“MEMENTO, HOMO, QUIíA PULVIS ES ET IN PULVEREM REVERTERIS. ”

''REVERTERE AD LOCVM TVVM'

'Retornarás de onde vieste'


ARTE TUMULAR

Existe um tipo de arte que poucas pessoas conhecem, a chamada arte tumular. Deixando-se de lado o preconceito e a superstição, encontraremos nos cemitérios, trabalhos esculpidos em granito, mármore e bronze de personalidades que marcaram época. É um verdadeiro acervo escultórico e arquitetônico a céu aberto, guardando os restos mortais de muitas personalidades imortais de nossa história, onde a morte se torna um grande espetáculo da vida neste lugar de maravilhosas obras de arte e de grande valor histórico e cultural. Através da representação, a simbologia de saudades, amor, tristeza, nobreza, respeito, inocência, sofrimento, dor, reflexão, arrependimento, dá sentido às vidas passadas. No cemitério, a arte tumular é uma forma de cultura preservada no silencio e que não deverá ser temida, mas sim contempladas.



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10 de mai. de 2012

TRAJANO ' IMPERADOR - Arte Tumular - 752 - Trajan's Forum Rome Lazio, Italy





Precedido por
Nerva
Imperador Romano
98 — 117
Sucedido por
Adriano






ARTE TUMULAR
Seu corpo foi cremado em Roma e suas cinzas foram colocadas em uma urna de ouro e depositada
na base da Coluna que leva o seu nome.
Local:  Trajan's Forum Rome Lazio, Italy Plot: Ashes interred in a chamber in the base of the column.
Fotos: Erik Skytte
Descrição tumular: Helio Rubiales


Trajano
Imperador Romano
Reinado27 de janeiro de 98
8 de agosto de 117
PredecessorNerva
SucessorAdriano
EsposaPlotina
DescendênciaAdriano (adotivo)
DinastiaNerva-Antonina
Nome completoCésar Nerva Trajano Augusto
Nome de nascimentoMarco Úlpio Trajano
Nascimento18 de setembro de 53
ItálicaHispânia BéticaImpério Romano
Morte8 de agosto de 117 (63 anos)
SelinoCilíciaImpério Romano
PaiMarco Úlpio Trajano
Nerva (adotivo)
MãeMárcia
PERSONAGEM
Marco Úlpio Nerva Trajano (em latim: Marcus Ulpius Traianus) (18 de setembro de 53 — 9 de agosto de 117) nasceu em Itálica (atual Santiponce), na Bética, no sul da Hispânia, perto de Híspalis (depois Sevilha) em 53 d.C. Foi imperador romano de 98 a 117.

SINOPSE BIBLIOGRÁFICA
De família nobre, concluiu a formação militar junto ao pai, governador primeiro da Síria e depois da Ásia, à época de Vespasiano. Comandou uma legião na Hispania e participou das campanhas na Germânia, nas quais conquistou grande prestígio. Em 91, foi nomeado cônsul por Domiciano. O imperador Nerva adotou-o como seu sucessor e, com a morte daquele, em 98, ele foi nomeado imperador. Os pretorianos apoiaram sua escolha. Eficiente administrador, reorganizou o império, com apoio decisivo do senado, que lhe concedeu o título excepcional de Optimus Princeps. Manteve um contato permanente e íntimo com a intelectualidade romana como consta da correspondência que manteve com Plínio, o Jovem. Reativou o comércio e a agricultura, reduziu a carga tributária e realizou um ambicioso programa de obras em todo o império. Além de edifícios públicos, como o novo fórum de Roma, construiu estradas, pontes, aquedutos, portos, banhos públicos e infra-estrutura sanitária. Algumas dessas obras sobrevivem ainda na Itália, Espanha, norte da África e Balcãs. Seu prestígio, no entanto, não se deveu somente aos êxitos na política interna, mas também às conquistas militares e territoriais, destinadas a aumentar e consolidar o poder de Roma e a proporcionar os recursos necessários para suas reformas.


Sob seu reinado o Império Romano atingiu sua máxima extensão. Após este período, com seu filho adotado Adriano, a contenção dos vastíssimos territórios geográficos conquistados (de Portugal à Pérsia, da atual Inglaterra ao milenar Egito), passou a ser prioridade.

Derrotou os partos e os armênios e lutou contra os dácios (regiões dos países atuais da Romênia e da Hungria) em duas batalhas que são celebradas nas cenas em relevo da coluna de Trajano, em Roma.

As riquezas obtidas dos saques destas regiões conquistadas, que por centenas de anos haviam evitado, com sucesso, as tentativas de invasão de Roma, serviu grandemente para o financiamento de novas construções em Roma, provavelmente importante para obter a aceitação de um povo que se sentia acima de tudo superior aos interioranos de províncias conquistadas pela espada.

As províncias do Império Romano em sua máxima extensão (governo de Trajano). Também, beneficiado pelo fato de que, dos arquitetos aos mestres de construção de seu império, terem eles atingido o seu apogeu profissional em sua época, as novas construções e renovações puderam ser realizadas sem custos muito superiores aos que tiveram sido necessários para tal por imperadores do passado.

O imperador Trajano, sendo filho da distante província da Hispânia, portanto, foi o primeiro imperador que não era natural de Roma, abrindo, assim, o caminho para uma nova era, onde os horizontes da participação cidadã romana nos altos escalões do império passou a ser bem mais abrangente.

Além disso realizou novos projetos arquitetônicos e reformas em educação e agricultura. Muitas obras públicas foram realizadas, inclusive uma nova parte da Via Ápia. Foi um excelente administrador e teve a lealdade de seus súditos.

É considerado por muitos romanos da época e por alguns historiadores como o maior dos imperadores romanos. Porém a verdade é que a sua política de conquistas gerou alguns danos à economia do império, reparados depois por Adriano.

Trajano era, antes de tudo, um chefe militar. Durante a fase final de seu reinado, dedicou-se exclusivamente à guerra e deixou boa parte da administração civil em mãos de terceiros.

SUCESSÃO
Justo antes de sua morte em 117, Trajano adotou seu sobrinho Adriano quem o sucedeu no trono. Esta sucessão deu-se através da adoção, na qual se acredita que Plotina tenha desempenhado um papel decisivo. Na época circularam rumores que Plotina teria assinado o decreto de adoção depois da morte do marido (post mortem). A titulação completa de Trajano no momento de sua morte era: Imperator Caesar Divi Nervae filius Nerva Traianus Optimus Augustus Germanicus Dacicus Parthicus, Pontifex maximus, Tribunicia potestate XXI, Imperator XIII, Consul VI, Pater patriae

MORTE
Morreu, provavelmente de um ataque cardíaco, na viagem de volta da campanha parta, em Selinus, perto do Mar Negro, no dia 8 de agosto de 117.

Fonte: pt.wikipeduia.org
Formatação: Helio Rubiales





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