“MEMENTO, HOMO, QUIíA PULVIS ES ET IN PULVEREM REVERTERIS. ”

''REVERTERE AD LOCVM TVVM'

'Retornarás de onde vieste'


ARTE TUMULAR

Existe um tipo de arte que poucas pessoas conhecem, a chamada arte tumular. Deixando-se de lado o preconceito e a superstição, encontraremos nos cemitérios, trabalhos esculpidos em granito, mármore e bronze de personalidades que marcaram época. É um verdadeiro acervo escultórico e arquitetônico a céu aberto, guardando os restos mortais de muitas personalidades imortais de nossa história, onde a morte se torna um grande espetáculo da vida neste lugar de maravilhosas obras de arte e de grande valor histórico e cultural. Através da representação, a simbologia de saudades, amor, tristeza, nobreza, respeito, inocência, sofrimento, dor, reflexão, arrependimento, dá sentido às vidas passadas. No cemitério, a arte tumular é uma forma de cultura preservada no silencio e que não deverá ser temida, mas sim contempladas.



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26 de mai. de 2012

FRANCISCO CANARO - Arte Tumular - 760 - Cementerio de la Chacarita Buenos Aires Capital Federal, Argentina




ARTE TUMULAR
No interior do panteón, uma placa de bronze marca a cripta onde se encontra os seus restos mortais
Local: Cementerio de la Chacarita Buenos Aires Capital Federal, Argentina
 Plot: Panteón SADAIC (Soc. Argentina de Autores y Compositores), 1s 3 #13
Foto: Sergio Orellana
Descrição tumular: Helio Rubiales


PERSONAGEM
Francisco Canaro, de seu nome verdadeiro Francisco Canarozzo também conhecido por "Pirincho" Canaro (San José de Mayo, 26 de novembro de 1888 – Buenos Aires, 14 de dezembro de 1964) foi um violinista uruguaio e líder de orquestra de tango.
Morreu aos 76 anos de idade.
SINOPSE ARTÍSTICA
Seus pais foram Francisco Canaro, emigrante italiano e Rafaela Gatto, de cujo matrimônio nasceram dez filhos. Com os seus irmãos Rafael e Juan começaram desde muito cedo a trabalhar para poderem superar as dificuldades econômicas da família. Desde pequeno sentia uma inclinação especial para a música, e tinha uma boa voz, tanto que, nos grupos corais do seu bairro ele era um grande solista. Porém, despertou a sua vocação musical, quando juntamente com um vizinho, sapateiro de profissão "Don Chicho" que tocava guitarra, lhe começou a ensinar os primeiros acordes musicais. Com dedicação e empenho Francisco aprendeu todos os tons de guitarra e em pouco tempo começou a poder acompanhar os amigos do bairro que tocavam bandolim e violino. Ganhou tão grande prática que começou a ser chamado para tocar serenatas e em bailes familiares, onde era proibido tocar tango. Em 1906, estreou-se com o seu conjunto típico composto de bandolim, violino e guitarra, numa aldeia perto de Buenos Aires. Este trio era composto de Francisco Canaro no violino, Martín Arrevillaga no bandolim e Rodolfo Duclós na guitarra. Em 1910, integrou-se no Grupo de Vicente Greco. Logo formou um novo trio com o bandoneonista Pedro Polista e o pianista José Martinez. Com o passar do tempo este trio foi a base da sua primeira orquestra "Pirincho" e juntou-se Rafael Rinaldi como segundo violino e Leopoldo Thompson em contrabaixo. Em 1915, Canaro começou a gravar. O seu nome era um dos mais importantes do gênero. Nessa época formou três orquestras e pôs os seus irmãos à frente de cada uma delas, mas sob o seu controle. Em 1917, associou-se a Roberto Firpo para atuar no Teatro Colón de Rosário, Santa Fé. Em 1925, fez a sua primeira viagem à Europa, e atuou com extraordinário sucesso em Paris. Desde então multiplicaram-se as atuações e estenderam-se aos Estados Unidos da América e Japão. [editar]Comédias musicais e cinema Francisco Canaro foi também o impulsionador das comédias musicais com o poeta Ivo Pelay. Mesmo assim, continuou a sua carreira diversificada e tornou-se produtor de cinema. Este foi o seu ponto forte. Em 1940 naturalizou-se argentino, segundo ele, em gratidão a tudo o que a Argentina lhe tinha dado. Como compositor, Canaro deixou mais de trezentas obras das quais se destaca: "Nueve puntos", "Sentimento gaúcho", "El halcón negro", "El polito", "La ultima copa", "Madressilva" e "tiempos viejos" entre outros. MORTE
Francisco Canaro morreu em 14 de dezembro de 1964 em Buenos Aires.
Fonte:pt.wikipedia.org
Formatação:Helio Rubiales

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