“MEMENTO, HOMO, QUIíA PULVIS ES ET IN PULVEREM REVERTERIS. ”

''REVERTERE AD LOCVM TVVM'

'Retornarás de onde vieste'


ARTE TUMULAR

Existe um tipo de arte que poucas pessoas conhecem, a chamada arte tumular. Deixando-se de lado o preconceito e a superstição, encontraremos nos cemitérios, trabalhos esculpidos em granito, mármore e bronze de personalidades que marcaram época. É um verdadeiro acervo escultórico e arquitetônico a céu aberto, guardando os restos mortais de muitas personalidades imortais de nossa história, onde a morte se torna um grande espetáculo da vida neste lugar de maravilhosas obras de arte e de grande valor histórico e cultural. Através da representação, a simbologia de saudades, amor, tristeza, nobreza, respeito, inocência, sofrimento, dor, reflexão, arrependimento, dá sentido às vidas passadas. No cemitério, a arte tumular é uma forma de cultura preservada no silencio e que não deverá ser temida, mas sim contempladas.



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2 de out. de 2013

ODETINHA - Arte Tumular - 863 - Basílica da Imaculada Conceição, Botafogo, Rio de Janeiro, Brasil






ARTE TUMULAR
TÚMULO ORIGINAL
Tumulo retangular em granito negro polido. Sobre o tampo de granito  uma escultura dourada  de uma criança deitada. Placas de agradecimento dos fieis, ao todo 10 placas decoram o jazigo, incluindo uma infinidade vasos com flores.
Local: Cemitério São João Batista, Rio de Janeiro
Quadra 6 - nº 850
Fotos: Thiago Lontra e internet
Descrição tumular: Helio Rubiales

Local onde será depositado os restos mortais (em construção)
EXUMAÇÃO
Na exumação do corpo da candidata a santa Odetinha, para o processo de beatificação, autoridades da Igreja Católica encontraram verdadeira relíquia: dezenas de moedas, jogadas por fiéis numa fresta do túmulo desde a década de 1930 até os dias atuais.. Foram recuperados ainda 60% da parte óssea de Odette Vidal de Oliveira, que morreu aos 9 anos, em 1939, vítima de meningite. O estado de conservação dos restos mortais de Odetinha causou surpresa aos membros da Igreja. Os restos mortais foram colocados numa urna de acrílico e transferidos para a Basílica, pois,  no processo de beatificação, seus restos mortais terão que ficar sob o teto da Igreja.
A lápide também será removida e levada para o túmulo, para criar uma identificação visual com os seguidores. "Os devotos que costumam ir ao cemitério rezar por Odetinha vão encontrar aqui na Basílica o mesmo cenário do jazigo dela", explica o cônego Marcos William.
 Local: Basílica da Imaculada Conceição, Botafogo, Rio de Janeiro



PERSONAGEM
Odete Vidal de Oliveira, também conhecida como Odetinha ou a Menina Odetinha (Rio de Janeiro, 15 de setembro de 1930 - 25 de novembro de 1939) é considerada uma serva de Deus brasileira, cujo processo de beatificação se iniciou no dia 18 de janeiro de 2013, após o reconhecimento formal de diversos milagres a ela atribuídos
Morreu aos 9 anos de idade.


SINOPSE BIBLIOGRÁFICA
O culto à Menina Odetinha intensificou-se a partir dos anos 1970, quando seu túmulo no Cemitério de São João Batista virou local de peregrinação para seguidores em busca de auxílio espiritual .
 Nascida no bairro suburbano de Madureira, Odete era filha dos portugueses Augusto Ferreira Cardoso e de Alice Vidal . Mas o pai não chegaria a conhecer a filha, pois morreria de tuberculose meses antes de a filha vir ao mundo. Após o nascimento de Odete, sua mãe se casou novamente, agora com o próspero empresário do ramo de carnes Francisco Oliveira. Também português e extremamente devoto, ele se tornou pai adotivo da menina.
Odete era aluna do Colégio Sion, onde convivia com as freiras. Graças à fortuna de seu pai adotivo, a família de Odete vivia em um ambiente de extremo luxo. Mas boa parte dos recursos de Francisco Oliveira era aplicada em obras de caridade. Odete tinha tudo para se tornar apenas mais uma menina rica da alta sociedade carioca, mas herdou do pai adotivo a fé católica e logo passou a demonstrar atributos extraordinários de fé. Fazia questão de comer na mesma mesa das cozinheiras e do motorista, algo impensável no Rio de Janeiro da década de 30. Chamava as filhas dos serviçais para dormir em sua cama, e eventualmente se vestia como elas. Também costumava pedir ao motorista que estacionasse o carro da família longe da escola e percorria o resto do caminho a pé .

A LENDA DA MENINA SANTA
Odetinha morreu vítima de paratifo, doença infecciosa de origem bacteriana. Foram 49 dias de sofrimento, assistido de perto pela sociedade carioca e pelos pobres que ajudava. A menina dizia: "Eu vos ofereço, ó meu Jesus, todos os meus sofrimentos pelas missões e pelas crianças pobres". No dia de sua morte ela declarou: "Meu Jesus, meu amor, minha vida, meu tudo". . Sepultada em um luxuoso jazigo perpétuo no Cemitério São João Batista, a criança adquiriu fama de milagreira em meados da década de 1970, quando começaram a surgir placas de agradecimento por graças alcançadas .
BEATIFICAÇÃO
 Em 18 de janeiro 2013, iniciou-se o processo de beatificação de Odetinha pela Arquidiocese do Rio de Janeiro. Seu túmulo foi aberto e seus restos mortais foram exumados e transferidos para uma urna na Basílica da Imaculada Conceição, onde a menina fez a sua primeira-comunhão.Muitos devotos foram ate lá para verem a beatificação.
MORTE
Odetinha morreu vítima de paratifo, doença infecciosa de origem bacteriana.
Fonte: pt.wikipedia.org
Formatação: Helio Rubiales

Um comentário:

Unknown disse...

Acredito nos milagres de Santa o detinha.um dia quero ir até o túmulo dela.