“MEMENTO, HOMO, QUIíA PULVIS ES ET IN PULVEREM REVERTERIS. ”

''REVERTERE AD LOCVM TVVM'

'Retornarás de onde vieste'


ARTE TUMULAR

Existe um tipo de arte que poucas pessoas conhecem, a chamada arte tumular. Deixando-se de lado o preconceito e a superstição, encontraremos nos cemitérios, trabalhos esculpidos em granito, mármore e bronze de personalidades que marcaram época. É um verdadeiro acervo escultórico e arquitetônico a céu aberto, guardando os restos mortais de muitas personalidades imortais de nossa história, onde a morte se torna um grande espetáculo da vida neste lugar de maravilhosas obras de arte e de grande valor histórico e cultural. Através da representação, a simbologia de saudades, amor, tristeza, nobreza, respeito, inocência, sofrimento, dor, reflexão, arrependimento, dá sentido às vidas passadas. No cemitério, a arte tumular é uma forma de cultura preservada no silencio e que não deverá ser temida, mas sim contempladas.



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27 de abr. de 2010

JOSEF MENGELE - Arte Tumular - 405 - Cemitério do Rosário, Embú, São Paulo, Brasil







ARTE TUMULAR
Cova simples, diretamente na terra, identificado apenas pelo nº 321 , com o nome Pedro Gerhard.
LOCAL: Cemitério do Rosário, Embu, São Paulo, Brasil
               Sepultura nº 321
EXUMAÇÃO DO CORPO
Os seus ossos foram exumados em 1985, no cemitério de Rosário, na cidade de Embu das Artes, na grande São Paulo. A perícia, conduzida por especialistas do IML e da UNICAMP, determinou que a ossada era do médico nazista: um defeito dental que tinha nos dentes superiores frontais (diastema) foi comprovado, além de coincidir em idade e estatura. Em 1992, uma análise de DNA confirmou finalmente a sua identidade.
Os restos mortais, segundo os envolvidos na identificação, depois da pesquisa e reconstituição, foram cremados e as cinzas ficaram em custódia no Brasil. O mais provável é que os seus restos mortais estão guardados e custodiados pelas entidades envolvidas na perícia. Realmente seus restos mortais ficaram custodiados pelo Instituto Medico Legal de São Paulo, por mais de 30 anos e tendo como destino final como uso didático na Faculdade de Medicina. 
Descrição: Helio Rubiales
As várias faces de Mengele
Josef Mengele
Pseudónimo(s)Todesengel
("O Anjo da Morte")
Nascimento16 de março de 1911
GünzburgBavieraImpério Alemão
Morte7 de fevereiro de 1979 (67 anos)
Distrito de BertiogaSantosSão Paulo
Nacionalidadealemão
CônjugeIrene Schönbein (c. 1939; div. 1954)
Martha Mengele (c. 1958)
OcupaçãoMédicomilitar
Serviço militar
PaísAlemanha Nazista Alemanha Nazista
ServiçoFlag of the Schutzstaffel.svg Schutzstaffel
Anos de serviço1938–45
PatenteSS-Hauptsturmführer (capitão)
ConflitosSegunda Guerra Mundial
CondecoraçõesCruz de Ferro (1ª e 2ª Classe)
Cruz de Mérito de Guerra (2ª Classe com Espadas)
Medalha do Fronte Ocidental
Distintivo de Ferido
Decoração do Bem Estar Social
Divisa Honorária pela Velha Guarda
Assinatura
Josef Mengele Signature.svg
PERSONAGEM
Josef Mengele (Günzburg, 16 de Março de 1911 — Bertioga, São Paulo, 7 de Fevereiro de 1979) foi um médico alemão que atuou também durante o regime nazista. O apelido de Mengele era Beppo, mas ele era conhecido como Todesengel, "O Anjo da Morte", no campo de concentração.
Morreu aos 67 anos de idade.
BIOGRAFIA
Mengele foi oficial médico chefe da principal enfermaria do campo de Birkenau, que era parte do complexo Auschwitz-Birkenau. No entanto, não foi o oficial médico em chefe de Auschwitz; acima na hierarquia se encontrava os médicos Eduard Wirths e Hilario Hubrichzeinen . No fim da Segunda Guerra Josef Mengele fugiu da Alemanha passando por alguns países, até encontrar acolhida na Argentina, onde permaneceu algum tempo.
Em suas experiências com seres humanos em Auschwitz, ele injetou tinta azul em olhos de crianças, uniu as veias de gêmeos, deixou pessoas em tanques de água gelada para testar suas resistências, amputou membros de prisioneiros e coletou milhares de órgãos em seu laboratório.
A partir de 1943, os gémeos eram seleccionados e colocados em barracões especiais. Quando na rampa de selecção localizava gêmeos, os irmãos eram colocados num recinto especial e eram tratados melhor que os restantes internos. Praticamente todas as experiências de Mengele careciam de valor científico, mas foram financiadas pelo governo nazi. Incluíam, por exemplo, tentativas de mudar a cor dos olhos mediante injecções de substâncias químicas nos olhos de crianças, amputações diversas e outras cirurgias brutais e, pelo menos numa ocasião, uma tentativa de criar siameses artificialmente mediante a união de veias de irmãos gémeos (a operação foi um fracasso e o único resultado foi que as mãos dos pacientes se infectaram gravemente). As pessoas objeto de experiências de Mengele, no caso de sobreviverem, foram quase sempre assassinadas depois para dissecação.
Em cooperação com outros médicos, Mengele tentou também encontrar um método de esterilização em massa; muitas das vítimas foram mulheres a quem injetava diversas substâncias, sucumbindo muitas delas ou ficando estéreis noutros casos.
Mengele fez experiências com ciganos e judeus que tinham doenças hereditárias como nanismo, síndrome de Down, irmãos siameses e outras afecções e dissecou vivas algumas pessoas mestiças, submergindo depois os seus cadáveres numa tina com um líquido que consumia as carnes, deixando livres os ossos. Os esqueletos eram enviados para Berlim como macabro mostruário da degeneração física dos judeus ou outros.
Por vezes realizava sessões de tortura submergindo em água gelada prisioneiros fortes para observar as suas reações ante a hipotermia. Também cooperou com o seu equivalente da Força Aérea, o médico Sigmund Rascher da Luftwaffe, em algumas experiências em que submetia pessoas a mudanças de pressão extremas, e os indivíduos morriam com horrorosas convulsões por excessiva pressão intracraniana. Rascher foi o equivalente de Mengele na experimentação em seres humanos, mas com fins militares. A sua perversidade andava a par da de Mengele, mas a sua história e final foram muito distintos.
Devido as atrocidades cometidas por ele durante a guerra, seu título de Doutor foi revogado pelas Universidades de Frankfurt e Munique.
Mengele fez numa ocasião carregar um vagão de trem com caixões que os prisioneiros notaram "demasiado pesados para o seu volume". Os caixões iam com destino a Günzburg e alguns prisioneiros deduziram corretamente que continham lingotes de ouro, provenientes das extracções dentárias das vítimas do campo. Este foi um dos primeiros indícios de que Mengele tinha pressentido o fim da Alemanha Nazi.
A EVASÃO
Em 26 de Novembro de 1944, Richard Baer, comandante de Auschwitz, recebeu uma estranha ordem para desmantelar a instalação, decaindo o ritmo de extermínio do campo. A ordem provinha diretamente de Adolf Hitler (que depois se suicidaria), e a muitos causou surpresa a situação.
Apenas 23 dias antes Mengele tinha estado na seleção de prisioneiros para enviar às câmaras de gás. Para ele a ordem não causou estranheza, pois estava convencido que a Alemanha Nazi perderia a guerra.
Mengele abandonou de forma encoberta o campo em 17 de Janeiro de 1945, e 10 dias depois o Exército Vermelho chegou ao campo e libertou os poucos sobreviventes.
Josef Mengele abandonou Auschwitz e foi para o antigo campo de concentração de Gross-Rosen. Em Agosto de 1944 este campo fora encerrado. Em Abril de 1945 fugiu para o oeste disfarçado como membro da infantaria regular alemã, com identidade falsa, mas foi capturado.
Como prisioneiro de guerra, cumpriu pena de prisão perto de Nuremberg. Foi libertado depois, quando se desconhecia a sua identidade. Durante os julgamentos de Nuremberg não se mencionou Josef Mengele como genocida.
Sabe-se que fugiu para a Argentina, provavelmente ainda na década de 1940.
Todavia, com a captura de Adolf Eichmann por agentes do Mossad, em Buenos Aires, Mengele decidiu fugir da Argentina e se escondeu no Paraguai para depois passar para o Brasil, onde teria vivido em Serra Negra, Assis, Nova Europa, Mogi das Cruzes e Bertioga, no estado de São Paulo, até à sua morte.
Inacreditavelmente, nem a Mossad nem o Centro Simon Wiesenthal conseguiram localizá-lo apesar de o seu filho Rolf o ter visitado duas vezes e com ele trocar correspondência.
Sabe-se hoje que no Brasil viveu modestamente numa favela sob o nome falso de Pedro Gerhard. Quando lhe perguntavam o passado, afirmava que como oficial alemão se limitava a selecionar as pessoas aptas para o trabalho e que nunca matara ninguém. O vídeo abaixo, apesar de um pouco longo, mostra a trajetória de Mengele. Logo no início acompanhe a exumação do corpo no Cemitério de  Embu, em São Paulo
Vídeo: /www.dailymotion.com/video/x5ffok_mengele-le-rapport-final-1-3_news
MORTE
Em 1979, o seu estado de saúde estava em franca deterioração e a família alemã que o assistia convidou-o a refrescar-se numa praia de pendente muito suave, Bertioga, no litoral paulista, Mengele aceitou. Quando alguns membros se introduziram na água, Mengele seguiu-os até alcançar uma distância de 100 metros, mas a escassa profundidade. Então, por motivos confusos e nunca esclarecidos, afogou-se, apesar de um dos amigos que o acompanhava ter imediatamente dado auxílio (supõem-se que foi cãibras, ataque cardíaco, etc., ou mesmo suicídio).
A versão oficial é que se feriu, talvez acidentalmente, com um pedaço de madeira quando nadava em Bertioga, e isso provocou a sua morte por afogamento. Causa estranheza o fato de que Mengele não sabia nadar.
Fonte: pt.wikipedia.org
Formatação e Pesquisa: Helio Rubiales

2 comentários:

Anônimo disse...

O corpo dele ainda está nesse cemitério ?

berlin disse...

http://g1.globo.com/videos/v/g1/5699001/

nesta reportagem são mostrados as características da ossada