“MEMENTO, HOMO, QUIíA PULVIS ES ET IN PULVEREM REVERTERIS. ”

''REVERTERE AD LOCVM TVVM'

'Retornarás de onde vieste'


ARTE TUMULAR

Existe um tipo de arte que poucas pessoas conhecem, a chamada arte tumular. Deixando-se de lado o preconceito e a superstição, encontraremos nos cemitérios, trabalhos esculpidos em granito, mármore e bronze de personalidades que marcaram época. É um verdadeiro acervo escultórico e arquitetônico a céu aberto, guardando os restos mortais de muitas personalidades imortais de nossa história, onde a morte se torna um grande espetáculo da vida neste lugar de maravilhosas obras de arte e de grande valor histórico e cultural. Através da representação, a simbologia de saudades, amor, tristeza, nobreza, respeito, inocência, sofrimento, dor, reflexão, arrependimento, dá sentido às vidas passadas. No cemitério, a arte tumular é uma forma de cultura preservada no silencio e que não deverá ser temida, mas sim contempladas.



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5 de fev. de 2015

ODETE LARA - Arte Tumular - 1001 -







PERSONAGEM
Odete Righi Bertoluzzi, mais conhecida como Odete Lara (São Paulo, 17 de abril de 1929 – Rio de Janeiro, 4 de fevereiro de 2015) foi uma atriz, cantora e escritora brasileira.
Morreu aos 85 anos de idade.

SINOPSE BIBLIOGRAFICA
Filha única de imigrantes do norte da Itália. Seu pai, Giuseppe Bertoluzzi, era originário de Belluno. Sua mãe, Virgínia Righi, cometeu suicídio quando Odete tinha seis anos. Por esse motivo foi internada num orfanato de freiras e depois levada para a casa de sua madrinha. Odete se apegou fortemente ao pai, seu único referencial afetivo. Mas vitimado por uma tuberculose, Giuseppe foi obrigado a ficar afastado da filha. Giuseppe também se matou quando Odete tinha 18 anos, deixando a filha órfã. Seu primeiro emprego foi como secretária e datilógrafa. Foi uma amiga que estimulou Odete Lara a fazer curso de modelo no Museu de Arte Moderna de São Paulo e participou do primeiro desfile da história da moda brasileira realizado no próprio MASP.
A beleza de Odete deslumbrou Otomar dos Santos, que a indicou para a então recém-inaugurada TV Tupi de Assis Chateaubriand. Na televisão, Odete Lara começou como garota-propaganda. Em seguida participou da versão televisiva de Luz de Gás, com Tônia Carrero e Paulo Autran, depois Branca Neve e os sete anões, onde interpretou a Rainha Má. Odete Lara se tornou estrela do "TV de Vanguarda", uma das maiores atrações da TV Tupi. Algumas telenovelas em que atuou nessa emissora foram: As Bruxas, A volta de Beto Rockfeller e Em Busca da Felicidade. Foi contratada pelo grupo teatral do Teatro Brasileiro de Comédia (TBC) e estreou na peça Santa Marta Fabril S/A, dirigida por Adolfo Celi. Seu primeiro filme foi O gato de madame, ao lado de Mazzaropi (filme de 1956), a convite do autor Abílio Pereira de Almeida e seu último filme foi o longo "O Princípio do Prazer" de 1979 .
Também foi cantora no espetáculo Skindô ao lado de Vinícius de Moraes. Esse espetáculo foi gravado em disco. Também cantou no espetáculo Eles e Ela, com Sérgio Mendes, Meu refrão, com Chico Buarque e Quem samba fica, com Sidnei Miller. Outro disco que participou foi Contrastes. Odete Lara abandonou sua carreira no auge, converteu-se ao budismo e partiu para um autoexílio num sítio nas montanhas de Nova Friburgo, estado do Rio de Janeiro. Publicou três livros autobiográficos, Eu nua, Minha jornada interior e Meus passos na busca da paz. Traduziu várias obras do budismo. Foi casada com o dramaturgo Oduvaldo Vianna Filho e com o diretor de cinema Antonio Carlos Fontoura. Namoradeira assumida, também teve um caso com o novelista Euclydes Marinho. Morou por muitos anos em seu sítio em Nova Friburgo, mas por problemas graves de saúde, retornou a capital fluminense, e morava no bairro tradicional do Flamengo, com uma dama de companhia. O filme Lara foi baseado na história de sua vida.



MORTE
Morreu vítima de um infarte numa clínica de repouso no Rio de Janeiro.
Fonte:pt.wikipedia.org
Formatação: Helio Rubiales

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