“MEMENTO, HOMO, QUIíA PULVIS ES ET IN PULVEREM REVERTERIS. ”

''REVERTERE AD LOCVM TVVM'

'Retornarás de onde vieste'


ARTE TUMULAR

Existe um tipo de arte que poucas pessoas conhecem, a chamada arte tumular. Deixando-se de lado o preconceito e a superstição, encontraremos nos cemitérios, trabalhos esculpidos em granito, mármore e bronze de personalidades que marcaram época. É um verdadeiro acervo escultórico e arquitetônico a céu aberto, guardando os restos mortais de muitas personalidades imortais de nossa história, onde a morte se torna um grande espetáculo da vida neste lugar de maravilhosas obras de arte e de grande valor histórico e cultural. Através da representação, a simbologia de saudades, amor, tristeza, nobreza, respeito, inocência, sofrimento, dor, reflexão, arrependimento, dá sentido às vidas passadas. No cemitério, a arte tumular é uma forma de cultura preservada no silencio e que não deverá ser temida, mas sim contempladas.



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27 de abr. de 2011

PRINCESA DIANA - 029 - Arte Tumular - Althorp, Northamptonshire, Inglaterra.








Diana Spencer
1 de julho de 1961 – 31 de agosto de 1997
Precedida por
Maria de Teck
Coat of Arms of Diana, Princess of Wales (1981-1996).svg
Princesa de Gales
29 de julho de 1981 – 28 de agosto 1996
Sucedida por
Camila Shand




Vista frontal
Vista fronto-lateral do túmulo
Detalhe do frontão do templo
Vista do túmulo
Visita controlada
Monumento
Vista do mausoléu do outro lado do lago
Vista local
Vista aérea de  Althorp, Northamptonshir

ARTE TUMULAR
Complexo tumular em mármore, representando um templo grego dórico tetrafilo, isto é com quatro colunas frontais. O espaço representando o pórtico, suporta uma cobertura de duas águas, rematadas por dois frontões triangulares, destacando uma alegoria com o nome “Diana” gravado no frontão. Dentro do pórtico, um relevo com a silhueta da princesa dá grandiosidade ao monumento.
O local onde ergue-se o mausoléu, é uma propriedade campestre de sua família, uma ilha ornamental. Uma trilha com 36 árvores que simbolizam os anos de vida da princesa, leva até o lago. Quatro cisne-negros simbolizam sentinelas, e há muitos lírios aquáticos na água. Rosas brancas e lírios eram as plantas favoritas de Diana. Perto do lago, um ancestral arboreto contém árvores plantadas pelos príncipes William e Harry, por outros membros da família e pela própria Diana.
LOCAL: Althorp, Northamptonshire, Inglaterra.
Fotos: Scotr Michaels, Connie Nisinger, Wikipédia.org
Descrição Tumular: Helio Rubiales


PERSONALIDADE
Diana, Princesa de Gales (nascida Diana Frances Spencer; Sandringham, 1 de julhode 1961 — Paris, 31 de agosto de 1997) foi a primeira esposa de Charles, Príncipe de Gales, filho mais velho e herdeiro aparente da Rainha Elizabeth II.
Morreu aos 36 anos de idade

Diana
Princesa de Gales
MaridoCarlos, Príncipe de Gales (c. 1981–96)
DescendênciaGuilherme, Duque de Cambridge
Henrique, Duque de Sussex
CasaSpencer (por nascimento)
Windsor (por casamento)
Nome completoDiana Frances Spencer
Nascimento1 de julho de 1961
 SandringhamNorfolkReino Unido
Morte31 de agosto de 1997 (36 anos)
 ParisIlha de FrançaFrança
EnterroAlthorpNorthamptonshireReino Unido
 6 de setembro de 1997
PaiJohn Spencer, 8.º Conde Spencer
MãeFrances Shand Kydd
ReligiãoAnglicanismo
AssinaturaAssinatura de Diana
BrasãoO brasão de armas da princesa Diana enquanto esteve casada.
BIOGRAFIA
Diana Frances Spencer nasceu como a terceira e última filha de Edward John Spencer, Visconde Althorp (1924-1992), e de sua primeira esposa, a Hon. Frances Ruth Burke-Roche (1936-2004), em Park House,na propriedade real de Sandringham em Norfolk, Inglaterra, às 19:45.
Foi batizada na Igreja de St. Mary Magdalene em Sandringham pelo reverendo Percy Herbert (reitor da igreja e ex-bispo de Norwich e Blackburn). O seus padrinhos foram: John Floyd (presidente da Christie's), Lady Mary Colman (uma sobrinha da Rainha Mãe), a Sra. Sarah Pratt e a Sra. Carol Fox.
Em Park House, Diana costumava brincar com os príncipes Andrew e Edward. Ela também gostava de ir à praia.

SEPARAÇÃO E DIVORCIO DOS PAIS
Em 1968, durante a acrimoniosa separação dos seus pais, ocorrida, em parte, por causa do caso extraconjugal de Lady Althorp com o empresário Peter Shand Kydd, Diana e o seu irmão Charles foram levados por Frances para viver no seu apartamento em Knightsbridge,Londres, onde a princesa foi matriculada numa escola diária local.
No Natal daquele ano, as crianças Spencer foram celebrar a ocasião com o seu pai, que se recusou a deixar os filhos retornarem à capital londrina com a mãe. Subseqüentemente, em 1969, os Althorp brigaram pela custódia dos filhos na Justiça; porém, o juiz concedeu a Lorde Althorp, que foi apoiado por um depoimento de sua sogra contra Frances, a guarda de Diana e do seu irmão Charles. A guarda das irmãs mais velhas da princesa, Sarah e Jane, seria compartilhada igualmente entre os pais.
A separação e o divórcio dos seus pais trouxe efeitos negativos a Diana, então com sete anos, que ficou determinada, no futuro, a constituir uma família unida e feliz. Ela não queria repetir os erros dos pais. Detratores de Diana acreditam que a princesa desenvolveu uma doença mental decorrente de uma infância problemática; entretanto, parentes, amigos e professores dela afirmam que isso não é verdade. Diana, por sua vez, num filme caseiro, classificou sua infância como infeliz. "Os meus pais nunca disseram que me amavam".
Em 2 de maio de 1969, a mãe de Diana casou-se com Peter Shand Kydd, numa cerimônia discreta. Enquanto isso, o pai de Diana começou um relacionamento com Raine McCorquodale, a única filha da famosa romancista Barbara Cartland e também a ex-esposa deGerald Legge, 9° Conde de Dartmouth. O pai de Diana foi chamado de "o outro homem" no divórcio dos Dartmouth.

LADY DIANA
Com a morte de seu avô paterno, Albert Spencer, 7° Conde Spencer, em maio de1975, o pai de Diana tornou-se o 8.° Conde Spencer. Diana, com catorze anos, e suas irmãs, como resultado disso, receberam cada uma o título de "Lady", prerrogativa comum entre filhas de condes britânicos. Seu irmão Charles tornou-se, por sua vez, o novo Visconde Althorp.
Pouco tempo depois, Johnny Spencer e seus quatro filhos mudaram-se para Althorp, em Northamptonshire, a propriedade ancestral da família Spencer do século XVI, deixando Park House, que era alugada da família real.
Em 14 de julho de 1976, o novo Conde Spencer desposou sua companheira Raine MacCorquodale, num registo de Caxton Hall, Londres. A madrasta nunca teve uma boa relação com seus enteados, que a apelidaram como "Acid Raine".
O filho de Edmund Burke-Roche, 5° barão Fermoy,e de sua esposa, Lavinia Pitman,o primo-irmão de Diana, Patrick Burke-Roche , torno-se o 6º Barão Fermoy (Irlanda).Em 26 de março de 1998, ele casou-se com Tessa Fiona Kayll, filha do major David Pelham Kayll.

ROMANCE COM O PRINCIPE CHARLES
Em novembro de 1978, Diana e sua irmã Sarah foram convidadas para o aniversário de trinta anos do príncipe Charles. Numa carta para a sua babysitter, Mary Clarke, Diana revela que teria planeado, juntamente com os seus irmãos, Charles e Jane, casar a sua irmã mais velha, Sarah, com o príncipe Carlos.
NOIVADO
As constantes aparições de Diana e Charles juntos começaram a atrair a atenção da imprensa, e o The Sun escreveu que um novo romance real começara. A cada momento que saía de seu apartamento, ela era seguida por jornalistas. No dia 6 de fevereiro, Charles combinou um encontro com Diana no Castelo de Windsor. Lá, ele falou o quanto sentiu sua falta durante uma viagem à Suíça e pediu a sua mão em casamento.

CASAMENTO
O casamento ocorreu na Catedral de São Paulo em Londres, numa quarta-feira, no dia 29 de julho de 1981. A cerimônia contou com 3500 convidados (incluindo Camilla Parker Bowles e seu esposo Andrew) e foi assistida por cerca de um bilhão de pessoas em todo mundo via televisão. Diana se tornou oficialmente Sua Alteza Real a Princesa de Gales e foi imediatamente elevada a terceira mulher mais importante da monarquia britânica, somente atrás da Rainha Elizabeth II e da Rainha Mãe.Diana viajou a varios países em missões da família real britânica, em 1982, representou a rainha Elizabeth II no funeral da Princesa Grace de Mônaco. O casamento do século XX passou a ser comparado a um conto de fadas, e rapidamente a princesa conquistou o público com sua beleza, chamando, muitas vezes, mais atenção do que seu marido.

FILHOS
Charles e Diana tiveram dois filhos:
 O Príncipe William de Gales, nascido em 21 de junho de 1982.
 O Príncipe Harry de Gales, nascido em 15 de setembro de 1984.
Seus dois filhos, os príncipes William e Harry, são respectivamente o segundo e o terceiro na linha de sucessão aos tronos do Reino Unido, do Canadá, da Austrália, da Nova Zelândia e de outros doze países da Commonwealth.

CRISE
Entretanto, no palácio real, as tensões entre Charles e Diana aumentaram. O príncipe estava sempre comprometido com seus deveres, e Diana sentia-se sozinha e suspeitava, cada vez mais, de que ele estaria tendo um caso com Camilla Parker-Bowles. Em público, eles continuavam a aparentar um casal apaixonado. No meio da década de 1980, após o nascimento dos dois filhos do casal, Charles passou a ficar mais tempo com seus amigos, incluindo Camilla, bem como a ficar mais tempo em Highgrove House, enquanto que Diana permanecia no Palácio de Kensington.

RUÍNA DO CASAMENTO
Para descrever o colapso do casamento entre Charles e Diana, a mídia britânica e internacional chamou-a de Guerra dos Galeses. O nome deriva da Guerra das Duas Rosas, uma série de disputas entre a Casa de York e a Casa de Lancaster pelo trono inglês. A "Guerra dos Galeses" iniciou-se no final dos anos 80, quando se tornou do conhecimento público que o casamento de Charles e Diana estava arruinado. Chegou ao seu climax em 1992, quando o Príncipe e a Princesa de Gales formalmente se separaram.

SEPARAÇÃO E DIVÓRCIO
Os príncipes de Gales finalmente se separaram em 9 de dezembro de 1992. O divórcio foi finalizado em 28 de agosto de 1996. O acordo criado pelos advogados dos príncipes estabelecia que Diana poderia continuar vivendo no Palácio de Kensington; que a guarda dos príncipes William e Harry seria dividida entre eles; e que uma quantia de £17 milhões de libras seria concedida à Diana, sob a condição de que esta renunciasse ao tratamento de "Sua Alteza Real". A partir daí, seu título oficial passou a ser "Diana, Princesa de Gales", mas foi mantida como membro da Família Real Britânica já que era mãe do 2° e 3° sucessores à coroa britânica.
MORTE
Em 31 de agosto de 1997, Diana morreu num acidente automobilístico no túnel da Ponte de l'Alma, em Paris, França, juntamente com Dodi Al-Fayed e com o motorista Henri Paul. A Mercedes-Benz S280 sedan deles bateu fortemente no 13° pilar do túnel. Como não havia barras metálicas entre os pilares, uma pequena mudança na direção do veículo poderia facilmente resultar numa colisão frontal.
O guarda-costas de Fayed, Trevor Rees-Jones, era o mais próximo do ponto de impacto e foi o único sobrevivente do acidente. Trevor também era o único ocupante do carro que estava utilizando o cinto de segurança - o que não é comum, pois guarda-costas precisam de livre movimento para proteger profissionalmente alguém. Rees-Jones, depois de meses em coma no hospital, disse que não tinha lembranças do acidente.
Automóvel Mercedes após o acidente

Henri Paul e Dodi Al-Fayed morreram imediatamente, e Diana - sentada ao banco de trás - resvalou-se brutalmente durante o impacto e bateu no banco à sua frente, causando uma hemorragia interna e quebra de ossos (bacia e braço). Diana foi transportada para o Hospital Pitié-Salpêtrière, onde, apesar das inúmeras tentativas de reanimação cardiorrespiratória, ela morreu às 4 da madrugada. Seu funeral, em 6 de setembro de 1997, foi assistido por aproximadamente dois bilhões de pessoas em todo o mundo.
A morte de Diana tem sido matéria de difundidas teorias de conspiração, apoiadas por Mohamed Al-Fayed[, cujo filho Dodi morreu no acidente. Tais teorias foram rejeitadas pelos investigadores franceses e oficiais britânicos, que relataram que Henri Paul, o motorista do automóvel, estava sob efeito de bebida e drogas.
Memorial "Chama da Liberdade", erguido em Paris, exatamente sobre a entrada do túnel so acidente

Em 2004, as autoridades ordenaram um inquérito independente por Lord Stevens, um ex-chefe da Metropolitan Police Service. Lord Stevens disse que o caso era "mais complexo do que pensava" e declarou ter conseguido novas evidências forenses. As autoridades francesas também decidiram reabrir o caso.
Fonte:pt.wikipedia.org
Formatação e pesquisa:Helio Rubiales
Atualizado em 26.04.2011

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