Base tumular de formado quadrado em granito negro com um tampo na parte central. Na cabeceira tumular, em relevo uma cruz com um Cristo em bronze, logo abaixo uma placa de mármore do tombamento do Patrimônio Cultura da cidade. Na parte frontal próximo ao piso uma placa com a lápide com o seu nome e datas.
Fotos: Emanuel Messias
Descrição tumular: Helio Rubiales
Heleno de Freitas (São João Nepomuceno, 12 de fevereiro de 1920 — Barbacena, 8 de novembro de 1959) foi um futebolista brasileiro, considerado o primeiro "craque problema" do futebol brasileiro.
Morreu aos 39 anos de idade,
Advogado, boêmio, catimbeiro, boa vida, irritadiço, galã, Heleno era homem de boa aparência, mas quase intratável. Depois de onze anos jogando futebol, entrou para a história como um dos maiores craques do futebol sul-americano.
VIDA PESSOAL
Heleno estudou no Colégio São Bento e depois obteve o bacharelado em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito do Rio de Janeiro (atual Faculdade Nacional de Direito da UFRJ). Era considerado membro da alta sociedade, com amigos empresários, juristas e diplomatas. Seu pai era dono de um cafezal e ainda cuidava de negócios de papel e chapéus. Sua vida foi marcada por vícios em drogas como lança-perfume e éter. Isto o fez tentar se auto-eletrocutar num treino do Botafogo. Boêmio, era frequentador de diversas boates do Rio de Janeiro. Teve um filho apenas, Luiz Eduardo, com sua esposa Silvia. Porém, ela fugiu para Petrópolis por conta do temperamento de Heleno de Freitas em 1952. Luiz Eduardo — por ter perdido contato desde a mudança — só teve notícias sobre o pai com 10 anos de idade, justamente sobre seu falecimento. Heleno teve complicações com sífilis, que o deixou louco. Segundo o ex-goleiro Danton, Heleno, já internado em um sanatório, assistia acompanhado de um médico os jogos do Olympic de Barbacena, e dentre seus delírios megalomaníacos Danton o ouviu contar que teve casos amorosos com várias mulheres bonitas, incluindo um caso nunca comprovado com Eva Peron no período em que ele esteve na Argentina. Sua vida é retratada no filme Heleno estrelado por Rodrigo Santoro que fez o papel título e Alinne Moraes, que fez sua esposa Silvia.
MORTE
Veio a falecer no ano de 1959, em um sanatório de Barbacena, onde se internou seis anos antes, em 1953, com apoio da família.
Fonte: pt.wikipedia.org
Formatação: Helio Rubiales
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