Fotos: David Conway, Robert Edwards, Guilherme Primo
Descrição tumular:HRubiales
RAISSA MAKSIMOVNA TITORENKO (5 DE JANEIRO DE 1932,Rubtsovsk, Altay, Rússia-20 DE SETEMBRO DE 1999, Münster, norte de Rhine-Westphalia, Alemanha), foi Primeira-Dama e comunista militante, é a primeira esposa presidencial soviética a assumir papel público; conselheira do governante durante a Perestroika (reconstrucao) e a Glasnost (transparência), que levam à fragmentação russa e à queda do Muro de Berlim (1989).
Morreu aos 66 anos de idade.
BIOGRAFIA
Era esposa de Mikhail Gorbachev, casaram-se em 25 de setembro de 1953 e tiveram uma filha, Irina Virganskaya .
No centro da mais importante reviravolta política deste fim de século, a derrocada do império comunista, Raíssa Maximovna Gorbachev viveu muitas contradições – palavra da qual talvez gostasse, como professora de marxismo-leninismo. Junto com o marido, sonhou em arejar um sistema totalitário, sufocante e falido. O resultado é conhecido. Nos países ocidentais, o casal Gorbachev teve impacto fenomenal. Mikhail e Raíssa eram a própria encarnação da proposta de abertura, simbolizada pela palavra glasnost. Direto, eloqüente, disposto a críticas impensáveis ao sistema soviético, Gorbachev parecia um milagre. Ao lado dele, intelectualizada, bem falante, com pleno comando de si mesma, Raíssa era um espanto. Gorbachev levou algum tempo para despencar no conceito dos antigos cidadãos soviéticos, arrastado pelo desmanche do império e pelo colapso econômico. Raíssa foi odiada de imediato. Acostumados às apagadas, às vezes literalmente, mulheres dos dirigentes do Kremlin, os russos achavam que ela era influente demais, exibida, arrogante. Uma czarina. No Ocidente, que se deslumbrou com ela,
MORTE
A doença fulminante – uma leucemia que a matou em menos de três meses–, o sofrimento comovente de Gorbachev e um sentimento generalizado de nostalgia impulsionaram essa última revisão histórica
Revista Veja
Formatação e pesquisa:HRubiales
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