“MEMENTO, HOMO, QUIíA PULVIS ES ET IN PULVEREM REVERTERIS. ”

''REVERTERE AD LOCVM TVVM'

'Retornarás de onde vieste'


ARTE TUMULAR

Existe um tipo de arte que poucas pessoas conhecem, a chamada arte tumular. Deixando-se de lado o preconceito e a superstição, encontraremos nos cemitérios, trabalhos esculpidos em granito, mármore e bronze de personalidades que marcaram época. É um verdadeiro acervo escultórico e arquitetônico a céu aberto, guardando os restos mortais de muitas personalidades imortais de nossa história, onde a morte se torna um grande espetáculo da vida neste lugar de maravilhosas obras de arte e de grande valor histórico e cultural. Através da representação, a simbologia de saudades, amor, tristeza, nobreza, respeito, inocência, sofrimento, dor, reflexão, arrependimento, dá sentido às vidas passadas. No cemitério, a arte tumular é uma forma de cultura preservada no silencio e que não deverá ser temida, mas sim contempladas.



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22 de fev. de 2018

RODRIGUES ALVES - Arte Tumular - 1220 - Cemitério da Irmandade do Senhor dos Passos, Guaratinguetá, São Paulo, Brasil












Precedido por
Antônio de Queirós Teles
Presidente da província de São Paulo
1887 — 1888
Sucedido por
Francisco Antônio Dutra Rodrigues
Precedido por
Antão Gonçalves de Faria
Ministro da Fazenda do Brasil
1891 — 1892
Sucedido por
Antão Gonçalves de Faria
Precedido por
Antão Gonçalves de Faria
Ministro da Justiça do Brasil
1891 — 1892
Sucedido por
Inocêncio Serzedelo Correia
Precedido por
Alexandre Cassiano do Nascimento
Ministro da Fazenda do Brasil
1894
Sucedido por
Bernardino José de Campos Júnior
Precedido por
Fernando Prestes de Albuquerque
Presidente de São Paulo
1900 — 1902
Sucedido por
Domingos de Morais
Precedido por
Campos Sales
Brasil Presidente do Brasil
1902 — 1906
Sucedido por
Afonso Pena
Precedido por
Manuel Joaquim de Albuquerque Lins
Presidente de São Paulo
1912 — 1916
Sucedido por
Altino Arantes
Precedido por
Venceslau Brás
Brasil Presidente do Brasil
não tomou posse (1918)
Sucedido por
Delfim Moreira



ARTE TUMULAR
Tumulo em granito rosa polido, no sentido retangular, tendo como destaque no tampo uma cruz cristã, também em granito. No terço final do tampo está gravado o seu nome e datas. Mais abaixo uma placa de bronze  com o seu nome e datas.

LOCAL: Cemitério da Irmandade do Senhor dos Passos, Guaratinguetá, São Paulo, Brasil
Foto: radiowebmatrix.blogspot.com
Descrição tumular: Helio Rubiales

Rodrigues Alves
5.º Presidente do Brasil
Período15 de novembro de 1902
15 de novembro de 1906
Vice-presidenteNenhum (1902-1903)
Afonso Pena (1903-1906)
Antecessor(a)Campos Sales
Sucessor(a)Afonso Pena
Senador por São Paulo
Período3 de maio de 1916
14 de novembro de 1918
Período3 de maio de 1897
30 de abril de 1900
Período3 de maio de 1893
14 de novembro de 1894
9º Presidente do Estado de São Paulo
Período1 de maio de 1912
1 de abril de 1916
Antecessor(a)Manuel de Albuquerque Lins
Sucessor(a)Altino Arantes
5º Presidente do Estado de São Paulo
Período1 de maio de 1900
13 de fevereiro de 1902
Antecessor(a)Fernando Prestes
Sucessor(a)Bernardino de Campos Júnior
50.º Presidente da Província de São Paulo
Período19 de novembro de 1887
13 de fevereiro de 1902
Antecessor(a)O Conde de Parnaíba
Sucessor(a)Dutra Rodrigues
Dados pessoais
Nome completoFrancisco de Paula Rodrigues Alves
Nascimento7 de julho de 1848
GuaratinguetáSão Paulo
Morte16 de janeiro de 1919 (70 anos)
Rio de JaneiroDistrito Federal
Alma materFaculdade de Direito da Universidade de São Paulo
CônjugeAna Guilhermina Borges
PartidoConservador (até 1889)
Republicano Paulista (1889–1919)
ProfissãoAdvogado
AssinaturaAssinatura de Rodrigues Alves
PERSONAGEM
Francisco de Paula Rodrigues Alves (Guaratinguetá, 7 de julho de 1848 – Rio de Janeiro, 16 de janeiro de 1919) foi um advogado, político brasileiro, Conselheiro do Império, presidente da província de São Paulo, presidente do estado de São Paulo, ministro da fazenda e quinto presidente do Brasil. Governou São Paulo por três mandatos: 1887-1888, como presidente da província, e como quinto presidente do estado de 1900 a 1902 e como nono presidente do estado de 1912 a 1916. Elegeu-se duas vezes, cumprindo integralmente o primeiro mandato (1902 a 1906), mas faleceu antes de assumir o segundo mandato (que deveria se estender de 1918 a 1922). Rodrigues Alves foi o último paulista empossado como Presidente do Brasil até 31 de agosto de 2016, quando tomou posse definitiva o também paulista Michel Temer como Presidente da República.
Morreu aos 70 anos.



SINOPSE BIBLIOGRÁFICA
 Filho do português Domingos Rodrigues Alves (natural de Ponte de Lima) e de Isabel Perpétua de Marins, estudou no Colégio Pedro II no Rio de Janeiro. O pai veio para o Brasil em 1832, fixando-se em Guaratinguetá; abandonou a vida de comércio e se dedicou à lavoura, tornando-se plantador de café. Casou-se com a filha de Antônio de Paula e Silva, um membro de uma antiga família local, Isabel; a outra filha de Paula e Silva, Guilhermina, se casou com o filho do Visconde de Guaratinguetá, José Martiniano de Oliveira Borges. Viviam no Largo do Rosário, hoje Praça Conselheiro Rodrigues Alves, e tiveram 13 filhos. Domingos Rodrigues Alves morreu aos 94 anos. Depois dos estudos, passou para o Colégio Pedro II, e ali permaneceu sete anos no internato. Era colega de Joaquim Nabuco, que dizia nunca ter tirado o primeiro lugar por culpa de Rodrigues Alves! Bacharelou-se em letras e diplomou-se na tradicional Academia do Largo de São Francisco (Academia de Direito de São Paulo, hoje USP), na turma de 1870. A ela, em determinado período, pertenceram também Rui Barbosa, Aureliano Coutinho, Castro Alves e Afonso Pena. Também pertenceu a essa privilegiada turma o paranaense Brasílio Itiberê da Cunha, autor da modinha A Sertaneja, a primeira manifestação nacionalista na música brasileira. Itiberê foi destacado diplomata, honrando seu grupo acadêmico. Segundo Afonso Arinos foi a turma mais gloriosa que jamais cursou qualquer faculdade de direito brasileira. Em 1875 casou-se com Ana Guilhermina de Oliveira Borges, neta de Francisco de Assis e Oliveira Borges, Visconde de Guaratinguetá, cuja propriedade principal era a Fazenda das Três Barras.

 GOVERNO DE SÃO PAULO
 Governou São Paulo entre 1887 e 1888 como presidente da província de São Paulo e foi conselheiro do império, título que usou até o fim da vida, sempre chamado de "Conselheiro Rodrigues Alves", e pela alcunha de Chiquinho de Paula. Seu filho, Oscar Rodrigues Alves e seu irmão Virgílio Rodrigues Alves, também se destacaram na política paulista.
 PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA
 Rodrigues Alves foi eleito presidente da república em 1 de março de 1902, obtendo 592.039 votos contra 42.542 de seu principal competidor Quintino Bocaiúva. O vice-presidente eleito foi Francisco Silviano de Almeida Brandão, que faleceu, sendo substituído por Afonso Pena.

 ULTIMO GOVERNO DE SÃO PAULO E REELEIÇÃO A PRESIDÊNCIA
 Em 1912, foi novamente eleito presidente do estado de São Paulo, ficando vários meses afastado por motivo de doença, e, em 1916, encerrado o mandato de Presidente de São Paulo, voltou a ocupar uma cadeira no Senado Federal. Foi eleito para o segundo mandato como presidente em 1 de março de 1918 com quase a totalidade dos votos: 386.467 votos contra 1.258 votos obtidos por Nilo Peçanha. Contraiu a gripe espanhola e não tomou posse na presidência da república em 15 de novembro de 1918. O vice-presidente eleito Delfim Moreira o substituiu na presidência no dia 15 de novembro de 1918. Em virtude do falecimento de Rodrigues Alves, ocorrido em janeiro de 1919, Delfim Moreira assumiu interinamente até ser feita nova eleição (à época a Constituição previa que o vice só assumiria definitivamente, caso o presidente morresse depois de dois anos de sua posse, ou seja, a metade de seu mandato). De sua posse em 15 de novembro até o falecimento de Rodrigues Alves, Delfim Moreira sempre o visitava para pedir sua orientação e conselhos

 MORTE
 Rodrigues Alves morreu em sua casa, na Rua Senador Vergueiro, no bairro do Flamengo. Seu corpo embalsamado foi velado na capela do Palácio do Catete e depois sepultado em Guaratinguetá, no Cemitério da Irmandade do Senhor dos Passos.
 Fonte: pt.wikipedia.org
 Formatação: Helio Rubiales

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