ARTE TUMULAR
Local: Cemitério da Consolação, São Paulo, Brasil
Quadra 36, Terreno 1
Descrição tumular: Helio Rubiales
Couto de Magalhães | |
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Couto de Magalhães por Almeida Júnior (1888). | |
53.º Presidente da Província de São Paulo | |
Período | 10 de junho de 1889 até 16 de novembro de 1889 |
Antecessor(a) | Antônio Pinheiro de Ulhoa Cintra |
Sucessor(a) | Junta governativa paulista de 1889 |
Presidente da Província de Mato Grosso | |
Período | 2 de fevereiro de 1867 até 13 de abril de 1868 |
Antecessor(a) | Albano de Sousa Osório |
Sucessor(a) | João Batista de Oliveira |
Presidente da Província do Pará | |
Período | julho de 1864 até 8 de maio de 1866 |
Antecessor(a) | João Maria de Morais |
Sucessor(a) | Antônio Lacerda de Chermont |
Presidente da Província de Goiás | |
Período | 8 de janeiro de 1863 até 5 de abril de 1864 |
Antecessor(a) | João Bonifácio Gomes de Siqueira |
Sucessor(a) | João Bonifácio Gomes de Siqueira |
Dados pessoais | |
Nascimento | 1 de novembro de 1837 Diamantina, MG |
Morte | 14 de outubro de 1898 (60 anos) Rio de Janeiro, RJ |
Nacionalidade | Brasileiro |
Partido | Partido Liberal |
Religião | Católico |
Profissão | Militar, escritor |
José Vieira Couto de Magalhães (Diamantina, 1 de novembro de 1837 — Rio de Janeiro, 14 de setembro de 1898) foi um político, militar, escritor e folclorista brasileiro.
Morreu aos 61 anos de idade.
BIOGRAFIA
Iniciou os estudos no Seminário de Mariana. Estudou matemática na Academia Militar do Rio de Janeiro e freqüentou o curso de Artilharia de Campanha em Londres. Bacharelou-se pela Faculdade de Direito de São Paulo, em 1859, doutorando-se em direito em 1860.
Couto de Magalhães conhecia bem o interior do Brasil e foi o iniciador da navegação a vapor no Planalto Central. Foi conselheiro do Estado e deputado por Goiás e Mato Grosso. Foi presidente das províncias de Goiás, de 8 de janeiro de 1863 a 5 de abril de 1864, Pará, de 29 de julho de 1864 a 8 de maio de 1866, Mato Grosso, de 2 de fevereiro de 1867 a 13 de abril de 1868, e São Paulo, de 10 de junho a 16 de novembro de 1889, presidência que ocupava quando foi proclamada a república. Preso e enviado ao Rio de Janeiro, foi liberado em reconhecimento da sua enorme cultura e ações em pról do desbravamento dos sertões brasileiros.
Homem inteligente, falava francês, inglês, alemão, italiano, tupi e numerosos dialetos indígenas. Foi quem iniciou os estudos folclóricos no Brasil, publicando O selvagem (1876) e Ensaios de antropologia (1894), entre outros.
Fundou em 1885 o primeiro observatório astronômico do estado de São Paulo, na sua chácara em Ponte Grande, às margens do rio Tietê.
É o patrono nas seguintes Academias de Letras
cadeira 31 na Academia Tocantinense de Letras;
cadeira 19 da Academia Mato-grossense de Letras;
cadeira 11 da Academia Sul-Mato-Grossense de Letras.
MORTE
Em 1893 o governo de Floriano Peixoto mandou prendê-lo por ter doado parte de sua fortuna para a fundação de um hospital destinado aos revoltosos da armada e do Rio Grande do Sul. Na prisão, sua saúde se debilitou e lhe foi facultado ir para a Europa, para tratamento. Volta aos 61 anos e falece aos 14 de setembro de 1898.
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