“MEMENTO, HOMO, QUIíA PULVIS ES ET IN PULVEREM REVERTERIS. ”

''REVERTERE AD LOCVM TVVM'

'Retornarás de onde vieste'


ARTE TUMULAR

Existe um tipo de arte que poucas pessoas conhecem, a chamada arte tumular. Deixando-se de lado o preconceito e a superstição, encontraremos nos cemitérios, trabalhos esculpidos em granito, mármore e bronze de personalidades que marcaram época. É um verdadeiro acervo escultórico e arquitetônico a céu aberto, guardando os restos mortais de muitas personalidades imortais de nossa história, onde a morte se torna um grande espetáculo da vida neste lugar de maravilhosas obras de arte e de grande valor histórico e cultural. Através da representação, a simbologia de saudades, amor, tristeza, nobreza, respeito, inocência, sofrimento, dor, reflexão, arrependimento, dá sentido às vidas passadas. No cemitério, a arte tumular é uma forma de cultura preservada no silencio e que não deverá ser temida, mas sim contempladas.



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28 de abr. de 2010

CALÍGULA - Arte Tumular - 406 - Mausoleum of Augustus, Rome, Lazio Region, Italy













Precedido por
Tibério
Imperador romano
37 — 41
Sucedido por
Cláudio









Reconstrução gráfica

ARTE TUMULAR
MAUSOLÉU DE AUGUSTUS
O Mausoléu de Augustus foi um grande túmulo construído pelo imperador romano Augusto em 28 aC, no Campus Martius em Roma. O mausoléu ainda está aberto aos turistas, localizado na Piazza Augusto Imperatore, embora os estragos do tempo e descuido viraram ruínas.
O mausoléu foi um dos primeiros projetos iniciado por Augusto na cidade de Roma após a vitória de Augusto na batalha de Actium em 31 aC. O mausoléu era de formato circular sobre um plano, consistindo de vários anéis concêntricos de terra e tijolo, plantados com ciprestes e tampado por um telhado cónico e uma estátua de Augusto. Obeliscos de granito rosa ladeavam a entrada arqueada do mausoléu. A construção media 90 metros de diâmetro por 42 metros de altura.


Ilustração do Mausoléu
LOCAL: Mausoleum of Augustus, Rome, Lazio Region, Italy
GPS (lat/lon): 41.90611, 12.47639
Fotos: Find a Grave e internet
Descrição Tumular: Helio Rubiales

Calígula
Imperador Romano
Reinado18 de março de 37
24 de janeiro de 41
PredecessorTibério
SucessorCláudio
 
Esposas• Júnia Claudila
Descendência• Júlia Drusila
• Tibério Gêmelo (adotivo)
• Ninfídio Sabino (adotivo)
DinastiaJúlio-Claudiana
Nome completoCaio Júlio César Augusto Germânico
Nascimento31 de agosto de 12
 ÂncioItáliaImpério Romano
Morte24 de janeiro de 41 (28 anos)
 Roma
EnterroMausoléu de Augusto, Roma
PaiGermânico
MãeAgripina
ReligiãoPaganismo romano



































PERSONAGEM
Caio Júlio César Augusto Germânico (em latim Gaius Julius Caesar Augustus Germanicus; 31 de agosto de 12 d.C. - 24 de janeiro de 41), também conhecido como Caio César ou Calígula (Caligula), foi imperador romano de 16 de março de 37 até o seu assassinato, em 24 de janeiro de 41.
Morreu aos 29 anos de idade.

SINOPSE BIBLIOGRÁFICA
Nascido com o nome de Caio Júlio César Germânico a 31 de agosto de 12 nas imediações de Anzio, Calígula era o terceiro dos seis filhos sobreviventes do matrimônio entre Germânico e Agripina. Os seus irmãos foram Nero e Druso, e as suas irmãs Júlia Livilla, Drusila e Agripinila. Por parte do seu pai era sobrinho do futuro imperador Cláudio.



Germânico, o seu pai, era um importante membro da Dinastia Júlio-Claudiana; e é hoje em dia considerado como um dos maiores generais do Império Romano. Era filho de Nero Cláudio Druso e Antónia, a Jovem, neto de Tibério Cláudio Nero e Lívia; e sobrinho neto e filho adotivo de Augusto. Agripina era filha de Marco Vipsânio Agripa e Júlia a Maior, e neta de Augusto e Escribônia
Foi o terceiro imperador de Roma e membro da Dinastia Júlio-Claudiana, instituída por Augusto. Ficou conhecido pela sua natureza extravagante e por vezes cruel. A sua alcunha Calígula (que significa "botinhas" em português) foi posta pelos soldados das legiões comandadas pelo pai, que achavam graça vê-lo mascarado de legionário, com pequenas caligae (sandálias militares) nos pés.
Era o filho mais novo de Germânico, que, pela sua vez, era filho adotivo do imperador Tibério. Germânico é considerado como um dos maiores generais da história de Roma. A mãe de Calígula era Agripina. Cresceu com a numerosa família (tinha dois irmãos e três irmãs) nos acampamentos militares da Germânia Inferior, onde o pai comandava o exército imperial (14– 16). Após a celebração em Roma do triunfo do seu pai, marchou com ele para Oriente. Germânico faleceu durante a sua estadia em Antioquia, em 19. Após enterrar o seu pai, Calígula regressou com a sua mãe e os seus irmãos para Roma, onde a incomodidade que a sua presença gerava no imperador degenerou numa inimizade, causador provável das estranhas mortes de uma série de parentes do futuro imperador entre os que se contavam dois dos seus tios. As suas relações com Tibério pareceram melhorar quando este se mudou para Capri e foi designado pontifex. À sua morte —a 16 de março de 37—, Tibério ordenou que o Império devia ser governado conjuntamente por Calígula e Tibério Gemelo.
Após desfazer-se de Gemelo, o novo imperador tomou as rédeas do Império. A sua administração teve uma época inicial pontuada por uma crescente prosperidade e uma gestão impecável; porém, a grave doença que atravessou o imperador marcou um ponto de inflexão no seu jeito de reinar. Apesar de que uma série de erros na sua administração derivaram numa crise econômica e numa fome, empreendeu um conjunto de reformas públicas e urbanísticas que acabaram por esvaziar o tesouro. Apressado pelas dívidas, pôs em funcionamento uma série de medidas desesperadas para restabelecer as finanças imperiais, entre as que se destaca pedir dinheiro à plebe.
Militarmente, o seu reinado esteve caracterizado pela anexação da província da Mauritânia (a cujo monarca assassinou numa das suas visitas a Roma), pelo insucesso na conquista da Britânia e pelas tensões que açoitaram as províncias orientais do Império. Em Oriente, deu amostras da sua graça mediante a concessão dos territórios de Bataneia e Traconítide ao seu amigo Herodes Agripa, e da sua megalomania ao ordenar que fosse erigida uma estátua na sua honra no Templo de Jerusalém; enquanto no Ocidente deu-as da sua demência ao pedir o exército que em vez de atacar as tribos britanas se pusera a recolher conchas, o tributo que segundo ele essas águas lhe deviam ao Monte Capitolino e ao Monte Palatino.
Segundo determinados historiadores, nos seus últimos anos de vida esteve envolvido numa série de escândalos entre os quais se destacam manter relações incestuosas com as suas irmãs e até mesmo obrigá-las a prostituir-se.
Existem poucas fontes sobreviventes que descrevam o seu reinado, nenhuma das quais refere de maneira favorável; pelo contrário, as fontes centram-se na sua crueldade, extravagância e perversidade sexual, apresentando-o como um tirano demente. Embora a fiabilidade destas fontes seja difícil de avaliar, de acordo com o conhecido com certeza a respeito do seu reinado, trabalhou incansavelmente a fim de aumentar a autoridade do prínceps; tendo de fazer face a várias conspirações surgidas com o objeto de derrocá-lo e lutando a fim de reduzir a influência do Senado, esmagando a oposição que este órgão legislativo continuava exercendo. Tornou-se o primeiro imperador em apresentar-se frente do povo como um deus.

MORTE
As fontes antigas descrevem o reinado de Calígula como um açoite para as ordens senatorial e equestre. Segundo Josefo, as ações do imperador desencadearam uma série de conspirações até finalmente ser assassinado; no mesmo, viram-se envolvidos os integrantes da Guarda Pretoriana, liderados por Cássio Querea. Embora o complô fosse concebido somente por três homens, parece ser que muitos senadores, soldados e equites estavam a par do mesmo e, de certa forma, envolvidos.
Segundo Josefo, as motivações de Querea para cometer o assassinato eram puramente políticas. Suetônio escreve que o motivo do assassinato foi as gozações de Calígula, que usava nomes pejorativos para se referir a Querea, ao que considerava um afeminado e um arrecadador de impostos incompetente.
A 24 de janeiro de 41, Querea e uns pretorianos abordaram a Calígula enquanto o imperador se dirigia a um grupo de novos atores que participavam em uns jogos. Os pormenores a respeito deste acontecimento variam ligeiramente de um escritor a outro, mas todos coincidem em que Querea foi o primeiro a apunhalar o imperador, seguido pelo restante de conspiradores. Suetônio assinala as similaridades entre o assassinato de Calígula e o de Júlio César. O historiador escreve que o velho Caio Júlio César (Júlio César) e o novo Caio Júlio César (Calígula) foram assassinados por 30 conspiradores liderados por um homem chamado Cássio (Cássio Longino e Cássio Querea). Quando os guarda espaldas germanos do imperador se deram conta de que Calígula estava sendo atacado, este já estava morto. Cheios de raiva e dor, os germanos responderam assassinando conspiradores, senadores, transeuntes e inocentes por igual.
O desejo de alguns conspiradores de restaurar a República viu-se frustrado quando, no mesmo dia do assassinato de Calígula, o seu tio Cláudio foi declarado imperador pelos pretorianos. Uma das primeiras ações de Cláudio como imperador foi ordenar a execução dos assassinos do seu sobrinho.

Fonte: pt.wikipedia.org
Formatação e Pesquisa: Helio Rubiales

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