“MEMENTO, HOMO, QUIíA PULVIS ES ET IN PULVEREM REVERTERIS. ”
”
''REVERTERE AD LOCVM TVVM'
'Retornarás de onde vieste'
ARTE TUMULAR
Existe um tipo de arte que poucas pessoas conhecem, a chamada arte tumular. Deixando-se de lado o preconceito e a superstição, encontraremos nos cemitérios, trabalhos esculpidos em granito, mármore e bronze de personalidades que marcaram época. É um verdadeiro acervo escultórico e arquitetônico a céu aberto, guardando os restos mortais de muitas personalidades imortais de nossa história, onde a morte se torna um grande espetáculo da vida neste lugar de maravilhosas obras de arte e de grande valor histórico e cultural. Através da representação, a simbologia de saudades, amor, tristeza, nobreza, respeito, inocência, sofrimento, dor, reflexão, arrependimento, dá sentido às vidas passadas. No cemitério, a arte tumular é uma forma de cultura preservada no silencio e que não deverá ser temida, mas sim contempladas.
Túmulo em granito polido em formato retangular, em linha reta, com cerca de 60 cm. de altura com um tampo do mesmo granito com 4 argolas de bronze nos seus cantos. Na cabeceira tumular, destaca-se a lápide em mármore claro . Foi sepultado junto da sua esposa.
Local: Cemitério São João Barista, Uberaba, Minas Gerais
Fotos: Emanuel Messias (Grupoaereo)
Descrição tumular: Helio Rubiales
PERSONAGEM
Dejalma dos Santos, mais conhecido como Djalma Santos (São Paulo, 27 de fevereiro de 1929 - Uberaba,MG, 23 de julho de 2013) , foi o maior lateral direito de todos os tempos no Brasil e no Mundo. É considerado também o maior lateral direito da história do Palmeiras, da Portuguesa e do Atlético Paranaense.
Morreu aos 84 anos de idade.
CARREIRA
Foi eleito por especialistas no mundo todo como o maior lateral direita da história do futebol, incluindo revistas, jornalistas e meios de comunicação, como por exemplo, Revista Placar em 1981; Revista Venerdì Magnifici 1997; A Tarde Newspaper (2004); e novamente na revista Placar em sua última pesquisa. Disputou mais de cem partidas pela Seleção Brasileira de Futebol, incluídas as copas de 1954, 1958, 1962 e 1966. Foi o maior-lateral de toda a história da seleção brasileira. Foi eleito por diversas revistas especializadas em todo o mundo (Revista Placar em 1981; Revista Venerdì Magnifici 1997; A Tarde Newspaper 2004), como o maior lateral direito da história, inclusive pela revista placar em sua última pesquisa (A revista recuou Carlos alberto Torres para a zaga, afinal, Djalma Santos foi o maior).
Na final da Copa do Mundo de 1958 entrou no lugar do titular De Sordi, contundido e, em apenas noventa minutos, foi eleito o melhor jogador da posição no Mundial. Djalma fez história nos três grandes clubes por onde passou, jogador exemplar, jamais foi expulso de campo. Na Portuguesa, fez parte de uma das melhores equipes do clube em todos os tempos - ao lado de jogadores como Pinga, Julinho Botelho e Brandãozinho, conquistou o Torneio Rio-São Paulo em 1952 e 1955 e Fita Azul em 1951 e 1953. É também o segundo maior recordista de jogos disputados pelo clube, 434 no total entre os anos de 1949 e 1958, ficando atrás apenas de Capitão, com 496 partidas. No Palmeiras, com 498 jogos, é o sétimo jogador que mais vestiu a camisa do palestra, conquistou o Campeonato Paulista em 1959, 1963 e 1966; os Brasileiros de em 1960 e 1967 e a Taça Brasil de 1967, torneios que classificam para a Libertadores da América, e, além disso, venceu o Torneio Rio-São Paulo em 1965. Em 1963, foi o único brasileiro a integrar a seleção da FIFA que enfrentou a Inglaterra em um amistoso no estádio de Wembley, na Inglaterra. Pelo Atlético Paranaense, o lateral jogou até os 42 anos de idade, outro verdadeiro recorde para jogadores de futebol. Uma jogada que sempre fazia era a forte cobrança do arremesso lateral, jogando a bola sempre dentro da área adversária.
MORTE
Faleceu em Uberaba, Minas Gerais, aos 84 anos de idade, decorrente de parada cardio-respiratória decorrente de pneumonia grave.
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