“MEMENTO, HOMO, QUIíA PULVIS ES ET IN PULVEREM REVERTERIS. ”

''REVERTERE AD LOCVM TVVM'

'Retornarás de onde vieste'


ARTE TUMULAR

Existe um tipo de arte que poucas pessoas conhecem, a chamada arte tumular. Deixando-se de lado o preconceito e a superstição, encontraremos nos cemitérios, trabalhos esculpidos em granito, mármore e bronze de personalidades que marcaram época. É um verdadeiro acervo escultórico e arquitetônico a céu aberto, guardando os restos mortais de muitas personalidades imortais de nossa história, onde a morte se torna um grande espetáculo da vida neste lugar de maravilhosas obras de arte e de grande valor histórico e cultural. Através da representação, a simbologia de saudades, amor, tristeza, nobreza, respeito, inocência, sofrimento, dor, reflexão, arrependimento, dá sentido às vidas passadas. No cemitério, a arte tumular é uma forma de cultura preservada no silencio e que não deverá ser temida, mas sim contempladas.



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12 de mai. de 2010

OSWALDO CRUZ - Arte Tumular - 417 - Cemitério São João Batista, Rio de Janeiro, Brasil



Precedido por
Raimundo Correia
(fundador)
Lorbeerkranz.png ABL - segundo acadêmico da cadeira 5
1912 — 1917
Sucedido por
Aloísio de Castro
Precedido por
Cândido José Ferreira Martins
Prefeito de Petrópolis
18 de agosto de 1916 — 31 de janeiro de 1917
Sucedido por
José Leopoldo Bulhões Jardim









ARTE TUMULAR
Magnífico mausoléu em granito e bronze. Uma pequena escadaria ladeada por pequenos pilares retangulares com vasos de bronze vazio, com alças pendentes, que significa a separação do corpo da alma, dá acesso ao tumulo do médico. Uma vez sobre a base tumular há seis tampos com alças de bronze, alinhados um ao lado do outro. Num deles, no do meio do lado direito do mausoléu está os restos mortais de Oswaldo Cruz. Sobre o seu tampo com nome e datas em bronze e um ramo de palma, também em bronze representando a glória e o êxito sobre a morte. Na cabeceira do mausoléu, ergue-se em granito uma construção central com o nome da família em bronze, no alto. Ladeada por colunas que suportam outra base, mais recuada com uma guirlanda de louros esculpida no granito, que representa destaque na vida. Na parte frontal, também em bronze, um listel aberto e pendente em cada lado representando um forte elo de afetividade com a família. Finalmente, diante da parte central , uma pequena coluna decorada suportando uma pira em granito ladeadas por argolas de bronze A tocha identifica-se com o Sol e constitui o símbolo da purificação através da iluminação.
LOCAL: Cemitério São João Batista, Rio de Janeiro, Brasil
Coordenadas GPS: clique para ver o local: [22°57'32.18"S / 43°11'16.92"W]
Fotos: Guilherme Primo
Descrição tumular: Helio Rubiales


PERSONAGEM
Oswaldo Gonçalves Cruz (São Luís do Paraitinga, 5 de agosto de 1872 —Petrópolis, 11 de fevereiro de 1917) foi um cientista, médico, bacteriologista,epidemiologista e sanitarista brasileiro.
Foi o pioneiro no estudo das moléstias tropicais e da medicina experimental no Brasil. Fundou em 1900 o Instituto Soroterápico Nacional no bairro de Manguinhos, no Rio de Janeiro, transformado em Instituto Oswaldo Cruz, respeitado internacionalmente.
Morreu aos 44 anos de idade.

BIOGRAFIA (resumida)
Filho de cariocas, nasceu no interior de São Paulo. Aos 5 anos de idade acompanhou a família em seu retorno ao Rio de Janeiro. Ingressou na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro em 1887, formando-se em 1892. Em 1896, estagiou no Instituto Pasteur, em Paris, onde foi discípulo de Émile Roux, seu diretor na época.

Voltou ao Brasil em 1899 e organizou o combate ao surto de peste bubônica registrado em Santos (SP) e em outras cidades portuárias brasileiras. Demonstrou que a epidemia era incontrolável sem o emprego do soro adequado. Como a importação era demorada à época, propôs ao governo a instalação de um instituto para fabricá-lo.

Foi então criado o Instituto Soroterápico Federal (1900), cuja direção assumiu em 1902. Diretor-geral da Saúde Pública (1903), coordenou as campanhas de erradicação da febre amarela e da varíola, no Rio de Janeiro. Organizou os batalhões de "mata-mosquitos", encarregados de eliminar os focos dos insetos transmissores. Convenceu o presidente Rodrigues Alves a decretar a vacinação obrigatória, o que provocou a rebelião de populares e da Escola Militar (1904) contra o que consideram uma invasão de suas casas e uma vacinação forçada, o que ficou conhecido como Revolta da Vacina.

Premiado no Congresso Internacional de Higiene e Demografia, realizado em Berlim (1907), deixou a Saúde Pública (1909).
Dirigiu a campanha de erradicação da febre amarela em Belém do Pará e estudou as condições sanitárias do vale do rio Amazonas e da região onde seria construída a Estrada de Ferro Madeira-Mamoré. Em 1916, ajudou a fundar a Academia Brasileira de Ciências

HOMENAGENS
Na cidade do Rio de Janeiro, uma estação de trem, uma avenida, um bairro e diversas escolas recebem o nome de Osvaldo Cruz, além do instituto soroterápico (atual Fundação) fundado por ele em Manguinhos. Um município do estado de São Paulo recebe o seu nome.
Em 1909, quando Carlos Chagas descobriu o protozoário causador da tripanossomíase americana (popularmente conhecida como "doença de Chagas") batizou-o com o nome de "Trypanosoma cruzi", em homenagem a Osvaldo Cruz.
Em 1936 o sanitarista teve a sua efígie cunhada na moeda brasileira de 400 réis, e, em 1986, impressa nas notas de Cz$ 50,00 (cinqüenta cruzados). A partir de 1989, essas notas passaram a valer cinqüenta centavos de cruzados novos.
Em 1983, a Marinha do Brasil homenageou-o com o NAsH Oswaldo Cruz (U-18), que opera nos rios da Amazônia a partir da cidade deManaus.
Em 2001, Bruno Giordano fez o papel de Osvaldo Cruz em Sonhos Tropicais, de André Sturm.
Em 2003, Marcos Palmeira interpretou o sanitarista no curta metragem de Silvio Tendler Oswaldo Cruz – O Médico do Brasil.

MORTE
Em 1913, foi eleito para a Academia Brasileira de Letras. Em 1915, por motivos de saúde, abandonou a direção do Instituto Oswaldo Cruz e mudou-se para Petrópolis. Ainda foi eleito Prefeito da cidade, cujo projeto político englobava um plano de urbanização que não viu implantado, pois faleceu em fevereiro de 1917, aos 44 anos, sofrendo de crises de insuficiência renal.
Fonte: pt.wikipediua.org
www.miniweb.com.br
Formatação e pesquisa:Helio Rubiales

Um comentário:

marinester disse...

nós brasileiros teremos eterna gratidão e orgulho de um brasileiro cientista tão inteligente e determinado exemplo para a nova geraçao.
Que esteja em paz...
fã mineira Ines 62 anos