“MEMENTO, HOMO, QUIíA PULVIS ES ET IN PULVEREM REVERTERIS. ”

''REVERTERE AD LOCVM TVVM'

'Retornarás de onde vieste'


ARTE TUMULAR

Existe um tipo de arte que poucas pessoas conhecem, a chamada arte tumular. Deixando-se de lado o preconceito e a superstição, encontraremos nos cemitérios, trabalhos esculpidos em granito, mármore e bronze de personalidades que marcaram época. É um verdadeiro acervo escultórico e arquitetônico a céu aberto, guardando os restos mortais de muitas personalidades imortais de nossa história, onde a morte se torna um grande espetáculo da vida neste lugar de maravilhosas obras de arte e de grande valor histórico e cultural. Através da representação, a simbologia de saudades, amor, tristeza, nobreza, respeito, inocência, sofrimento, dor, reflexão, arrependimento, dá sentido às vidas passadas. No cemitério, a arte tumular é uma forma de cultura preservada no silencio e que não deverá ser temida, mas sim contempladas.



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29 de dez. de 2015

EURICO GASPAR DUTRA - Arte Tumular - 1027 - Cemitério São João Batista, Rio de Janeiro, Brasil












Precedido por
José Linhares
Brasil.
16º. Presidente do Brasil

1946 — 1951
Sucedido por
Getúlio Vargas





ARTE TUMULAR
Tumulo em granito negro com cerva de 1 m. de altura, tendo um tampo, também em granito, onde esta gravado em letras de bronze o seu nome e datas
Local: Cemitério São João Batista, Rio de Janeiro
           Jardim 2 - Nº 382F
Foto: Yasmim Alves
Descrição tumular: Helio Rubiales



Marechal
Eurico Gaspar Dutra
16.º Presidente do Brasil
Período31 de janeiro de 1946
31 de janeiro de 1951
Vice-presidenteNenhum (jan-set 1946)
Nereu Ramos (1946-1951)
Antecessor(a)José Linhares
Sucessor(a)Getúlio Vargas
Ministro da Guerra do Brasil
Período5 de dezembro de 1936
3 de agosto de 1945
Antecessor(a)João Gomes Ribeiro Filho
Sucessor(a)Pedro Aurélio de Góis Monteiro
Dados pessoais
Nascimento18 de maio de 1883
CuiabáMato Grosso
Morte11 de junho de 1974 (91 anos)
Rio de JaneiroGuanabara
Alma materEscola de Comando e Estado-Maior do Exército
CônjugeCarmela Leite (1914–1947)
FilhosEmília e Antônio
PartidoSocial Democrático
ProfissãoMilitar
AssinaturaAssinatura de Eurico Gaspar Dutra
Serviço militar
Serviço/ramoExército Brasileiro
Anos de serviço19221974
GraduaçãoMarechal.gif Marechal
Comandos

PERSONAGEM
Eurico Gaspar Dutra (Cuiabá, 18 de maio de 1883 — Rio de Janeiro, 11 de junho de 1974) foi um militar brasileiro, décimo sexto Presidente do Brasil de 1946 a 1951 e o único presidente oriundo do atual estado do Mato Grosso. No entanto, o presidente Jânio Quadros nasceu em Campo Grande, em 1917, quando o Estado do Mato Grosso do Sul não havia sido criado e essa cidade ainda pertencia ao Mato Grosso. Era considerado opositor dos jogos de azar porque proibiu a atuação dos jogos de azar no país.
Morreu aos 91 anos de idade.

SINOPSE BIBLIOGRÁFICA

VIDA MILITAR
Em 1903 Dutra ingressou na Escola Preparatória e Tática do Rio Pardo, no Rio Grande do Sul, e, depois, na Escola Militar de Realengo e na Escola de Guerra de Porto Alegre.

Em 1912 formou-se na Escola de Estado-Maior. Dutra não participou da Revolução de 1930, estando, na época, no Rio de Janeiro, tendo defendido a ambiguidade frente à Revolução de 1930.

Em 1935 comandou a repressão à Intentona Comunista nas cidades do Rio de Janeiro, Natal e Recife, uma das primeiras, da I Região Militar, durante o governo provisório de Getúlio Vargas, que o nomearia Ministro da Guerra, atual Comandante do Exército, em 5 de dezembro de 1936.

Nesse posto, cumpriu papel decisivo, junto com Getúlio Vargas e com o general Góis Monteiro, na conspiração e na instauração da ditadura do Estado Novo, em 10 de novembro de 1937 e na repressão aos levantes integralistas em 1938. Permaneceu como ministro da Guerra até sair do cargo para disputar a eleição presidencial de 1945.

 Durante a Segunda Guerra Mundial, esteve entre os líderes militares que eram contra o alinhamento do país com os aliados e um maior envolvimento do país no conflito.[3] Com a participação do Brasil na guerra ao lado dos aliados, e as crescentes pressões da sociedade civil pela redemocratização do país, Dutra aderiu formalmente à ideia do fim do regime iniciado em 1930, sendo novamente expulso do ministério em 3 de agosto de 1945, participando a seguir da deposição de Getúlio Vargas em outubro de 1945.

Neste contexto, o líder deposto anunciou no mês seguinte seu apoio a Dutra, candidato do exército, em detrimento do candidato da Aeronáutica, Eduardo Gomes, nas eleições que se seguiriam.

PRESIDÊNCIA
Dutra candidatou-se pelo Partido Social Democrático (PSD), em coligação com o Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), e venceu as eleições de 2 de dezembro de 1945, com 3.351.507 votos, superando Eduardo Gomes da União Democrática Nacional e Iedo Fiúza do Partido Comunista do Brasil. Para vice-presidente, a escolha recaiu sobre o político catarinense Nereu Ramos, também do PSD, eleito pela Assembleia Nacional Constituinte de 1946. (Quando Dutra foi eleito presidente, ainda estava em vigência a constituição de 1937, que não previa a figura do vice-presidente.)

Dutra assumiu o governo em 31 de janeiro de 1946, juntamente com a abertura dos trabalhos da Assembleia Nacional Constituinte, em clima da mais ampla liberdade. O pacto constitucional surgiu do entendimento dos grandes partidos do centro liberal, o PSD e a UDN, embora ali tivessem assento atuantes bancadas de esquerda, como as do Partido Comunista do Brasil (PCB) e PTB. Dutra não interferiu nas decisões, mesmo quando teve seu mandato reduzido de seis para cinco anos, pois fora eleito na vigência da Constituição de 1937 que previra mandato de 6 anos. O quinquênio presidencial, que começara com a proibição do jogo no Brasil (abril de 1946), entraria no ano de 1948 em sua fase mais característica, marcada pelo acórdão do Tribunal Superior Eleitoral que considerou fora da lei o PCB (1947) e depois pela ruptura de relações com a União Soviética (1948).

MORTE
 Faleceu em 11 de junho de 1974, na Cidade do Rio de Janeiro (ex-Estado da Guanabara), com 91 anos, sendo o segundo mais longevo de todos os presidentes brasileiros, ficando atrás somente de Venceslau Brás. Foi sepultado no Cemitério de São João Batista no Rio de Janeiro.

Fonte: pt.wikipedia.org
Formatação: Helio Rubiales

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