“MEMENTO, HOMO, QUIíA PULVIS ES ET IN PULVEREM REVERTERIS. ”

''REVERTERE AD LOCVM TVVM'

'Retornarás de onde vieste'


ARTE TUMULAR

Existe um tipo de arte que poucas pessoas conhecem, a chamada arte tumular. Deixando-se de lado o preconceito e a superstição, encontraremos nos cemitérios, trabalhos esculpidos em granito, mármore e bronze de personalidades que marcaram época. É um verdadeiro acervo escultórico e arquitetônico a céu aberto, guardando os restos mortais de muitas personalidades imortais de nossa história, onde a morte se torna um grande espetáculo da vida neste lugar de maravilhosas obras de arte e de grande valor histórico e cultural. Através da representação, a simbologia de saudades, amor, tristeza, nobreza, respeito, inocência, sofrimento, dor, reflexão, arrependimento, dá sentido às vidas passadas. No cemitério, a arte tumular é uma forma de cultura preservada no silencio e que não deverá ser temida, mas sim contempladas.



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24 de set. de 2011

JOSÉ VIEIRA COUTO DE MAGALHÃES - 626 -Arte Tumular - Cemitério da Consolação, São Paulo, Brasil













ARTE TUMULAR
Base tumular de mármore em três níveis. A inferior em formato retangular maior que sustenta a intermediária, menor e com formas arredondas onde tem um relevo em bronze representando o folclore brasileiro. A superior, menor ainda, e de formatação triangular, sustenta o busto em bronze do militar. Sobre a base inferior, uma escultura em mármore de carrara, uma figura feminina em art-nouveau, com as vestes muito fina e colada ao corpo, simbolizando a glória e o amor à pátria, com a mão esquerda elevada, homenageia o último presidente da Província de São Paulo, enquanto com a direita segura uma bandeira estilizada.
Título da obra: "O Selvagem"
Autora : Nicolina Vaz de Assiz (Campinas, 1874- Rio de Janeiro, 1941).
Local: Cemitério da Consolação, São Paulo, Brasil
          Quadra 36, Terreno 1
Descrição tumular: Helio  Rubiales

Couto de Magalhães
Couto de Magalhães por Almeida Júnior (1888).
53.º Presidente da Província de São Paulo Província de São Paulo
Período10 de junho de 1889 até
16 de novembro de 1889
Antecessor(a)Antônio Pinheiro de Ulhoa Cintra
Sucessor(a)Junta governativa paulista de 1889
Presidente da Província de Mato Grosso Flag of Empire of Brazil (1822-1870).svg
Período2 de fevereiro de 1867 até
13 de abril de 1868
Antecessor(a)Albano de Sousa Osório
Sucessor(a)João Batista de Oliveira
Presidente da Província do Pará Bandeira Província do (Grão) Pará.svg
Períodojulho de 1864 até
8 de maio de 1866
Antecessor(a)João Maria de Morais
Sucessor(a)Antônio Lacerda de Chermont
Presidente da Província de Goiás Flag of Empire of Brazil (1822-1870).svg
Período8 de janeiro de 1863 até
5 de abril de 1864
Antecessor(a)João Bonifácio Gomes de Siqueira
Sucessor(a)João Bonifácio Gomes de Siqueira
Dados pessoais
Nascimento1 de novembro de 1837
DiamantinaMG
Morte14 de outubro de 1898 (60 anos)
Rio de JaneiroRJ
Nacionalidade Brasileiro
PartidoPartido Liberal
ReligiãoCatólico
ProfissãoMilitarescritor

PERSONAGEM
José Vieira Couto de Magalhães (Diamantina, 1 de novembro de 1837 — Rio de Janeiro, 14 de setembro de 1898) foi um político, militar, escritor e folclorista brasileiro.
Morreu aos 61 anos de idade.
BIOGRAFIA
Iniciou os estudos no Seminário de Mariana. Estudou matemática na Academia Militar do Rio de Janeiro e freqüentou o curso de Artilharia de Campanha em Londres. Bacharelou-se pela Faculdade de Direito de São Paulo, em 1859, doutorando-se em direito em 1860.
Couto de Magalhães conhecia bem o interior do Brasil e foi o iniciador da navegação a vapor no Planalto Central. Foi conselheiro do Estado e deputado por Goiás e Mato Grosso. Foi presidente das províncias de Goiás, de 8 de janeiro de 1863 a 5 de abril de 1864, Pará, de 29 de julho de 1864 a 8 de maio de 1866, Mato Grosso, de 2 de fevereiro de 1867 a 13 de abril de 1868, e São Paulo, de 10 de junho a 16 de novembro de 1889, presidência que ocupava quando foi proclamada a república. Preso e enviado ao Rio de Janeiro, foi liberado em reconhecimento da sua enorme cultura e ações em pról do desbravamento dos sertões brasileiros.
Homem inteligente, falava francês, inglês, alemão, italiano, tupi e numerosos dialetos indígenas. Foi quem iniciou os estudos folclóricos no Brasil, publicando O selvagem (1876) e Ensaios de antropologia (1894), entre outros.
Fundou em 1885 o primeiro observatório astronômico do estado de São Paulo, na sua chácara em Ponte Grande, às margens do rio Tietê.
É o patrono nas seguintes Academias de Letras
cadeira 31 na Academia Tocantinense de Letras;
cadeira 19 da Academia Mato-grossense de Letras;
cadeira 11 da Academia Sul-Mato-Grossense de Letras.
MORTE
Em 1893 o governo de Floriano Peixoto mandou prendê-lo por ter doado parte de sua fortuna para a fundação de um hospital destinado aos revoltosos da armada e do Rio Grande do Sul. Na prisão, sua saúde se debilitou e lhe foi facultado ir para a Europa, para tratamento. Volta aos 61 anos e falece aos 14 de setembro de 1898.
Fonte: pt.wikipedia.org
Formatação e pesquisa: Helio Rubiales


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