“MEMENTO, HOMO, QUIíA PULVIS ES ET IN PULVEREM REVERTERIS. ”

''REVERTERE AD LOCVM TVVM'

'Retornarás de onde vieste'


ARTE TUMULAR

Existe um tipo de arte que poucas pessoas conhecem, a chamada arte tumular. Deixando-se de lado o preconceito e a superstição, encontraremos nos cemitérios, trabalhos esculpidos em granito, mármore e bronze de personalidades que marcaram época. É um verdadeiro acervo escultórico e arquitetônico a céu aberto, guardando os restos mortais de muitas personalidades imortais de nossa história, onde a morte se torna um grande espetáculo da vida neste lugar de maravilhosas obras de arte e de grande valor histórico e cultural. Através da representação, a simbologia de saudades, amor, tristeza, nobreza, respeito, inocência, sofrimento, dor, reflexão, arrependimento, dá sentido às vidas passadas. No cemitério, a arte tumular é uma forma de cultura preservada no silencio e que não deverá ser temida, mas sim contempladas.



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4 de fev. de 2016

CAFÉ FILHO - Arte Tumular - 1062 - Cemitério São João Batista, Rio de Janeiro, Brasil






Precedido por
Nereu Ramos
Vice-presidente do Brasil
1951 — 1954
Sucedido por
João Goulart
Precedido por
Getúlio Vargas
Brasil.
18º. Presidente do Brasil

1954 — 1955
Sucedido por
Carlos Luz





ARTE TUMULAR
Tumulo em granito em formato retangular com cerca de 1,00 m. de altura., com os cantos arredondados, sobre essa base um tampo com uma cruz latina em relevo. Na parte frontal (abaixo da jardineira) funcionando como lápide, com o seu nome e datas gravados.

Local: Cemitério São João Batista, Rio de Janeiro, Brasil
Descrição tumular: Helio Rubiales


Café Filho
18.º Presidente do Brasil
Período24 de agosto de 1954
até 8 de novembro de 1955
Vice-presidenteNenhum
Antecessor(a)Getúlio Vargas
Sucessor(a)Carlos Luz
13.º Vice-presidente do Brasil
Período31 de janeiro de 1951
até 24 de agosto de 1954
PresidenteGetúlio Vargas
Antecessor(a)Nereu Ramos
Sucessor(a)João Goulart
Deputado Federal pelo Rio Grande do Norte
Período1 de fevereiro de 1946
até 1 de fevereiro de 1951
Período3 de maio de 1935
até 10 de novembro de 1937
Dados pessoais
Nome completoJoão Fernandes Campos Café Filho
Nascimento3 de fevereiro de 1899
NatalRio Grande do Norte
Morte20 de fevereiro de 1970 (71 anos)
Rio de JaneiroGuanabara
Nacionalidadebrasileiro
CônjugeJandira de Oliveira (c. 1931; m. 1970)
PartidoPSP
ReligiãoPresbiterianismo[1][2]
Profissãojornalista e advogado
AssinaturaAssinatura de Café Filho

PERSONAGEM
João Augusto Fernandes Campos Café Filho  (Natal, 3 de fevereiro de 1899 — Rio de Janeiro, 20 de fevereiro de 1970) foi um advogado e político brasileiro, sendo presidente do Brasil entre 24 de agosto de 1954 e 8 de novembro de 1955, quando foi deposto. Foi o único potiguar e o primeiro protestante a ocupar a presidência da república do Brasil.
Morreu aos 70 anos de idade.

SINOPSE BIBLIOGRÁFICA
Nascido no Rio Grande do Norte, trabalhou como jornalista e advogado durante a juventude. Participou da Aliança Liberal na campanha de 1930. Em 1933 fundou o Partido Social Nacionalista (PSN) do Rio Grande do Norte, e alguns anos mais tarde, o Partido Social Progressista de Ademar Pereira de Barros. Em 1934 e 1945 foi eleito deputado federal.

ELEIÇÕES DE 1950
Nas eleições de 1950, o governador de São Paulo Ademar de Barros impôs o nome de Café Filho à vice presidência como condição de apoiar a candidatura de Getúlio Vargas. Getúlio resistiu pois o nome de Café Filho desagradava os militares e a igreja católica que o consideravam um político de tendências esquerdistas. Café Filho foi contra a aplicação da Lei de Segurança Nacional em 1935. Em 1937 denunciou o Plano Cohen como uma tapeação militar para legitimar a ditadura do Estado Novo. No parlamento fazia campanha contra o cancelamento do registro do PCB e a extinção do mandato dos parlamentares comunistas, além de ser defensor do divórcio.

Ademar, no entanto, se irritou com a resistência de Getúlio e lançou uma advertência pela imprensa: "A eleição de Vargas depende do PSP" afirmara o governador paulista. E conclui: “A candidatura do Café Filho a vice-presidente será mantida, custe o que custar”.  O PTB acabou formalizando ao TSE o nome de Café Filho como vice apenas na data limite do registro eleitoral. Mesmo companheiro de chapa, Getúlio nunca confiou em Café Filho.

Nas eleições de 1950 a escolha do vice era desvinculada do presidente. Mesmo assim, Café Filho foi eleito vice presidente com uma diferença de 200 mil votos para o segundo colocado, Odilon Duarte Braga da UDN.

VICE- PRESIDENTE
Em 20 de setembro de 1951 foi agraciado com a Grã-Cruz da Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito de Portugal.

Após o Atentado da rua Tonelero, o país entrou em grave crise política. Café Filho sugeriu, então, a Getúlio Vargas, que ambos renunciassem ao governo simultaneamente, abrindo as chances para um governo interino de coalizão. Getúlio disse, a Café, que iria consultar alguns amigos e pensar a respeito da proposta. Getúlio Vargas consultou o ministro da justiça, Tancredo Neves, que recomendou rejeitar o plano afirmando que era um golpe de Café Filho. Getúlio avisou, a Café Filho, que não renunciaria. Café Filho respondeu que, rejeitada sua proposta, não devia mais lealdade a Getúlio: "Caso o senhor deixe desta ou daquela maneira este palácio, a minha obrigação constitucional é vir ocupá-lo."

PRESIDENTE
Com o suicídio de Vargas, em 1954, assumiu a presidência, exercendo o cargo até novembro de 1955. Em 26 de abril desse ano foi agraciado com a Grã-Cruz da Banda das Três Ordens. Seu governo foi marcante pelas medidas econômicas liberais comandadas pelo economista Eugênio Gudin. Em novembro de 1955 foi afastado da presidência por motivos de saúde, assumindo em seu lugar o presidente da câmara, Carlos Luz, este deposto por tentar impedir a posse do presidente eleito Juscelino Kubitschek.

Fonte: pt.wikipedia.org
Formatação: Helio Rubiales


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