“MEMENTO, HOMO, QUIíA PULVIS ES ET IN PULVEREM REVERTERIS. ”

''REVERTERE AD LOCVM TVVM'

'Retornarás de onde vieste'


ARTE TUMULAR

Existe um tipo de arte que poucas pessoas conhecem, a chamada arte tumular. Deixando-se de lado o preconceito e a superstição, encontraremos nos cemitérios, trabalhos esculpidos em granito, mármore e bronze de personalidades que marcaram época. É um verdadeiro acervo escultórico e arquitetônico a céu aberto, guardando os restos mortais de muitas personalidades imortais de nossa história, onde a morte se torna um grande espetáculo da vida neste lugar de maravilhosas obras de arte e de grande valor histórico e cultural. Através da representação, a simbologia de saudades, amor, tristeza, nobreza, respeito, inocência, sofrimento, dor, reflexão, arrependimento, dá sentido às vidas passadas. No cemitério, a arte tumular é uma forma de cultura preservada no silencio e que não deverá ser temida, mas sim contempladas.



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29 de fev. de 2012

MARCO AURÉLIO CESAR ' IMPERADOR - Arte Tumular - 741 - Mausoleum of Hadrian ,Rome,Lazio, Italy










Precedido por
Antonino Pio
Imperador romano
161 - 180
Sucedido por
Cómodo







ARTE TUMULAR

Mandado construir em Roma, junto ao rio Tibre, pelo imperador Adriano (76-138), para aí ser sepultado, bem como os seus sucessores, é também conhecido como "Castelo de Santo Ângelo".A obra começou em 125 e terminou em 130 com Demétrio, assumindo-se como uma verdadeira fortaleza. Está assente numa base quadrada com 84 m de lado e alicerçou-se através de estacas enterradas nas lamas do Tibre. Possui uma torre cilíndrica com cerca de 65 m de diâmetro e 18 m de altura. O monumento, em travertino,  no seu topo era adornado por uma quadriga em bronze, conduzida por Adriano. Atualmente encontra-se ali uma estátua de S. Miguel
Local: Mausoleum of Hadrian,Rome,Lazio, Italy
GPS (lat/lon): 41.90306, 12.46636
Fotos: Mongoose, dead-treck.com
Descrição tumular: Helio Rubiales


Marco Aurélio
Augusto
Imperador Romano
Reinado8 de março de 161
17 de março de 180
PredecessorAntonino Pio
SucessorCômodo
Co-monarcasLúcio Vero (161–169)
Cômodo (177–180)
 
EsposaFaustina, a Jovem
DescendênciaÂnia Galéria Aurélia Faustina
Gêmelo Lucila
Lucila
Tito Élio Antonino
Tito Élio Aurélio
Adriano
Domícia Faustina
Fadila
Ânia Cornifícia Faustina
Tito Aurélio Fulvo Antonino
Cômodo
Marco Ânio Vero César
Víbia Aurélia Sabina
DinastiaNerva-Antonina
Nome completoMarco Ânio Vero
Marco Élio Aurélio Vero
César Marco Aurélio Antonino Augusto
Nascimento20 de abril de 121
RomaItáliaImpério Romano
Morte17 de março de 180 (58 anos)
Vindobona ou SírmioPanôniaImpério Romano
EnterroMausoléu de AdrianoRomaLácioItália
PaiMarco Ânio Vero
Antonino Pio (adotivo)
MãeDomícia Lucila
PERSONAGEM
César Marco Aurélio Antonino Augusto (em latim Caesar Marcus Aurelius Antoninus Augustus), conhecido como Marco Aurélio (26 de abril de 121 — 17 de março de 180), foi imperador romano desde 161 até sua morte.
Morreu aos 59 anos de idade



SINOPSE BIBLIOGRÁFICA
Nascido Marco Ânio Catílio Severo (Marcus Annius Catilius Severus), tomou o nome de Marco Ânio Vero (Marcus Annius Verus) pelo casamento. Ao ser designado imperador, mudou o nome para Marco Aurélio Antonino, acrescentando-lhe os títulos de imperador, césar e augusto. Aurelius significa "dourado", e a referência a Antoninus deve-se ao fato de ter sido adotado pelo imperador Antonino Pio.

Seu reinado foi marcado por guerras na parte oriental do Império Romano contra os partas, e na fronteira norte, contra os germanos. Foi o último dos cinco bons imperadores, e é lembrado como um governante bem-sucedido e culto; dedicou-se à filosofia, especialmente à corrente filosófica do estoicismo, e escreveu uma obra que até hoje é lida, Meditações.

O seu tio Antonino Pio designou-o como herdeiro em 25 de fevereiro de 138 (pouco depois de ele mesmo ter sucedido a Adriano). Marco Aurélio tinha então apenas dezessete anos de idade. Antonino, no entanto, também designou Lúcio Vero como sucessor. Quando Antonino faleceu, Marco Aurélio subiu ao trono em conjunto com Vero, na condição de serem co-imperadores (augustos), ressalvando no entanto que a sua posição seria superior à de Vero. Os motivos que conduziram a esta divisão do poder são desconhecidos.

No entanto, esta sucessão conjunta pôde muito bem ter sido motivada pelas cada vez maiores exigências militares que o império atravessava. Durante o reinado de Marco Aurélio, as fronteiras do Império Romano foram constantemente atacadas por diversos povos: na Europa, germanos tentavam penetrar na Gália, e na Ásia, os partos renovaram os seus assaltos. Sendo necessária uma figura autoritária para guiar as tropas, e não podendo o mesmo imperador defender as duas fronteiras em simultâneo, nem tão-pouco nomear um lugar-tenente que poderia (tal como, de resto, fizeram Júlio César ou Vespasiano) usar o seu poder, após uma portentosa vitória, para derrubar o governo e instalar-se a si mesmo como imperador.

Assim sendo, Marco Aurélio teria resolvido a questão enviando o co-imperador Vero como comandante das legiões situadas no oriente. Vero era suficientemente forte para comandar tropas, e ao mesmo tempo já detinha parte do poder, o que certamente não o encorajava a querer derrubar Marco Aurélio. O plano deste último revelou-se um sucesso - Lúcio Vero permaneceu leal até à sua morte, em campanha, no ano 169.
De certa forma, este exercício dual do poder no início do reinado de Marco Aurélio parece uma reminiscência do sistema político da República Romana, assente na colegialidade dos cargos e impedindo que uma única pessoa tomasse conta do poder supremo - como sucedia com os cônsules, sempre nomeados em número de dois. A colegialidade do poder supremo foi reavivada mais tarde por Diocleciano, quando este estabeleceu a Tetrarquia imperial em finais do século III.
Marco Aurélio casou-se com Faustina, a Jovem, filha de Antonino Pio e da imperatriz Faustina a Velha, em 145. Durante os seus trinta anos de casamento, Faustina gerou 13 filhos, entre os quais Cómodo, que se tornou imperador após Marco Aurélio, e Lucila, a qual casou com Lúcio Vero para solidificar a sua aliança com Marco Aurélio.

MORTE
Marco Aurélio faleceu em 17 de março de 180, durante uma expedição contra os marcomanos, que cercavam Vindobona (atual Viena, na Áustria). As suas cinzas foram trazidas para Roma, e depositadas no mausoléu de Adriano.
Pouco anos antes de morrer, designou o seu filho Cómodo como herdeiro (o qual foi o primeiro imperador a suceder a outro por via consaguínea, e não por adoção, desde o final do século I), tendo-o ainda feito co-imperador em 177.
No entanto, Cómodo, para além de ser egocêntrico, não estava preparado para o exercício do poder. Por isso, muitos historiadores fazem coincidir o início do declínio de Roma com a morte de Marco Aurélio e a ascensão ao trono de Cómodo. Diz-se até que a sua morte foi a morte da Pax Romana.
Fonte:pt.wikipedia.org
Formatção: Helio Rubiales

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