“MEMENTO, HOMO, QUIíA PULVIS ES ET IN PULVEREM REVERTERIS. ”

''REVERTERE AD LOCVM TVVM'

'Retornarás de onde vieste'


ARTE TUMULAR

Existe um tipo de arte que poucas pessoas conhecem, a chamada arte tumular. Deixando-se de lado o preconceito e a superstição, encontraremos nos cemitérios, trabalhos esculpidos em granito, mármore e bronze de personalidades que marcaram época. É um verdadeiro acervo escultórico e arquitetônico a céu aberto, guardando os restos mortais de muitas personalidades imortais de nossa história, onde a morte se torna um grande espetáculo da vida neste lugar de maravilhosas obras de arte e de grande valor histórico e cultural. Através da representação, a simbologia de saudades, amor, tristeza, nobreza, respeito, inocência, sofrimento, dor, reflexão, arrependimento, dá sentido às vidas passadas. No cemitério, a arte tumular é uma forma de cultura preservada no silencio e que não deverá ser temida, mas sim contempladas.



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12 de abr. de 2020

RAÚL ALFONSIN - Arte Tumular - 1499 - Cementerio de la Recoleta Buenos Aires, Ciudad de Buenos Aires, Capital Federal, Argentina

                                                                             

                                                               



Precedido por
Reynaldo Bignone
Presidente da Argentina
1983 - 1989
Sucedido por
Carlos Menem






ARTE TUMULAR 
Base tumular em mármore em formato retangular e de linhas retas,  com um tampo também em mármore,  Na cabeceira tumular encaixada num canto do mausoléu com o seu nome e datas, suportando o seu busto, esculpido em mármore branco. Todo o conjunto é protegido por uma corrente de bronze suportada por pilastras de bronze. 

Local:  Cementerio de la Recoleta Buenos Aires, Ciudad de Buenos Aires, Capital Federal, Argentina 
Foto: Findagrave
Descrição tumular: Helio Rubiales


Raúl Alfonsín
Presidente da Argentina
Período10 de dezembro de 1983
até 8 de julho de 1989
Vice-presidenteVíctor Martínez
(1983-1989)
AntecessorReynaldo Bignone (de facto)
SucessorCarlos Menem
Senador da Argentina
pela Província de Buenos Aires
Período10 de dezembro de 2001
até 3 de julho de 2002
Presidente da União Cívica Radical
Período10 de dezembro de 1999
até 10 de dezembro de 2001
AntecessorFernando de la Rúa
Período10 de dezembro de 1993
até 10 de dezembro de 1995
AntecessorMario Losada
Período10 de dezembro de 1983
até 10 de dezembro de 1991
AntecessorCarlos Raúl Contín
Deputado da Argentina
pela Província de Buenos Aires
Período25 de maio de 1973
até 24 de março de 1976
Período12 de outubro de 1963
até 28 de junho de 1966
Dados pessoais
Nascimento12 de março de 1927
ChascomúsArgentina
Morte31 de março de 2009 (82 anos)
Buenos AiresArgentina
CônjugeMaría Lorenza Barreneche
(1949-2009)
PartidoUnião Cívica Radical
ReligiãoCatólico romano
Profissãoadvogado
AssinaturaAssinatura de Raúl Alfonsín

PERSONAGEM
Raúl Ricardo Alfonsín Foulkes (Chascomús, 12 de março de 1927 – Buenos Aires, 31 de março de 2009) foi um advogado e político argentino que exerceu o cargo de presidente da Argentina entre 1983 e 1989.
Morreu aos 82 anos.




SINOPSE BIBLIOGRÁFICA
Nascido em uma cidade da Província de Buenos Aires, iniciou seus estudos de Direito na Universidade Nacional de La Plata e graduou-se pela Universidade de Buenos Aires. Filiado ao partido União Cívica Radical (UCR), juntou-se a facção de Ricardo Balbín após a cisão do UCR. 

Alfonsín foi eleito deputado na Legislatura da Província de Buenos Aires em 1958, e deputado nacional em 1963. Ele se opôs a ambos os lados da Guerra Suja, e entrou várias vezes com pedidos de Habeas corpus solicitando a liberdade para vítimas de desaparecimentos forçados, ocorridos durante o Processo de Reorganização Nacional. Denunciou os crimes cometidos pelas ditaduras militares de outros países, e também se opôs as ações de ambos os lados na Guerra das Malvinas. Após a morte de Balbín, tornou-se líder da UCR e foi o candidato do partido à presidência argentina na eleição de 1983, na qual saiu vitorioso.

Quando tornou-se presidente, enviou um projeto de lei ao Congresso para revogar a lei de autoanistia estabelecida pelos militares. Ele estabeleceu a Comissão Nacional sobre o Desaparecimento de Pessoas para investigar os crimes cometidos pelos militares, que resultou na condenação dos chefes do antigo regime. O descontentamento entre os militares gerou os motins dos Carapintadas, levando Alfonsín a apaziguá-los com a Lei de Ponto Final e a Lei de Obediência Devida. Também teve conflitos com os sindicatos, que eram controlados pelo oposicionista Partido Justicialista. Alfonsín resolveu o Conflito de Beagle, aumentou o comércio com o Brasil, propôs a criação do grupo de apoio Contadora para mediar o conflito entre os Estados Unidos e os Contra da Nicarágua, e sancionou a primeira lei permitindo o divórcio. Ele iniciou o plano Austral para melhorar a economia nacional, mas esse plano, bem como o Plano Primavera, falhou. A hiperinflação e os distúrbios resultaram na derrota de seu partido na eleição presidencial de 1989, vencida pelo peronista Carlos Menem.

Alfonsín permaneceu como líder da UCR, e se opôs ao governo de Carlos Menem. Junto com Menem, iniciou o Pacto de Olivos, a fim de negociar as condições para uma reforma constitucional em 1994. Fernando de la Rúa liderou uma facção da UCR que se opôs ao pacto, e tornou-se presidente em 1999. De la Rúa renunciou durante os protestos de dezembro de 2001, e a facção de Alfonsín forneceu o apoio necessário para o peronista Eduardo Duhalde ser nomeado presidente pelo Congresso.

MORTE
Alfonsín morreu de câncer de pulmão em 31 de março de 2009, aos 82 anos de idade, sendo velado em um grande funeral de Estado.

Fonte: pt.wikipedia.org
Formatação: Helio Rubiales

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