“MEMENTO, HOMO, QUIíA PULVIS ES ET IN PULVEREM REVERTERIS. ”

''REVERTERE AD LOCVM TVVM'

'Retornarás de onde vieste'


ARTE TUMULAR

Existe um tipo de arte que poucas pessoas conhecem, a chamada arte tumular. Deixando-se de lado o preconceito e a superstição, encontraremos nos cemitérios, trabalhos esculpidos em granito, mármore e bronze de personalidades que marcaram época. É um verdadeiro acervo escultórico e arquitetônico a céu aberto, guardando os restos mortais de muitas personalidades imortais de nossa história, onde a morte se torna um grande espetáculo da vida neste lugar de maravilhosas obras de arte e de grande valor histórico e cultural. Através da representação, a simbologia de saudades, amor, tristeza, nobreza, respeito, inocência, sofrimento, dor, reflexão, arrependimento, dá sentido às vidas passadas. No cemitério, a arte tumular é uma forma de cultura preservada no silencio e que não deverá ser temida, mas sim contempladas.



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27 de fev. de 2012

HERMANN GOERING - Arte Tumular - 727 - Rio Isar, Munich, Alemannha








Rio Isar
Crematório
ARTE TUMULAR
Logo após o suicídio e devidamente autopsiado, o seu corpo foi cremado no Crematorium Ostfriedhof Munich, na cidade de Munique e posteriormente suas cinzas foram jogadas no rio Isar, também em Munique.

Local: Rio não determinado de Munique
Fotos: ww2.gravestone.com

PERSONAGEM
Hermann Wilhelm Göring (ou Goering): 12 de janeiro de 1893, Rosenheim – 15 de outubro de 1946, Nuremberg) foi um político e líder militar alemão, membro do Partido Nazista, Marechal do Reich, comandante da Luftwaffe e segundo homem mais importante na hierarquia do Terceiro Reich de Adolf Hitler
Morreu aos 52 anos de idade.
SINOPSE
Herói da Primeira Guerra Mundial como piloto de combate várias vezes condecorado, foi julgado e condenado à morte no Julgamento de Nuremberg por crimes de guerra e crimes contra a humanidade ao fim da Segunda Guerra Mundial., escapando da execução na forca ao cometer suicídio na prisão ingerindo uma cápsula de cianeto de potássio, em 15 de outubro de 1946, aos 52 anos de idade.
BIBLIOGRAFIA
Göring era um dos cinco filhos de um oficial da cavalaria prussiana e membro do serviço diplomático alemão, que tinha laços de parentesco com o Conde Ferdinand von Zeppelin, pioneiro da aviação germânica e a com a família industrial Merck, dona do gigante farmacêutico alemão. Apesar do anti-semitismo grassar na Europa da época, sua família não era anti-semita.
Cursou a escola de cadetes, o colégio militar e foi incorporado ao exército prussiano em junho de 1912, no Regimento Prinz Wilhelm, arma da infantaria. Durante o primeiro ano da I Guerra Mundial, Göring serviu nas trincheiras da infantaria, da qual deu baixa hospitalizado por problemas de reumatismo causado pela umidade existente nas trincheiras. Convencido por um amigo a se transferir para a Luftstreitkräfte, o serviço aéreo do exército imperial alemão e embrião do que seria a Luftwaffe, a força aérea alemã, teve seu pedido de ingresso negado, mas assim mesmo conseguiu voar como observador, transferindo-se por si próprio, correndo o risco de uma corte marcial, que acabou não se concretizando, e em 1915 foi qualificado como piloto de caça. Derrubado em combate no mesmo ano, passou o ano seguinte se recuperando dos ferimentos e em 1917 voltou ao combate, conseguindo a marca de 22 vitórias aéreas, que lhe valeram a Cruz de Ferro e a desejada medalha Pour le Mérite.
JUVENTUDE E 1ª GUERRA MUNDIAL
Nos meses finais do conflito, antes da rendição alemã, Göring comandava o famoso esquadrão Richthofen, homenageado com o nome do grande herói da aviação alemã, Manfred von Richthofen, o lendário Barão Vermelho.
Inconformado com a rendição alemã, a abdicação do Kaiser e as condições humilhantes do armistício, que considerou uma traição dos políticos ao povo, ao ser intimado a entregar seus aviões aos Aliados em dezembro de 1918, ele e outros oficiais fizeram aterrissagens forçadas com os biplanos, suficientes para causar o máximo de danos possíveis ao avião sem destruí-lo, para que os Aliados não recebessem máquinas de guerra em estado operacional.
Após a 1ª guerra , Hermann Göring continuou a voar , integrando a Força Aérea sueca em 1920. Na Suécia, conheceu aquela que se tornaria sua primeira mulher, Carin von Kantzow, casada há dez anos com um empresário sueco, de quem se divorciou para casar com Göring em janeiro de 1923, em Estocolmo.
Ele filiou-se ao então nascente Partido Nazista em 1922 e rapidamente ascendeu a posições importantes na hierarquia do partido e da SA, as tropas policiais e de choque antecessoras da SS, alcançando o posto de SA-Gruppenführer, caindo nas boas graças do líder Adolf Hitler.
Hermann Göring casou-se com a sua segunda mulher Emma Sonnemann em 1935, quase cinco anos apos a morte se sua primeira esposa Carin von Kantzow.Com Emmy como era chamada ele teve uma filha chamada Edda Göring,os dois ficaram juntos até a morte dele em Nuremberg.
SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
Hermann Göring era um homem dado a guerras e ele próprio influênciou muito Hitler na Segunda Guerra. Ele acreditava que a Alemanha não estava pronta para embarcar num novo conflito e, particularmente, não acreditava que a Luftwaffe, cujo comando estava em suas mãos, fosse capaz de derrotar a RAF , a força aérea britânica, numa guerra aérea, entretanto, com o começo da guerra, estava decidido a colocar todos os esforços numa vitória total.
Inicialmente, as vitórias conquistadas pelo Reich e pela Luftwaffe, especialmente na Polônia e na França, levaram o Reichsmarschal ao seu apogeu político e militar na Alemanha nazista. Entretanto, sua subseqüente derrota na conquista do domínio na guerra aérea sobre os céus da Grã-Bretanha em 1940, mancharam sua reputação e marcaram o começo de seu declínio como chefe militar, fazendo com que passasse mais tempo recolhido aos prazeres da vida e da boa comida, que ele muito apreciava, em sua mansão da Baviera, Carinhall.
Cético quanto a uma guerra ocidental, Göring se opunha totalmente a uma nova guerra na frente oriental contra a Rússia e tentou por todos os meios convencer Hitler a desistir da Operação Barbarossa, em vão. Com a invasão da União Soviética iniciada, dedicou-se então a conquistar nessa campanha a vitória que apagaria seu fracasso na Batalha da Grã-Bretanha, mas como previa, a campanha levou a Alemanha ao desastre e a aniquilação.
Nos anos finais da Segunda Guerra Mundial, sua Luftwaffe lutou sempre em desvantagem numérica contra russos, norte-americanos e ingleses, chegando quase à completa destruição.
Era fluente em Alemão, Latim, Sueco, Norueguês, Inglês, Francês e Russo. Dominava os sotaques Austríacos, o que lhe permitia até caçoar do austríaco Adolf Hitler.
Em 1945, no fim da guerra, com a Alemanha irremediavelmente derrotada, invadida a leste pelos russos e a oeste pelos demais Aliados, Göring, refugiado em Berchtesgaden, enviou a Adolf Hitler, isolado em Berlim em meio à luta final pela cidade, um telegrama propondo assumir a liderança do Reich como sucessor anunciado do Führer. Hitler considerou este ato uma grande traição e deu ordens para que Göring fosse preso pela SS, o retirou de seu testamento político e o expulsou do Partido Nazista.
MORTE
Preso na Áustria, para onde tinha fugido, em 8 de maio de 1945, dia da rendição alemã, em condições físicas e mentais lamentáveis, foi encarcerado em Nuremberg, onde foi julgado junto com outros líderes nazistas durante 1945-1946. Recuperado de seu vício pelo tratamento dados pelos norte-americanos na prisão e de volta a seu brilho de orador e sua saúde física e mental, Göring atuou como líder dos acusados e defendeu-se vigorosamente durante o julgamento, mas as provas, testemunhos e evidências contra seus crimes o condenaram a morte pela forca, por crimes contra a humanidade, crimes contra a paz e crimes de guerra.
Ele foi o único nazista de alto-escalão que, de maneira documentada, autorizou o estudo e os preparativos da chamada Solução Final. Um memorando com sua assinatura foi apresentado no tribunal, onde ele ordena a Reinhard Heydrich que lhe seja submetido o mais rapidamente possível os detalhes práticos para a "desejada solução final da questão judia".
Tendo conhecimento da pena ainda solicitou ao tribunal que fosse fuzilado. Tal morte, ao invés da forca, referia-se ele, seria digna de um militar. Seu último pedido foi recusado pelo Tribunal de Nuremberg.
Na véspera de sua execução, sem que se saiba como ele a conseguiu e manteve-a em seu poder, Göring suicidou-se engolindo uma cápsula de veneno de cianeto de potássio.

Seu corpo foi cremado, juntamente com os outros 11, dos 21 réus acusados, cujas penas foram a morte por enforcamento. Posteriormente, as cinzas foram jogadas num rio de Munique, medida tomada pelos aliados para evitar um ponto de memorial neonazista, caso eles fossem enterrados.
Fonte: pt.wikipedia.org
Formatação: Helio Rubiales

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