“MEMENTO, HOMO, QUIíA PULVIS ES ET IN PULVEREM REVERTERIS. ”

''REVERTERE AD LOCVM TVVM'

'Retornarás de onde vieste'


ARTE TUMULAR

Existe um tipo de arte que poucas pessoas conhecem, a chamada arte tumular. Deixando-se de lado o preconceito e a superstição, encontraremos nos cemitérios, trabalhos esculpidos em granito, mármore e bronze de personalidades que marcaram época. É um verdadeiro acervo escultórico e arquitetônico a céu aberto, guardando os restos mortais de muitas personalidades imortais de nossa história, onde a morte se torna um grande espetáculo da vida neste lugar de maravilhosas obras de arte e de grande valor histórico e cultural. Através da representação, a simbologia de saudades, amor, tristeza, nobreza, respeito, inocência, sofrimento, dor, reflexão, arrependimento, dá sentido às vidas passadas. No cemitério, a arte tumular é uma forma de cultura preservada no silencio e que não deverá ser temida, mas sim contempladas.



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28 de ago. de 2009

ALEXANDER SOLJENITSIN-Arte Tumular - 270-Mosteiro Donskoi Cemitério ,Moscou, Rússia










Túmulo

Sepultamento


Mosteiro
ARTE TUMULAR
Foi sepultado no solo. Uma base tumular em granito marrom com uma cruz na cabeceira. Sobre a base está gravado o seu nome e datas.
LOCAL: Mosteiro Donskoi, Cemitério, Moscou, Russia
Fotos: AJ Marik, Tom Shults
Descrição tumular:HRubiales

PERSONAGEM
Alexander Issaiévich Soljenítsin (em russo Александр Исаевич Солженицын;Kislovodsk, 11 de dezembro de 1918 — Moscou, 3 de agosto de 2008) foi um escritor,dramaturgo e historiador russo. Suas obras conscientizaram o mundo quanto aosgulags, sistema de campos de trabalhos forçados existente na União Soviética. Foi expulso de sua terra natal em 1974, e recebeu o Prêmio Nobel de Literatura em 1970.
BIOGRAFIA
Alexander Soljenítsin nasceu em Kislovodsk, pequena cidade do sul da Rússia, na região localizada entre o Mar Negro e o Mar Cáspio, filho póstumo de Isaac Soljenítsin, um oficial do exército czarista, e de sua jovem viúva, Taisia Soljenítsina. O seu avô materno havia superado suas origens humildes e adquirido uma grande propriedade na região de Kuban, nos sopés da grande cadeia de montanhas do Cáucaso. Durante a Primeira Guerra Mundial, Taisia fora estudar em Moscou, onde conhecera seu futuro marido. (Soljenítsin relataria vividamente a história de sua família em suas obras "Agosto de 1914" e "A Roda Vermelha".)
Em 1918 Taisia se encontrou grávida, mas pouco depois receberia notícia da morte de seu marido em um acidente de caça. Esse fato, o confisco da propriedade de seu avô pelas novas autoridades comunistas, e a Guerra Civil Russa sendo disputada ao redor, levaram às circunstâncias bastante modestas da infância de Aleksandr. Mais tarde ele diria que sua mãe lutava pela mera sobrevivência, e que os elos de seu pai com o antigo regime tinham que ser mantidos em segredo. O menino exibia conspícuas tendências literárias e científicas, que sua mãe incentivava como bem podia. Esta viria a falecer aos fins de 1939.
Soljenítsin estudou matemática na Universidade Estatal de Rostov, ao mesmo tempo cursando por correspondência o Instituto de Filosofia, Literatura e História de Moscou. Durante a Segunda Guerra Mundial participou de ações importantes como comandante de uma companhia de artilharia do Exército Soviético, obtendo a patente de capitão e sendo condecorado em duas ocasiões.
PRISÃO E INÍCIO DEA CARREIRA LITERÁRIA
Algumas semanas antes do encerramento do conflito, já havendo alcançado território alemão na Prússia Oriental, foi preso por agentes da NKVD por fazer alusões críticas a Stalin em correspondência a um amigo. Foi condenado a oito anos em um campo de trabalhos forçados, a serem seguidos por exílio interno em perpetuidade.
A primeira parte da pena de Soljenítsin foi cumprida em vários campos de trabalhos forçados; a "fase intermediária", como ele viria a referir-se a esta época, passou-a em uma sharashka, um instituto de pesquisas onde os cientistas e outros colaboradores eram prisioneiros. Dessas experiências surgiria o livro "O Primeiro Círculo", publicado no exterior em 1968. Em 1950 foi enviado a um "campo especial" para prisioneiros políticos em Ekibastuz, Cazaquistão onde trabalharia como pedreiro, mineiro e metalúrgico. Esta época inspiraria o livro "Um Dia na Vida de Ivan Denisovich". Enquanto neste campo retiraram-lhe um tumor, mas seu câncer não chegou a ser diagnosticado.
A partir de março de 1953, iniciou a pena de exílio perpétuo em Kol-Terek no sul do Cazaquistão. O seu câncer, ainda não detectado, continou a espalhar-se, e ao fim do ano Soljenítsin encontrava-se próximo à morte. Porém, em 1954 finalmente recebeu tratamento adequado em Tashkent, Uzbequistão, e curou-se. Estes eventos formaram a base de "Repartição do Câncer".
Durante seus anos de exílio, e após sua soltura e retorno à Rússia européia, Soljenítsin, enquanto lecionava em escolas secundárias durante o dia, passava as noites escrevendo em segredo. Mais tarde, na breve autobiografia que escreveria ao ganhar o Prêmio Nobel de literatura, relataria que "durante todos os anos até 1961, eu não apenas estava convencido que sequer uma linha por mim escrita jamais seria publicada durante a minha vida, mas também raramente ousava permitir que os meus íntimos lessem o que eu havia escrito por medo que o fato se tornasse conhecido".
MORTE
Soljenítsin morreu em Moscou em 3 de agosto de 2008, segundo seu filho, em conseqüência de uma insuficiência cardíaca aguda
Fonte : Wikipédia
Formatação e pesquisa:HRubiales

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