“MEMENTO, HOMO, QUIíA PULVIS ES ET IN PULVEREM REVERTERIS. ”

''REVERTERE AD LOCVM TVVM'

'Retornarás de onde vieste'


ARTE TUMULAR

Existe um tipo de arte que poucas pessoas conhecem, a chamada arte tumular. Deixando-se de lado o preconceito e a superstição, encontraremos nos cemitérios, trabalhos esculpidos em granito, mármore e bronze de personalidades que marcaram época. É um verdadeiro acervo escultórico e arquitetônico a céu aberto, guardando os restos mortais de muitas personalidades imortais de nossa história, onde a morte se torna um grande espetáculo da vida neste lugar de maravilhosas obras de arte e de grande valor histórico e cultural. Através da representação, a simbologia de saudades, amor, tristeza, nobreza, respeito, inocência, sofrimento, dor, reflexão, arrependimento, dá sentido às vidas passadas. No cemitério, a arte tumular é uma forma de cultura preservada no silencio e que não deverá ser temida, mas sim contempladas.



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14 de nov. de 2013

BERNARDINO DE CAMPOS - Arte Tumular - 936 - Cemitério da Consolação, São Paulo, Brasil




Vista frontal
Vista lateral direita

Vista cobertura entrada principal

Águia sobre a cobertura
Vista interior

Placa de identificação

ARTE TUMULAR
Magnífica construção em formato de capela em granito e bronze. Seis degraus em granito, ladeados por pedestais em granito suportando vasos de bronze, forma a entrada do portal. A entrada é constituída por duas colunas de granito marrom de cada lado, com a base inferior e superior em estilo clássico decorada com bronze. Essas colunas suportam a cobertura em forma de capitel, em granito natural, encimada por uma cruz e um relevo em bronze de uma figura com as mãos contra a lateral do rosto; caracterizando dessa forma, a entrada principal. Nos outros três lados, repete-se simetricamente o mesmo tipo de construção, diferenciando-se da principal por não ter os detalhes sobre o capitel (cruz e figura em relevo), Encimando a capela, uma construção de formato quadrado une os quatro capitéis, de modo que a parte angular (aresta) fica entre os capitéis. Cada ângulo dessa construção recebe alegorias em cada lado e na quina uma decoração em bronze. Sobre essa construção, completando a cobertura, ergue-se uma construção em formato de cúpula sextavada circundada por sulcos, suportando uma grande águia de bronze sobre uma bandeira.
Dentro da capela, no centro, uma base tumular em granito marrom com um relevo circular em bronze do busto do governador. Sobre a base, um vaso retangular em mármore homenageando o morto. O significado do vaso vazio e
é a separação da alma do corpo.
AUTOR: Júlio Starace
LOCAL: Cemitério da Consolação, São Paulo
Rua 35, terrenos 11 e 12
Fotos: Cláudio Zeiger
Descrição tumular:Helio Rubiales


PERSONAGEM
Bernardino José de Campos Júnior (Pouso Alegre, 6 de setembro de 1841 — 18 de janeiro de 1915) foi um político brasileiro.
Morreu aos 74 anos de idade.
BIOGRAFIA
Foi o segundo e sexto presidente do governo do estado de São Paulo, de 23 de agosto de 1892 a 15 de abril de 1896 e de julho de 1902 a maio de 1904.
Formou-se em direito em 1863, pela Faculdade do Largo de São Francisco. Foi jornalista e lutou pelo abolicionismo. Fundador do Partido Republicano Paulista (PRP), foi deputado provincial (1888 — 1889), chefe de polícia (1889 — 1890), deputado constituinte e deputado federal (1891 — 1892), presidindo a Câmara dos Deputados.
Em 1892 iniciou seu primeiro mandato como presidente do estado de São Paulo, enfrentando a Revolução federalista, enviando socorros para a cidade paranaense da Lapa, que se encontrava sitiada, e destacando forças para vários pontos do litoral.
Entre o primeiro e o segundo governo de São Paulo foi ministro da Fazenda (1896 — 1898) e senador da República.
No segundo mandato como presidente do estado, iniciado em 1902, desenvolveu um novo plano de saneamento do porto de Santos, pois novamente ocorria um surto de febre amarela. Inaugurou o Museu do Ipiranga e melhorou o abastecimento de água na capital, a cidade de São Paulo.
Prosseguiu sua carreira política como senador estadual entre 1903 e 1915. Apoiou a campanha civilista pró Rui Barbosa para as eleições à Presidência da República. Recebeu o título de General Honorário do Exército Brasileiro. Faleceu em São Paulo no ano de 1915. Alguns anos depois, em 1924, seu filho, Carlos de Campos, também chefiou o executivo paulista.
É homenageado dando seu nome ao município de Bernardino de Campos.
Fonte: pt.wikipedia.org
Formatação e pesquisa:Helio Rubiales

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