“MEMENTO, HOMO, QUIíA PULVIS ES ET IN PULVEREM REVERTERIS. ”

''REVERTERE AD LOCVM TVVM'

'Retornarás de onde vieste'


ARTE TUMULAR

Existe um tipo de arte que poucas pessoas conhecem, a chamada arte tumular. Deixando-se de lado o preconceito e a superstição, encontraremos nos cemitérios, trabalhos esculpidos em granito, mármore e bronze de personalidades que marcaram época. É um verdadeiro acervo escultórico e arquitetônico a céu aberto, guardando os restos mortais de muitas personalidades imortais de nossa história, onde a morte se torna um grande espetáculo da vida neste lugar de maravilhosas obras de arte e de grande valor histórico e cultural. Através da representação, a simbologia de saudades, amor, tristeza, nobreza, respeito, inocência, sofrimento, dor, reflexão, arrependimento, dá sentido às vidas passadas. No cemitério, a arte tumular é uma forma de cultura preservada no silencio e que não deverá ser temida, mas sim contempladas.



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5 de fev. de 2015

MARIA DELLA COSTA - Arte Tumular - 1000 - Cemitério Municipal de Paraty, Rio de Janeiro, Brasil





ARTE TUMULAR

O corpo da atriz  será enterrado em Paraty, conforme seu desejo.  O corpo está sendo velado no Theatro Municipal do Rio de Janeiro e, posteriormente, em Paraty. O enterro está previsto para a manhã desta segunda-feira (26)

PERSONAGEM
Gentile Maria Marchioro Della Costa Poloni (Flores da Cunha, 1 de janeiro de 1926 — Rio de Janeiro, 24 de janeiro de 2015) foi uma atriz brasileira.
Morreu aos 89 anos de idade.

SINOPSE BIBLIOGRÁFICA
Nascida no interior do Rio Grande do Sul, já no Rio de Janeiro estreia como show-girl no Cassino Copacabana. Em 1944, estreia no teatro em A Moreninha, de Joaquim Manuel de Macedo. Em seguida vai para Portugal estudar arte dramática com a atriz Palmira Bastos, no Conservatório de Lisboa. De volta ao Brasil, passa a fazer parte do grupo Os Comediantes e participa de espetáculos como: Rainha Morta, de Henry de Montherlant (1946); em 1947, Terras do Sem-Fim, de Jorge Amado; Vestido de Noiva, de Nelson Rodrigues; e Não Sou Eu, de Edgard da Rocha Miranda. Funda em 1948, junto com seu marido, o ator Sandro Polloni, o Teatro Popular de Arte, e estreia a peça Anjo Negro, de Nelson Rodrigues, no Teatro Fênix, Rio de Janeiro. Em 1954, inaugura sua própria casa de espetáculos, o Teatro Maria Della Costa, no bairro da Bela Vista em São Paulo, projetado por Oscar Niemeyer e Lúcio Costa. Sandro Polloni, à frente da casa, cria um repertório considerado um dos melhores do teatro brasileiro. Montagens como Tobacco Road, de Erskine Caldwell e Jack Kirkland (1948),



A Prostituta Respeitosa, de Jean-Paul Sartre (1948), Com a Pulga Atrás da Orelha, de Feydeau (1955), A Moratória, de Jorge Andrade (1955), Rosa Tatuada, de Tennessee Williams (1956), e A Alma Boa de Setsuan, de Bertolt Brecht (1958), marcam essa fase. A companhia segue por uma excursão pela Europa e em 1963 lotam por 45 dias casas de espetáculos em Buenos Aires. Ao visitar Nova Iorque conhece o autor Arthur Miller e dele traz, para comemorar os dez anos de seu teatro (1964), a famosa peça Depois da Queda, dirigida por Flávio Rangel. Com esse mesmo diretor faz também os espetáculos Homens de Papel, de Plínio Marcos (1967), Tudo no Jardim, de Edward Albee (1968), entre outros. No cinema atuou em diversos filmes: O Cavalo 13 (1946) e O Malandro e a Grã-fina (1947), ambos sob a direção de Luiz de Barros; Inocência (1949); Caminhos do Sul (1949); e Moral em Concordata (1959). É dirigida pelo italiano Camillo Mastrocinque no premiado Areião (1952), produção da Maristela Filmes. Já na televisão teve pouca participação: fez a novela Beto Rockfeller, na TV Tupi, em 1968, e na TV Globo atuou em Estúpido Cupido (1976) e Te contei? (1978). Em 2002, Maria Della Costa foi homenageada pelo Ministério da Cultura com a Ordem do Mérito Cultural. Em seus últimos anos de vida, residia no município fluminense de Parati, onde administrava seu hotel.

MORTE
Faleceu aos 89 anos de idade, vítima de edema pulmonar agudo.
Fonte:pt.wikipedia.org
Formatacão: Helio Rubiales

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