição Imperial, deveria prestar o juramento de "manter a religião católica apostólica romana, observar a Constituição política da nação brasileira e ser obediente às leis e ao imperador."
O imperador havia tratado, através de seus ministros, o casamento da princesa Isabel, herdeira do trono, com o duque Luís Augusto de Saxe-Coburgo-Gota, o segundo filho de Augusto de Saxe-Coburgo-Gota e da princesa Clementina de Orléans; ao mesmo tempo, o primo deste, Luís Filipe Maria Fernando Gastão de Orléans e Saxe-Coburgo-Gota (Louis Phillipe Marie Ferdinand Gaston d'Orléans et Saxe-Cobourg et Gotha),conde d'Eu, foi prometido à princesa Leopoldina. O casamento teve lugar na Capela Imperial, no Rio de Janeiro, a 15 de outubro de 1864.Teve três filhos, uma menina em 28.07.1874, que nasceu morta, batizada in articulo mortis com o nome de Luiza.
Em 15 de outubro de 1875, quando comemoravam onze anos de casados, nasceu em Petrópolis o príncipe D. Pedro de Alcântara e em 26 de janeiro de 1878 nasceu o segundo filho D. Luís. No mesmo ano o casal foi residir na França. Em 9 de agosto de 1881 lá nasceu o terceiro e último filho, D. Antônio Gastão. No mesmo ano a família voltaria a viver no Brasil.
A REPÚBLICA E O EXÍLIO
Em 9 de novembro de 1889, poucos dias antes do golpe militar que instaurou a República no Brasil, a família imperial compareceu ao Baile da Ilha Fiscal, o último da monarquia:
Na sequência, pouco mais de um ano depois de testemunhar o júbilo popular com a abolição da escravatura, Dona Isabel veria a monarquia no Brasil ser extinta. Insuflados pelos radicais positivistas e apoiados pelos fazendeiros, os militares depuseram o gabinete do Visconde de Ouro Preto e instauraram uma ditadura republicana. Dona Isabel seguiu com sua família para o exílio, na madrugada de 17 de novembro de 1889. Segundo suas próprias palavras, deixou a pátria aos soluços. Os temores expressos na carta de três meses antes se confirmaram antes de que fosse possível legar aos negros libertos sua cota de justiça.
Apesar da dor do exílio Dona Isabel teve uma velhice tranqüila, instalada no castelo da família em Eu, na Normandia, propriedade de Gastão de Orléans (Castelo d'Eu). Rodeada pelos filhos e netos fez de sua casa uma embaixada informal do Brasil. Recebia brasileiros de passagem, ajudou o jovem Alberto Santos-Dumont quando desenvolvia suas invenções. Passou os últimos anos da vida com dificuldades de locomoção. Em 1920 teve a felicidade de saber que a lei que bania a Família Imperial do Brasil havia sido revogada pelo Presidente Epitácio Pessoa.
MORTE
Exilada, expoliada, com a saúde frágil, extremamente abalada pela morte de dois de seus filhos (Antônio, em 1918, e Luís, em 1920), a princesa Isabel faleceu em 14 de novembro de 1921. Foi sepultada no cemitério local, de onde seria trasladada em 6 de julho de 1953 para um jazigo no Mausoléu Imperial da Catedral de Petrópolis.
Fonte:Wikipédia
Formataçlão e pesquisa:Hrubiales
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