“MEMENTO, HOMO, QUIíA PULVIS ES ET IN PULVEREM REVERTERIS. ”

''REVERTERE AD LOCVM TVVM'

'Retornarás de onde vieste'


ARTE TUMULAR

Existe um tipo de arte que poucas pessoas conhecem, a chamada arte tumular. Deixando-se de lado o preconceito e a superstição, encontraremos nos cemitérios, trabalhos esculpidos em granito, mármore e bronze de personalidades que marcaram época. É um verdadeiro acervo escultórico e arquitetônico a céu aberto, guardando os restos mortais de muitas personalidades imortais de nossa história, onde a morte se torna um grande espetáculo da vida neste lugar de maravilhosas obras de arte e de grande valor histórico e cultural. Através da representação, a simbologia de saudades, amor, tristeza, nobreza, respeito, inocência, sofrimento, dor, reflexão, arrependimento, dá sentido às vidas passadas. No cemitério, a arte tumular é uma forma de cultura preservada no silencio e que não deverá ser temida, mas sim contempladas.



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20 de jul. de 2011

CIRO, O GRANDE - Arte Tumular - 503 - Cidade de Pasargadae, Irã




ARTE TUMULAR
Construção tumular com blocos de granitos numa sequência de degraus. Sobre a base ergue-se uma construção com uma abertura onde se supões que foi sepultado o rei Persa.


Local: Pasargadae Fars, Irã
Fotos: Mongoose
Descrição Tumular: Helio Rubiales





Ciro II
Rei da Pérsia
Reinado559 a.C. — 530 a.C.
ConsorteCassandana
Antecessor(a)Cambises I
Sucessor(a)Cambises II
NascimentoAnsãPérsia
Mortedezembro de 530 a.C.
 Próximo ao Rio Sir Dária
Sepultado emPasárgada
PaiCambises I
MãeMandane

PERSONAGEM
Ciro II da Pérsia, mais conhecido como Ciro, o Grande, foi rei da Pérsia entre 559 e 530 a.C., ano em que morreu em batalha com os Massagetas. Pertencente à dinastia dos Aquemênidas, foi sucedido pelo filho, Cambisses.
Morreu aos 29 anos de idade
BIOGRAFIA
Ciro foi um príncipe persa com ascendência na casa real dos medos, até então o povo dominante do Planalto Iraniano. A versão da história do nascimento de Ciro, segundo Heródoto, consta que o rei medo Astiages, seu avô, teve um sonho em que uma videira crescia das costas de sua filha Mandame, mãe de Ciro, lançando gavinhas que envolviam toda a Ásia. Sacerdotes lhe advertiram que a videira era seu neto Ciro (cujo nome persa era Kurush), e que ele tomaria o lugar do velho reino da Média no mundo. Então o rei medo mandou seu mordomo que o matasse nas montanhas. O mordomo, chamado Harpago, se comoveu com a beleza da criança e o entregou aos cuidados de um pastor. Ao descobrir a traição, Astíages esquartejou o filho de Harpago, e o serviu em um jantar para o mordomo, que apenas soube o que estava comendo quando levaram a última travessa à mesa: a cabeça de seu filho.
Ciro finalmente se tornaria rei dos persas, até então um povo tributário dos medos. Então uma rebelião liderada por Harpago derrotou Astíages, que foi levado a Ciro para julgamento. O rei persa poupou a vida de seu avô, mas marchou para a capital da Média, Ecbátana, e tomou o controle do vasto território medo.
Assim que tomou o controle político de toda a região do atual Irã, Ciro conquistou a Lídia (reino cujos medos contendiam havia décadas, sem sucesso) e os territórios a leste da Pérsia até o Turquestão, na Ásia Central.
Em 539 a.C. Ciro conquistou a Babilônia. Os registros bíblicos informam que Ciro teria recebido uma mensagem divina que o ordenava a enviar de volta à Palestina todos os Judeus cativos naquela cidade. De qualquer forma, foi o autor de famosa declaração que em 537 a.C. autorizava os judeus a regressar à Judéia, pondo fim ao período da Captividade Babilónica. Em uma noite de 5/6 de outubro de 539 AEC, Ciro acampou em volta de Babilônia com seu exército. Enquanto os babilônicos festejavam, engenhosamente Ciro desviava as águas do Rio Eufrates para um lago artificial. Eles puderam atravessar o rio com a água na altura da cintura e entraram sem lutar, visto que os portões estavam abertos.
Palestina, com posição estratégica nas rotas comerciais doEgito, ficou guarnecida por um povo agradecido ao imperador persa e pronto para defendê-lo. A queda da Babilônia ainda lhe rendeu a lealdade dos Fenícios, cuja habilidade naval era admirada pelo mundo conhecido, e que consistiria na base da marinha persa, anos depois, responsável pelas conquistas na Trácia e as guerras contra dos gregos.
Em todas as conquistas, destacou-se por uma generosidade incomum no seu tempo, ao poupar seus inimigos vencidos - ou até empregá-los em cargos administrativos de seu império. Ciro também demonstrou tolerância religiosa ao manter intactas as instituições locais (e até cultuar os deuses de regiões conquistadas, como quando entrou na Babilônia e consagrou-se rei no templo de Marduk). Ciro também procurou manter todos os povos do império sob a administração de líderes locais, de forma que, sob a suserania de um governo forte, muitos daqueles povos se viram em melhor situação sob os persas do que independentes.
A habilidade política de Ciro, seguida pelos seus sucessores imediatos, assegurou a força e a unidade de uma vasta região, que ia da Anatólia ao Afeganistão, e do Cáucaso à Arábia, composta por uma miríade de povos diferentes, algo que jamais havia sido conseguido na história da humanidade até então.
Graças às conquistas de Ciro, a riqueza da cultura persa se espalhou por grande parte do que até então era o mundo desenvolvido.
MORTE
Em sua última campanha militar, contra os massagetas, uma tribo de nômades que viviam na Ásia Central, suas tropas foram derrotadas e Ciro foi morto. O famoso pintor barroco Peter Paul Rubens (1577-1640) imortalizou sua derrota final na tela A Cabeça de Ciro Trazida à Rainha Tamíris.


Fonte:pt.wikipedia.org, sohistoria.com.br,Findgrave
Formatação: Helio Rubiales

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