“MEMENTO, HOMO, QUIíA PULVIS ES ET IN PULVEREM REVERTERIS. ”

''REVERTERE AD LOCVM TVVM'

'Retornarás de onde vieste'


ARTE TUMULAR

Existe um tipo de arte que poucas pessoas conhecem, a chamada arte tumular. Deixando-se de lado o preconceito e a superstição, encontraremos nos cemitérios, trabalhos esculpidos em granito, mármore e bronze de personalidades que marcaram época. É um verdadeiro acervo escultórico e arquitetônico a céu aberto, guardando os restos mortais de muitas personalidades imortais de nossa história, onde a morte se torna um grande espetáculo da vida neste lugar de maravilhosas obras de arte e de grande valor histórico e cultural. Através da representação, a simbologia de saudades, amor, tristeza, nobreza, respeito, inocência, sofrimento, dor, reflexão, arrependimento, dá sentido às vidas passadas. No cemitério, a arte tumular é uma forma de cultura preservada no silencio e que não deverá ser temida, mas sim contempladas.



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21 de fev. de 2018

EPITÁCIO PESSOA - Arte Tumular - 1216 - Palácio da Justiça, no centro da cidade de João Pessoa, capital da Paraíba




Precedido por
Amaro Cavalcanti
Ministro da Justiça
e
Negócios Interiores do Brasil

1898 — 1901
Sucedido por
Sabino Barroso
Precedido por
Alfredo Eugênio de Almeida Maia
Ministro dos Transportes do Brasil
1900 — 1901
Sucedido por
Alfredo Eugênio de Almeida Maia
Precedido por
Antônio Castro
Procurador-Geral da República do Brasil
1902 - 1905
Sucedido por
Pedro Ribeiro
Precedido por
Barão de Pereira Franco
Ministro do Supremo Tribunal Federal
1902 - 1912
Sucedido por
Enéas Galvão
Precedido por
Delfim Moreira
Brasil.
11º. Presidente do Brasil

1919 — 1922
Sucedido por
Artur Bernardes





ARTE TUMULAR
Em 23 de maio de 1965 (exatamente no centenário de nascimento do ex-presidente da República), seus restos mortais, junto com os da esposa, Mary Sayão Pessoa, foram solenemente inumados no "Museu e Cripta de Epitácio Pessoa" , onde ainda hoje permanecem, recebendo a visitação pública. Esse espaço fora então especialmente construído para tal fim no subsolo do Palácio da Justiça, no centro da cidade de João Pessoa, capital da Paraíba. Os despojos, anteriormente sepultados no Rio de Janeiro, haviam chegado à capital paraibana poucos dias antes, nesse mesmo mês de maio de 1965, trasladados em avião do Governo Federal, sendo as urnas provisoriamente abrigadas no complexo barroco formado pela Igreja de São Francisco e pelo Convento de Santo Antônio.


LOCAL:  Palácio da Justiça, no centro da cidade de João Pessoa, capital da Paraíba
                 Cripta no subsolo
Descrição tumular: Helio Rubiales

Epitácio Pessoa
11.º Presidente do Brasil
Período28 de julho de 1919
15 de novembro de 1922
Vice-presidenteDelfim Moreira (1919-1920)
Nenhum (jul-nov 1920)
Bueno de Paiva (1920-1922)
Antecessor(a)Delfim Moreira
Sucessor(a)Artur Bernardes
Senador pela Paraíba
Período3 de maio de 1924
24 de outubro de 1930
Período3 de maio de 1913
28 de julho de 1919
Ministro do Supremo Tribunal Federal do Brasil
Período29 de janeiro de 1902
17 de agosto de 1912
Antecessor(a)O Barão de Pereira Franco
Sucessor(a)Enéas Galvão
8º Procurador-geral da República do Brasil
Período7 de junho de 1902
21 de outubro de 1905
Antecessor(a)Antônio Castro
Sucessor(a)Pedro Ribeiro
Ministro da Justiça e Negócios Interiores do Brasil
Período15 de novembro de 1898
6 de agosto de 1901
Antecessor(a)Amaro Cavalcanti
Sucessor(a)Sabino Barroso
Ministro da Indústria, Viação e Obras Públicas do Brasil
Período13 de dezembro de 1900
6 de agosto de 1901
Antecessor(a)Almeida Maia
Sucessor(a)Almeida Maia
Dados pessoais
Nome completoEpitácio Lindolfo da Silva Pessoa
Nascimento23 de maio de 1865
UmbuzeiroParaíba
Morte13 de fevereiro de 1942 (76 anos)
PetrópolisRio de Janeiro
Alma materFaculdade de Direito da UFP
CônjugeFrancisca Chagas
Maria Saião
Filhos3
PartidoRepublicano Mineiro
ProfissãoProfessor de direito
AssinaturaAssinatura de Epitácio Pessoa
PERSONAGEM
Epitácio Lindolfo da Silva Pessoa (Umbuzeiro, 23 de maio de 1865 — Petrópolis, 13 de fevereiro de 1942) foi um político, magistrado, diplomata, professor universitário e jurista brasileiro, presidente da república entre 1919 e 1922.
Morreu aos 76 anos

SINOPSE BIBLIOGRÁFICA
O período de governo foi marcado por revoltas militares que acabariam na Revolução de 1930, a qual levou Getúlio Vargas ao governo central.

 Foi deputado federal em duas oportunidades, ministro da Justiça, do Supremo Tribunal Federal, procurador-geral da República, senador três vezes, chefe da delegação brasileira junto à Conferência de Versalhes e juiz da então Corte Internacional de Haia.

 Nasceu na Paraíba, os pais morreram de varíola quando tinha sete anos de idade. Foi educado pelo tio, Henrique de Lucena, então governador de Pernambuco. Epitácio Pessoa se formou advogado

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA
A eleição de 1919, 
Epitácio disputou a sucessão de Delfim Moreira, vice-presidente da república que assumiu a presidência devido ao falecido presidente eleito Rodrigues Alves. Foi indicado candidato a presidente quando representava o Brasil na Conferência de Versalhes. Nas eleições de 13 de abril de 1919, Epitácio teve 286.373 votos contra 116.414 votos dados ao já septuagenário Rui Barbosa, vencendo as eleições sem nem ter saído da França.

Retornou ao Brasil em 21 de junho de 1919. A eleição de Epitácio Pessoa ocorreu quando ele estava na França, caso único na história da república brasileira. Sua eleição também foi a única na República Velha que não ocorreu na data oficial das eleições presidenciais: 1 de março. Sua candidatura foi apoiada por Minas Gerais. Sua vitória foi marcada por simbolismos, pois um presidente paraibano representava uma primeira derrota da política do café-com-leite, tendo apenas o Marechal Hermes da Fonseca sido uma solitária exceção uma década antes. Contudo, ainda assim ele representava a escolha das oligarquias paulista e mineira.

 Há outra versão para sua eleição porém: a versão de que São Paulo e Minas Gerais decidiram, depois da morte de Rodrigues Alves, escolher um tertius, alguém que não fosse nem de São Paulo nem de Minas Gerais. Em seguida, para a eleição seguinte de Artur Bernardes voltou-se ao rodízio de São Paulo com Minas Gerais.

MORTE
 Em 1937, surgiram os primeiros sinais de que sua vida estava chegando ao fim. O Mal de Parkinson e os problemas cardíacos agravaram-se. Epitácio Pessoa ainda resistiu até 13 de fevereiro de 1942, quando morreu no sítio Nova Betânia, perto de Petrópolis.

 TRANSLADO DOS RESTOS MORTAIS
Em 23 de maio de 1965 (exatamente no centenário de nascimento do ex-presidente da República), seus restos mortais, junto com os da esposa, Mary Sayão Pessoa, foram solenemente inumados no "Museu e Cripta de Epitácio Pessoa" , onde ainda hoje permanecem, recebendo a visitação pública. Esse espaço fora então especialmente construído para tal fim no subsolo do Palácio da Justiça, no centro da cidade de João Pessoa, capital da Paraíba. Os despojos, anteriormente sepultados no Rio de Janeiro, haviam chegado à capital paraibana poucos dias antes, nesse mesmo mês de maio de 1965, trasladados em avião do Governo Federal, sendo as urnas provisoriamente abrigadas no complexo barroco formado pela Igreja de São Francisco e pelo Convento de Santo Antônio.

Fonte: pt.wikipedia.org.
Formatação: Helio Rubiales

Um comentário:

Unknown disse...

Admiro a administração de um dos melhores e maiores presidente que a República veio a ter na pessoa de epitacio pessoa