“MEMENTO, HOMO, QUIíA PULVIS ES ET IN PULVEREM REVERTERIS. ”

''REVERTERE AD LOCVM TVVM'

'Retornarás de onde vieste'


ARTE TUMULAR

Existe um tipo de arte que poucas pessoas conhecem, a chamada arte tumular. Deixando-se de lado o preconceito e a superstição, encontraremos nos cemitérios, trabalhos esculpidos em granito, mármore e bronze de personalidades que marcaram época. É um verdadeiro acervo escultórico e arquitetônico a céu aberto, guardando os restos mortais de muitas personalidades imortais de nossa história, onde a morte se torna um grande espetáculo da vida neste lugar de maravilhosas obras de arte e de grande valor histórico e cultural. Através da representação, a simbologia de saudades, amor, tristeza, nobreza, respeito, inocência, sofrimento, dor, reflexão, arrependimento, dá sentido às vidas passadas. No cemitério, a arte tumular é uma forma de cultura preservada no silencio e que não deverá ser temida, mas sim contempladas.



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9 de ago. de 2011

ELIZABETH I (Inglaterra) - Arte Tumular - 528 - Westminster Abbey ,Westminster, Greater London, England






Isabel I de Inglaterra
Casa de Tudor
7 de setembro de 1533 – 24 de março de 1603
Precedida por
Maria I
Coat of Arms of England (1558-1603).svg
Rainha da Inglaterra e Irlanda
17 de novembro de 1558 – 24 de março de 1603
Sucedida por
Jaime I









ARTE TUMULAR
O majestoso túmulo destaca-se uma construção sobre uma base tumular em mármore suportando 10 colunas em mármore negro com os capiteis dourados, que suportam a cobertura tumular que por sua vez abriga a escultura em mármore do tamanho natural, da rainha deitada no seu leito de morte. O cenáculo retrata a monarca Tudor no final do seu reinado, vestida com trajes reais, com sua coroa e segurando o orbe e cetro
 Sua meia-irmã e filha do companheiro de Henrique VIII, a rainha Maria Tudor, está enterrada com ela. No túmulo se lê: "Parceiras no trono e na sepultura, descansamos aqui duas irmãs, Elizabeth e Mary, na esperança da ressurreição"
Local: Westminster Abbey ,Westminster, Greater London, England
Fotos: Ron Boechinski, Scott Michaels e David Conway
Descrição tumular: Helio Rubiales


Isabel I
Rainha da Inglaterra e Irlanda
Reinado17 de novembro de 1558
24 de março de 1603
Coroação15 de janeiro de 1559
PredecessoraMaria I
Sucessor(a)Jaime I
CasaTudor
Nascimento7 de setembro de 1533
Palácio de PlacentiaGreenwichInglaterra
Morte24 de março de 1603 (69 anos)
Palácio de RichmondSurreyInglaterra
Enterro28 de abril de 1603
Abadia de WestminsterLondresInglaterra
PaiHenrique VIII de Inglaterra
MãeAna Bolena
ReligiãoAnglicanismo
AssinaturaAssinatura de Isabel I

PERSONAGEM
Isabel I (Greenwich, 7 de setembro de 1533 — Richmond, 24 de março de 1603), também conhecida sob a variante Elisabete I ou Elizabeth I, foi Rainha da Inglaterra e da Irlanda desde 1558 até à sua morte. Também ficou conhecida pelos nomes de A Rainha Virgem, Gloriana e Boa Rainha Bess.
Morreu aos 69 anos de idade



SINOPSE BIBLIOGRÁFICA
Filha de Henrique VIII, Isabel nasceu como princesa, mas a sua mãe, Ana Bolena, foi executada dois anos e meio depois do seu nascimento e Isabel foi declarada bastarda. Mais tarde, seu meio-irmão, Eduardo VI, deixou a coroa a Lady Jane Grey, excluindo as suas irmãs da linha de sucessão. No entanto, o seu testamento foi rejeitado, Lady Jane Grey foi executada e, em 1558, Isabel sucedeu à sua meia-irmã católica, Maria I, depois de passar quase um ano presa por suspeita de apoiar os rebeldes protestantes.

Isabel decidiu que reinaria com bons conselheiros, dependendo fortemente de um grupo de intelectuais de confiança liderado por William Cecil, barão Burghley. Uma das suas primeiras ações como rainha foi apoiar o estabelecimento da igreja protestante inglesa, da qual se tornou governadora suprema. Este Acordo Religioso Isabelino manteve-se firmemente durante o seu reinado e desenvolveu-se, tornando-se naquela que é conhecida hoje como a Igreja de Inglaterra. Era esperado que Isabel se casasse, mas apesar de vários pedidos do parlamento e de numerosas cortes feitas por vários membros de casas reais por toda a Europa, ela nunca o fez. A medida que envelhecia, Isabel tornou-se famosa pela sua virgindade, criando um culto à sua volta que foi celebrado nos retratos, festas e literatura da época.

Seu reinado é conhecido por Período Elisabetano (ou Isabelino) ou ainda Era Dourada. Foi um período de ascensão, marcado pelos primeiros passos na fundação daquilo que seria o Império Britânico, e pela produção artística crescente, principalmente na dramaturgia, que rendeu nomes como Christopher Marlowe e William Shakespeare. No campo da navegação, o capitão Francis Drake foi o primeiro inglês a dar a volta ao mundo, enquanto na área do pensamento Francis Bacon pregou suas ideias políticas e filosóficas. As mudanças se estendiam à América do Norte, onde se deram as primeiras tentativas de colonização, que resultaram em geral em fracassos.
Isabel era uma monarca temperamental e muito decidida. Esta última característica, vista com impaciência por seus conselheiros, frequentemente a manteve longe de desavenças políticas. Assim como seu pai, Henrique VIII, Isabel gostava de escrever, tanto prosa quanto poesia.
Seu reinado foi marcado pela prudência na concessão de honrarias e títulos. Somente oito títulos maiores: um de conde e sete de barão no reino da Inglaterra, mais um baronato na Irlanda, foram criados durante o reinado de Isabel. Isabel também reduziu substancialmente o número de conselheiros privados, de trinta e nove para dezenove. Mais tarde, passaram a ser apenas catorze conselheiros.

A colônia inglesa da Virgínia (futuro estado americano, após a independência dos EUA), recebeu esse nome em homenagem a Isabel I.

QUESTÕES SOBRE CASAMENTO
Logo após sua ascensão, muitos se questionaram sobre possíveis laços matrimoniais para Isabel. A razão para nunca ter se casado é imprecisa. Pode ter sentido repulsa, motivada pelos maus tratos que as esposas de Henrique VIII haviam recebido. Outra hipótese é de que tenha sido afetada psicologicamente pela suposta relação que teve com Tomás Seymour durante sua infância. Boatos da época imputavam-lhe um defeito físico que estava receosa de revelar: talvez marcas deixadas por varíola.

RELAÇÕES COM LORD ROBERT DUDLEY
Na primavera de 1559 tornou-se evidente que Isabel estava apaixonada pelo seu amigo de infância, Lord Robert Dudley. Dizia-se que a sua esposa, Amy Robsart estava a sofrer de "um mal num dos peitos", e que a rainha queria casar com Lord Robert no caso de a sua esposa falecer. No outono de 1559 havia já vários pretendentes estrangeiros que estavam a competir pela mão de Isabel. Os seus enviados impacientes começaram a ter conversas cada vez mais escandalosas, dizendo que um casamento com o seu amigo não era desejado na Inglaterra: "Não existe nenhum homem que não fique indignado com ele e com ela (...) ela não quer casar com mais ninguém senão o seu favorito Robert". Amy Dudley morreu em Setembro de 1560 depois de cair de umas escadas abaixo e, apesar de ter sido provado que tinha sido um acidente, muitas pessoas suspeitaram que tinha sido Dudley a provocar a sua morte para que se pudesse casar com a rainha. Isabel considerou seriamente casar-se com Dudley durante algum tempo, contudo, William Cecil, Nicholas Throckmorton e alguns nobres conservadores mostraram que estavam completamente contra. Houve até rumores de que a nobreza se iria revoltar caso houvesse um casamento

MORTE
A saúde da rainha permaneceu sem sobressaltos até ao outono de 1602, quando uma série de mortes dos seus amigos a fizeram entrar em depressão. Em Fevereiro de 1603, a morte de Catherine Howard, condessa de Nottingham, sobrinha da sua prima e amiga chegada Lady Knollys, algo que foi um golpe particularmente duro para Isabel. Em Março, Isabel sentiu-se doente e permaneceu num estado de "resignação e melancolia permanente". Morreu em 24 de março no palácio de Richmond, entre as duas e as três da manhã. Poucas horas depois, Robert Cecil e o conselho declararam Jaime VI da Escócia como novo rei de Inglaterra
Fonte: pt.wikipedia.org
Formatação resumida: Helio Rubiales

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