ARTE TUMULAR
Mercedes Sosa | |
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Nascimento | Haydée Mercedes Sosa Girón 9 de julho de 1935 São Miguel de Tucumã |
Morte | 4 de outubro de 2009 (74 anos) Buenos Aires |
Cidadania | Argentina |
Cônjuge | Santiago Villaverde |
Filho(s) | Fabián Matus |
Ocupação | cantora, artista discográfico(a)voz |
Prêmios |
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Gênero literário | Música folclórica argentina |
Obras destacadas | Todo cambia |
Causa da morte | insuficiência renal |
Página oficial | |
mercedessosa.com.ar |
Descoberta aos quinze anos de idade, cantando numa competição de uma rádio local da cidade natal, quando foi-lhe oferecido um contrato de dois meses. Admirada pelo timbre de contralto, gravou o primeiro disco Canciones con Fundamento, com um perfil de folk argentino. Consagrou-se internacionalmente nos EUA e Europa em 1967, e em 1970, com Ariel Ramirez e Felix Luna, gravando Cantata Sudamericana e Mujeres Argentinas. Gravou um tributo também à chilena Violeta Parra.
Sosa interpreta um vasto repertório, gravando canções de vários estilos. Atua freqüentemente com muitos músicos argentinos como León Gieco, Charly García, Antonio Tarragó Ros, Rodolfo Mederos e Fito Páez, e outros latino-americanos como Milton Nascimento, Fagner e Silvio Rodríguez.
É também uma conhecida ativista política de esquerda, foi peronista na juventude. Nascida na cidade de San Miguel de Tucumán em 1935, Sosa teve uma atuação marcante durante a ditadura militar argentina, entre 1976 e 1983 e acabou exilada na Europa.
Apelidada carinhosamente de "La Negra", por sua ascendência que misturava índio e francês, ela ficou fora de cena por algum tempo anos atrás por um problema de saúde, mas retornou em 2005. tempos mais recentes manifestou-se como forte opositora da figura de Carlos Menem e apoiou a eleição do ex-presidente Néstor Kirchner. A preocupação sócio-política refletiu-se no repertório interpretado, tornando-se uma das grandes expoentes da Nueva Canción, um movimento musical latino-americano da década de 60, com raízes africanas, cubanas, andinas e espanholas. No Brasil, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Chico Buarque, entre outros artistas, são expressões da Nueva Canción, marcada por uma ideologia de rechaço ao que entendiam como imperialismo norte-americano, consumismo e desigualdade social.
Possui um dueto ("So le piedo a Dios") com a consagrada cantora de Samba Beth Carvalho, cada uma cantando no seu idioma.
Destacamos também o dueto dela com o cantor cearense Fagner na música Años, sucesso gravado em 1981.
Uma musica muito conhecida na sua firme e ,ao mesmo tempo, terna voz é a cançao "Gracias a la vida", Composição de Violeta Parra.
Um comentário:
Tive a honra de estar quase ao lado dela...no show realizado em Brasilia... se cala a Voz da América...com enorme carinho e respeito de todo o povo brasileiro...
Guilherme Primo
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