“MEMENTO, HOMO, QUIíA PULVIS ES ET IN PULVEREM REVERTERIS. ”

''REVERTERE AD LOCVM TVVM'

'Retornarás de onde vieste'


ARTE TUMULAR

Existe um tipo de arte que poucas pessoas conhecem, a chamada arte tumular. Deixando-se de lado o preconceito e a superstição, encontraremos nos cemitérios, trabalhos esculpidos em granito, mármore e bronze de personalidades que marcaram época. É um verdadeiro acervo escultórico e arquitetônico a céu aberto, guardando os restos mortais de muitas personalidades imortais de nossa história, onde a morte se torna um grande espetáculo da vida neste lugar de maravilhosas obras de arte e de grande valor histórico e cultural. Através da representação, a simbologia de saudades, amor, tristeza, nobreza, respeito, inocência, sofrimento, dor, reflexão, arrependimento, dá sentido às vidas passadas. No cemitério, a arte tumular é uma forma de cultura preservada no silencio e que não deverá ser temida, mas sim contempladas.



PESQUISAR: COLOQUE O NOME DO PERSONAGEM

23 de jul. de 2009

JOHN HERBERT DILLINGER - Arte Tumular - 253 - Crown Hill Cemetery, Indianapolis, USA




















ARTE TUMULAR
Base Tumular em granito marrom decorada. Na parte frontal está gravado o seu nome na pedra. Logo ao lado uma placa em granito gravado em relevo o seu nome e as respectivas datas, sobre o local onde ele foi sepultado
LOCAL: Crown Hill Cemetery,Indianapolis, Marion County,Indian, USA
Plot: Lot 44a
Fotos: Doy Olson
Formatação e descrição tumular: Helio Rubiales


PERSONAGEM
John Herbert Dillinger (Indianápolis, 22 de junho de 1903 - Chicago, 22 de julho de 1934) foi um ladrão de bancos estadunidense, considerado por alguns como um criminoso perigoso, e por outros idolatrado como um Robin Hood do século XX. Isto porque muitosamericasnos culpavam os bancos pela depressão dos anos 30 e Dillinger só roubava bancos.
Dillinger ganhou o apelido de "Jackrabbit" por suas fugas da polícia e rapidez dos assaltos. Além disso era uma figura atlética, tendo sido considerado um bom jogador de beisebol quando estivera na prisão. Suas ações, assim como outros criminosos dos anos 30, como Bonnie e Clyde e Ma Barker, dominaram a atenção da imprensa, que começou a chamá-los de "inimigos públicos" (public enemy), entre 1931 e 1935, época em que o FBI se desenvolveria e tornar-se-ia mais sofisticado.
Morreu aos 31 anos de idade

BIOGRAFIA
Dillinger nasceu em Indianápolis, Indiana, filho de John Wilson Dillinger (1864-1943) com a primeira esposa Mary Ellen "Mollie" Lancaster (1860-1907). Ele se alistou na Marinha, mas desertou poucos meses depois. Depois que saiu da Marinha, Dillinger voltou para Indiana e se casou em 12 de abril de 1924 com Beryl Ethel Hovious. Mas tinha dificuldades em arrumar emprego fixo e manter seu casamento.

VIDA DE CRIMES
Dillinger se tornou criminoso e foi preso em 1924 na Cadeia Estadual de Indiana. Atrás das grades conheceu ladrões de bancos perigosos como Harry Pierpont de Muncie (Indiana) e Russell "Boobie" Clark de Terre Haute. Dillinger trabalhou na lavanderia da prisão com isso ajudou numa fuga de Pierpont, Clark e outros. Dillinger ficou preso na Cadeia de Indiana até 1933, quando foi solto por liberdade condicional.

Ao sair, encontrou os criminosos que ajudara e entrou para a quadrilha. Graças a notoriedade ganha pelo criminoso, o grupo ficou conhecido como "a primeira gangue de Dillinger" que, além de Pierpont e Clark, ainda contava com Charles Makley, Edward W. Shouse Jr., Harry Copeland, "Oklahoma Jack" Clark, Walter Dietrich e John "Red" Hamilton. Homer Van Meter e Lester Gillis (Baby Face Nelson) formariam a "segunda gangue de Dillinger", após a fuga dele de Crown Point (Indiana).

Segundo a imprensa, Dillinger usava diferentes golpes em seus roubos a banco: se disfarçou de vendedor de alarmes de segurança em Indiana e Ohio. De outra vez sua gangue se passou por uma companhia cinematográfica que queria encenar um roubo a banco. Se dizia que a gangue de Dillinger roubara cerca de $ 300.000 dolares (correspondente a 5 milhões de dolares atuais) de dezenas de bancos.

Poucos meses depois da saída da Cadeia de Indiana, ele voltou à prisão, em Lima (Ohio), mas sua gangue o libertou, assassinando o xerife Jessie Sarber. A maior parte da quadrilha foi capturada no fim do ano em Tucson, Arizona durante um incêndio no Historic Hotel Congress. Dillinger foi preso e enviado para a cadeia de Crown Point, Indiana. Ele foi a julgamento por suspeita do homicídio do guarda William O'Malley durante um tiroteio em um banco em East Chicago, Indiana.
Durante o julgamento, foi tirada uma famosa fotografia de Dillinger apontando a arma no promotor Robert Estill.

Em 3 de março de 1934, Dillinger fugiria de Crown Point. Dillinger aparentemente usou uma arma moldada através de uma barra de sabão, um fato explorado no folclore sobre gângster. Essa fuga trouxe constrangimentos ao xerife Lillian Holley, que ameaçou Dillinger de morte.

Dillinger cruzou a fronteira de Indiana-Illinois num carro roubado, cometendo um crime federal que o colocou sob a mira do FBI.

Em abril, a quadrilha apareceu em Manitowish Waters, Wisconsin, procurando um esconderijo. Eles foram denunciados à promotoria de Chicago, que contatou o FBI. Logo uma equipe de agentes liderados por Hugh Clegg e Melvin Purvis cercaram o esconderijo, mas os bandidos foram avisados. No tiroteio que se seguiu a quadrilha fugiu em debandada. O agente W. Carter Baum foi atingido e morto por "Baby Face" Nelson.

No verão de 1934, Dillinger sumiu de circulação. Ele foi para Chicago e usou o nome de Jimmy Lawrence. Ele arranjou a namorada Polly Hamilton, que não sabia da sua identidade. Mas o FBI encontrou seu carro, logo deduzindo que ele estava na cidade.

MORTE
Dillinger havia ido ao cinema assistir o filme de gângsters Manhattan Melodrama no Biograph Theater em Lincoln Park, Chicago. Dillinger estava com sua namorada Polly e com Ana Cumpanas (conhecida por Anna Sage). Sage estava com problemas de imigração e fez um acordo com Purvis e o FBI para emboscar Dillinger. Ela não disse ao certo o cinema que iriam, então a equipe de agentes se dividiu em dois locais. Na saída do cinema escolhido, os agentes atiraram em Dillinger, matando-o. Dillinger foi baleado três vezes, sendo atingido no coração. Sage usou um vestido laranja, para que os agentes a identificassem. A luz artificial distorceu a cor, fazendo com que surgisse o mito da "dama de vermelho", um personagem traiçoeiro. Mesmo tendo colaborado com o FBI, Sage foi deportada para Romênia em 1936, onde morreria onze anos depois.

Fonte: Wikipédia
Formatação e pesquisa: Helio Rubiales

2 comentários:

Anônimo disse...

parabens do espaço. ja estou seguindo. abraços

leandro.

Unknown disse...

Dillinger!!