“MEMENTO, HOMO, QUIíA PULVIS ES ET IN PULVEREM REVERTERIS. ”

''REVERTERE AD LOCVM TVVM'

'Retornarás de onde vieste'


ARTE TUMULAR

Existe um tipo de arte que poucas pessoas conhecem, a chamada arte tumular. Deixando-se de lado o preconceito e a superstição, encontraremos nos cemitérios, trabalhos esculpidos em granito, mármore e bronze de personalidades que marcaram época. É um verdadeiro acervo escultórico e arquitetônico a céu aberto, guardando os restos mortais de muitas personalidades imortais de nossa história, onde a morte se torna um grande espetáculo da vida neste lugar de maravilhosas obras de arte e de grande valor histórico e cultural. Através da representação, a simbologia de saudades, amor, tristeza, nobreza, respeito, inocência, sofrimento, dor, reflexão, arrependimento, dá sentido às vidas passadas. No cemitério, a arte tumular é uma forma de cultura preservada no silencio e que não deverá ser temida, mas sim contempladas.



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23 de fev. de 2018

FELIPE IV - Espanha - Arte Tumular - 1224 - Real Sitio de San Lorenzo El Escorial Madrid, Provincia de Madrid, Madrid, Spain




Filipe IV de Espanha & III de Portugal
Casa de Habsburgo
8 de abril de 1605 – 17 de setembro de 1665
Precedido por
Filipe III & II
Full Ornamented Royal Coat of Arms of Spain (1621-1668).svg
Rei da EspanhaNápolesSardenha e Sicília
31 de março de 1621 – 17 de setembro de 1665
Sucedido por
Carlos II
Full Ornamented Royal Coat of Arms of Spain (1621-1668).svg
Rei de Portugal e Algarves
31 de março de 1621 – 1 de dezembro de 1640
Sucedido por
João IV




ARTE TUMULAR
O seu caixão foi colocado no local chamado de "pudridero", onde ficará durante 50 anos em decomposição, para depois ser transferido para o Panteão Real. Urna em mármore escuro ricamente trabalhada com aplicações douradas, onde se destaca o nome do rei.


LOCAL:  Real Sitio de San Lorenzo El Escorial Madrid, Provincia de Madrid, Madrid, Spain
                PLOT Panteon de los Reyes
Fotos: Find a Grave
Descrição tumular:  Helio Rubiales

Filipe IV
Retrato por Diego Velázquez, c. 1644
Rei da EspanhaNápolesSardenha e Sicília
Reinado31 de março de 1621
17 de setembro de 1665
Antecessor(a)Filipe III
Sucessor(a)Carlos II
Rei de Portugal e Algarves
Reinado31 de março de 1621
1 de dezembro de 1640
PredecessorFilipe II
SucessorJoão IV
EsposasIsabel da França
Maria Ana da Áustria
DescendênciaBaltasar Carlos, Príncipe das Astúrias
Maria Teresa
Margarida Teresa de Áustria
Filipe Próspero, Príncipe das Astúrias
Carlos II de Espanha
CasaHabsburgo
Nome completo
Filipe Domingo Vítor da Cruz
Nascimento8 de abril de 1605
ValladolidEspanha
Morte17 de setembro de 1665 (60 anos)
MadridEspanha
EnterroMosteiro e Sítio do EscorialSan Lorenzo de El EscorialEspanha
ReligiãoCatolicismo
PaiFilipe III de Espanha
MãeMargarida da Áustria
AssinaturaAssinatura de Filipe IV
PERSONAGEM
 Filipe IV (Valladolid, 8 de abril de 1605 – Madrid, 17 de setembro de 1665) foi o Rei da Espanha de 1621 até sua morte, e também Rei de Portugal e Algarves como Filipe III até o início da Guerra da Restauração em 1640.
Morreu aos 60 anos.



SINOPSE BIBLIOGRÁFICA
Filipe é lembrado por seu patrocínio das artes, principalmente do pintor Diego Velázquez, e por governar o Império Espanhol durante o período da Guerra dos Trinta Anos.

 Nasceu em Valladolid e morreu em Madrid e teve os cognomes de o Gordo, El Grande, o Rei Planeta. Foi, como Filipe III, rei de Portugal, de Nápoles, da Sicília, rei titular de Jerusalém, rei da Sardenha. Príncipe das Astúrias, aclamado rei de Espanha em 31 de março de 1621 aos 16 anos. Rei dos Países Baixos, foi Duque de Milão, Conde da Borgonha e Conde de Charolais, Conde de Artois. 

Reinou 44 anos. Envolvida em guerras, a Espanha teve momentos difíceis. No Brasil, em 1621, favoreceu a divisão em dois Estados: o Estado do Brasil, com as capitanias ao sul do Rio Grande do Norte atual, e o Estado do Maranhão, do cabo São Roque à Amazônia.

CASAMENTOS E DESCENDÊNCIAS
Tinha o noivo cinco anos quando seu casamento foi formalizado com uma noiva de sete anos. No fim da vida lhe achavam 32 bastardos, outros 40. Só reconheceria um, porém.

Casou por poderes em Burgos em 18 de outubro de 1615 com Isabel de Bourbon, filha da França (Fontainebleau, 22 de novembro de 1603 — Madrid, 16 de outubro de 1644), irmã de Luís XIII filha de Henrique de Navarra e Maria de Médicis. A entrega da filha da França se deu em 19 de novembro de 1615 na ilha dos Faisões, sendo Isabel entregue pelo Duque de Guise, enquanto os espanhóis entregavam a Infanta Ana d´Áustria para casar com Luís XIII. Tiveram seis filhas e dois filhos. 

Politicamente, assimilou a missão de rainha de Espanha. Contribuiu para a queda de Olivares em janeiro de 1643.
 Dela nasceram:
1 - Maria Margarida de Áustria (14 de Agosto de 1621 - 15 de Agosto de 1621)
2 - Margarida Maria Catarina de Áustria (25 de Novembro de 1623 - 22 de Dezembro de 1623)
3 - Maria Eugênia de Áustria (21 de Novembro de 1625 - 21 de Julho de 1627)
4 - Isabel Maria Teresa de Áustria (31 de Outubro de 1627 - 1 de Novembro de 1627)
5 - Baltasar Carlos de Áustria, Príncipe das Astúrias (17 de Outubro de 1629 - 9 de Março de 1646) 6 6- Francisco Fernando de Áustria (12 de Março de 1634 - 12 de Março de 1634)
7 - Maria Ana Antonia de Áustria (17 de Janeiro de 1636 - 5 de Dezembro de 1636)
8 - Maria Teresa de Áustria (20 de Setembro de 1638 - 30 de Julho de 1683), casada com Luís XIV,         rei de França.

Casou-se por segunda vez em Navalcarnero no outono de 1649 com sua sobrinha carnal (30 anos mais jovem) Mariana de Áustria (Viena, 24 de dezembro de 1635 - Madrid, 16 de maio de 1696), filha do Imperador do Sacro Império Fernando III e da Infanta Maria Ana de Áustria, sua irmã. Tinha sido noiva de seu filho o infante Baltasar Carlos. Tiveram cinco filhos dos quais três varões. Maria Ana enviuvou aos 27 anos, sendo regente de 1665 a 1667 do filho Carlos II. Afastou D. João José de Áustria. Apareceu depois outro favorito: D. Fernando de Valenzuela, filho de um capitão e nascido em Nápoles, que governou até 1675 e de novo em 1677, sendo derrubado por don João José, que o desterrou. Hostil à nora (Maria Luisa de Orleans), Mariana de Áustria teria contribuído para o 2° casamento do filho Carlos II com Mariana da Baviera.

 Filhos:
1 -  Margarida Teresa de Áustria (1651-1673)
2 -  Maria Ambrósia da Conceição de Áustria (1655)
3 -  Filipe de Áustria (1657-1661)
4 -  Tomás de Áustria (1658-1659) Carlos II de Espanha (1661-1700)

Filhos bastardos:
 1 - Fernando Francisco Isidro de Áustria (1621-1629) com a jovem filha do Conde de Chirel, que o rei enviara à Itália.
2 - D. Ana Margarida de São José, encerrada em convento agostiniano, o mosteiro da Encarnação, do qual foi superiora e onde morreu aos 22 anos.
3 - D. João José de Áustria.
4 - Alonso Antonio de San Martin, Bispo de Oviedo; filho de uma dama da rainha, Tomasa Aldama. 5 - Juan Cosío, religioso agustino;
6 - Margarida de São José, descalça carmelita, superiora do Real Mosteiro da Encarnação (morta em 1682).
7 - D. Alfonso Henriques de Santo Tomás (1633-30 de julho de 1692) dominicano que chegou a Bispo de Malaga e Inquisidor Geral de Espanha;
8 - D. Hernando Gonzalez Baldez (morto em 6 de fevereiro de 1702) Governador de Novara, General de Artilharia do Estado de Milão.
9 - Juan del Sacramento, pregador da Ordem de Santo Agostinho.
10 - D. Carlos Fernando Valdés ou de Áustria, governador da Navarra.
11- D. Ana Maria, também filha da atriz Maria Calderón. Ver também

 MORTE
 Olivares foi substituído por D. Luís de Haro. Deram-se em seguida grandes batalhas, como as das Linhas de Elvas, do Ameixial, de Castelo Rodrigo, terminando a campanha. da Independência com a de Montes Claros, em 1665. Filipe faleceu nesse mesmo ano, em Madrid  pouco depois desta batalha.

Fonte: pt.wikipedia.org
Formatação: Helio Rubiales

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