“MEMENTO, HOMO, QUIíA PULVIS ES ET IN PULVEREM REVERTERIS. ”

''REVERTERE AD LOCVM TVVM'

'Retornarás de onde vieste'


ARTE TUMULAR

Existe um tipo de arte que poucas pessoas conhecem, a chamada arte tumular. Deixando-se de lado o preconceito e a superstição, encontraremos nos cemitérios, trabalhos esculpidos em granito, mármore e bronze de personalidades que marcaram época. É um verdadeiro acervo escultórico e arquitetônico a céu aberto, guardando os restos mortais de muitas personalidades imortais de nossa história, onde a morte se torna um grande espetáculo da vida neste lugar de maravilhosas obras de arte e de grande valor histórico e cultural. Através da representação, a simbologia de saudades, amor, tristeza, nobreza, respeito, inocência, sofrimento, dor, reflexão, arrependimento, dá sentido às vidas passadas. No cemitério, a arte tumular é uma forma de cultura preservada no silencio e que não deverá ser temida, mas sim contempladas.



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25 de fev. de 2018

PRUDENTE DE MORAES - Arte Tumular - - 1226 - Cemitério da Saudades, Piracicaba, São Paulo, Brasil






Precedido por
José Vieira Couto de Magalhães
Junta governativa paulista
1889
Sucedido por
Prudente de Morais
Precedido por
Junta governativa paulista de 1889
Presidente de São Paulo
1889 — 1890
Sucedido por
Jorge Tibiriçá Piratininga
Precedido por
Floriano Peixoto
Brasil
3º. Presidente do Brasil

1894 — 1898
Sucedido por
Campos Sales


ARTE TUMULAR
Monumental mausoléu construído numa grande área,  em granito e mármore e bronze, composto por duas escadarias, uma da
de cada lado ladeando o tampo  com  o seu nome e datas, onde se encontram os seus restos mortais. No final das escadarias, correspondendo a cabeceira tumular, destaca-se sobre uma base uma escultura  em bronze do busto do presidente coberto por uma bandeira. No final erguem-se colunas  formando um portal, encimado por uma grande cruz cristã, ladeados por fogaréus  que simboliza o elemento fogo, por imitação da luz e calor do sol, representando a destruição das forças do mal pela purificação. O monumento é protegido por um gradil de bronze entre quatro colunas com vasos de bronze. Duas portas com as iniciais do presidente dão acesso ao mausoléu

LOCAL: Cemitério da Saudades, Piracicaba, São Paulo, Brasil
Descrição tumular: Helio Rubiales

Prudente de Moraes
3.º Presidente do Brasil
Período15 de novembro de 1894
15 de novembro de 1898
Vice-presidenteManuel Vitorino
Antecessor(a)Floriano Peixoto
Sucessor(a)Campos Sales
Presidente do Senado Federal
Período23 de novembro de 1891
15 de novembro de 1894
Antecessor(a)Floriano Peixoto
Sucessor(a)Manuel Vitorino
Senador por São Paulo
Período15 de novembro de 1890
15 de novembro de 1894
Governador de São Paulo
Período14 de dezembro de 1889
18 de outubro de 1890
Antecessor(a)Junta Governativa
Sucessor(a)Jorge Tibiriçá Piratininga
Deputado Geral do Império por São Paulo
Período3 de maio de 1885
3 de maio de 1887
Dados pessoais
Nome completoPrudente José de Moraes Barros
Nascimento4 de outubro de 1841
ItuSão Paulo
Morte3 de dezembro de 1902 (61 anos)
PiracicabaSão Paulo
Alma materFaculdade de Direito de São Paulo
CônjugeAdelaide da Silva Gordo (1866–1902)
Filhos9
PartidoLiberal (até 1873)
Republicano Paulista (1873–1893)
Republicano Federal (1893–1902)
ProfissãoAdvogado
AssinaturaAssinatura de Prudente de Moraes
PERSONAGEM
Prudente José de Moraes e Barros (Itu, 4 de outubro de 1841 — Piracicaba, 3 de dezembro de 1902) foi um advogado e político brasileiro. Foi presidente do estado de São Paulo (cargo equivalente ao de governador), senador, presidente da Assembleia Nacional Constituinte de 1891 e terceiro presidente do Brasil, tendo sido o primeiro civil a assumir o cargo e o primeiro presidente por eleição direta.
Morreu aos 61 anos.




SINOPSE BIBLIOGRÁFICA
Prudente de Moraes representava a ascensão da oligarquia cafeicultora e dos políticos civis ao poder nacional, após um período de domínio do poder executivo por parte dos militares, no qual essa oligarquia mantinha-se dominando apenas o poder Legislativo.

CARREIRA
Prudente de Moraes nasceu nos arredores da cidade paulista de Itu em 4 de outubro de 1841, sendo descendente dos primeiros colonizadores de São Paulo. Seus pais eram José Marcelino de Barros e Catarina Maria de Morais. Em 1846, com cerca de cinco anos de idade, Prudente perdeu o pai, que era tropeiro que fazia a rota Santos-Itu, assassinado por um escravo. Sua mãe casou-se com o viúvo Caetano José Gomes Carneiro.

Prudente graduou-se na Faculdade de Direito de São Paulo em 1863, e, no mesmo ano, transferiu-se para Piracicaba, onde exerceu advocacia durante dois anos.

Em 28 de maio de 1866, Prudente casou-se com Adelaide Benvinda Gordo na residência dos pais dela, em Santos. Após o casamento, fixaram-se em Piracicaba, e na atualidade, a residência onde viveram tornou-se o Museu Histórico e Pedagógico Prudente de Moraes.

Prudente teve nove filhos com Adelaide, sendo que dois faleceram na menoridade, Maria Thereza e Maria Jovita, falecidas, respectivamente, aos onze e a um ano de idade. Além desses nove filhos, Prudente teve um filho fora do casamento na época em que era estudante de Direito, chamado José.

No Império, pertenceu ao Partido Liberal (PL), monarquista. Elegeu-se vereador, sendo o mais votado, com 420 votos em 1864, presidindo a Câmara Municipal de Piracicaba. Em 1877, no exercício de vereador, Prudente conseguiu mudar o nome da cidade, que na época chamava-se Vila Nova da Constituição, e passou a se denominar Piracicaba, nome indígena da região, que quer dizer "lugar onde os peixes moram".

Em 1873, transferiu-se para o Partido Republicano Paulista (PRP), declarando-se republicano, tendência que representou na Assembleia Provincial. Foi deputado provincial em São Paulo e deputado à Assembleia Geral do Império, defendendo, além da forma republicana de governo, o abolicionismo e o federalismo. Como deputado provincial trabalhou na complexa questão das divisas de São Paulo com Minas Gerais, tema no qual era especialista

GOVERNO DE SÃO PAULO
No início da recem Proclamada a República, foi nomeado, por Deodoro da Fonseca, chefe da junta governativa que governou São Paulo de 16 de novembro a 14 de dezembro de 1889, nomeado em seguida governador, permanecendo no cargo até 18 de outubro de 1890, quando renunciou para assumir uma cadeira no Senado.

No governo de São Paulo, reorganizou e modernizou a administração, especialmente o Tesouro e o Arquivo do Tesouro, ampliou a Força Pública, sendo que a transição para a república em São Paulo, com a nomeação de novos administradores, secretários e intendentes municipais ocorreu em tranquilidade.

Reorganizou a Escola Normal, que deu origem à Escola Normal Caetano de Campos. Chegou a ser vice-presidente do Senado, e presidiu a Assembleia Constituinte de 1890-1891. Elaborada a Constituição, disputou com Deodoro da Fonseca a presidência da República, sendo, porém, derrotado. Após a derrota para Deodoro, eleito indiretamente com 129 votos contra 97, Prudente de Moraes tornou-se presidente do Senado até o final do seu mandato.

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA
Na disputa pela sucessão de Floriano Peixoto, que chegara à presidência devido ao golpe de 23 de novembro de 1891, candidatou-se pelo Partido Republicano Federal (PRF), fundado pelo paulista Francisco Glicério em 1893. Venceu as eleições presidenciais de 1º de março de 1894 e tomou posse no dia 15 de novembro daquele ano, tornando-se o primeiro presidente do Brasil a ser eleito pelo voto direto e o primeiro presidente civil do Brasil.

Prudente teve 276.583 votos contra 38.291 de seu principal competidor Afonso Pena, em uma eleição que teve mais 29 políticos que foram votados.[5] Seu vice-presidente foi o médico Manuel Vitorino Pereira. A sua eleição marcou a chegada ao poder da oligarquia cafeeira paulista em substituição aos setores militares. Os quatro anos de governo de Prudente de Moraes foram agitados, tanto por problemas político-partidários (a perda do apoio do Partido Republicano Federal) como pela oposição dos setores florianistas e pela continuação, no Rio Grande do Sul, da Revolta Federalista (1893-1895).

Prudente de Moraes desfrutava de grande popularidade ao fim do mandato, em 15 de novembro de 1898, quando passou o cargo de Presidente da República a Campos Sales e retirou-se para Piracicaba, onde exerceria a advocacia por alguns anos.


MORTE
Faleceu devido a uma tuberculose em 3 ou 13 de dezembro de 1902. Prudente de Moraes está enterrado no "Cemitério da Saudade", localizado na cidade de Piracicaba.
Fonte: pt.wikipedia.org
Formatação: Helio Rubiales

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