“MEMENTO, HOMO, QUIíA PULVIS ES ET IN PULVEREM REVERTERIS. ”

''REVERTERE AD LOCVM TVVM'

'Retornarás de onde vieste'


ARTE TUMULAR

Existe um tipo de arte que poucas pessoas conhecem, a chamada arte tumular. Deixando-se de lado o preconceito e a superstição, encontraremos nos cemitérios, trabalhos esculpidos em granito, mármore e bronze de personalidades que marcaram época. É um verdadeiro acervo escultórico e arquitetônico a céu aberto, guardando os restos mortais de muitas personalidades imortais de nossa história, onde a morte se torna um grande espetáculo da vida neste lugar de maravilhosas obras de arte e de grande valor histórico e cultural. Através da representação, a simbologia de saudades, amor, tristeza, nobreza, respeito, inocência, sofrimento, dor, reflexão, arrependimento, dá sentido às vidas passadas. No cemitério, a arte tumular é uma forma de cultura preservada no silencio e que não deverá ser temida, mas sim contempladas.



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9 de mar. de 2010

DOM PELAYO - Arte Tumular - 359 - Santuário de Covadonga, Espanha



Novo títuloRei das Astúrias
718 – 737
Sucedido por
Fávila




ARTE TUMULAR
Incrustada num paredão sobre uma queda de água, está o Santuario de Covadonga. Uma escadaria protegiada por um gradil de ferro dá acesso a gruta onde foi construído o santuario. Logo que se chega ao local destaca-se a gruta da Virgem das Batalhas, onde está a capela com os restos mortais de Pelayo e o

altar da Virgem.

Capela e Altar
CAPELA
A capela, construída com pedras , com um portal em forma de arco, encontra-se o túmulo onde foram depositados os restos mortais de Pelayo. Localizado no fundo da capela, em forma de arco, tem no seu interior uma lápide de pedra identificando o local.
A capela
ALTAR
O altar da Virgem das Batalhas, conhecida também como A Santina. Trata-se de uma peça em madeira talhada do século XVIII que permanece sobre um altar decorado com esmaltes
Gruta "A Santina"
Detalhe do altar
LOCAL: Santuário de Covadonga., Espanha
Fotos: ruraliberica.com e es.wikipedia.org
Descrição tumular:Helio Rubiales

Pelágio das Astúrias
Rei de Astúrias
Pelágio das Astúrias.png
Pelágio, segundo uma iluminura da Genealogia dos Reis de Portugal (1530-1534).
Reinado718 - 737
ConsorteGaudiosa
Antecessor(a)Fundador
Sucessor(a)Fávila das Astúrias
Nascimento685
Morte737
 Astúrias Cangas de OnisAstúrias
Sepultado emSanta Eulália de AbamiaCovadonga
DinastiaAsturo-Leonesa
PaiFávila da Cantábria
Filho(s)Ermesinda das Astúrias
Fávila das Astúrias
ReligiãoCatólico Romano

PERSONAGEM
Don Pelayo (? - Cangas de Onís, Asturias, 737) foi o primeiro monarca do reino de Astúrias,que governou até sua morte.

BIOGRAFIA
Segundo a lenda, Pelayo foi um nobre visigodo, filho do duque Favila e neto do rei Recesvinto que teria servido como spatarius. Devido a política entre a nobreza visigoda, o rei Vitiza conspirou para assassinar o pai. Pelayo fugiu para as Astúrias, onde tinha amigos ou família

CASAMENTO E DESCENDÊNCIA
Pelayo casou-se com Geodosia, com quem teve dois filhos:
 Fávila das Astúrias, segundo rei de Astúrias;
 Ermesinda, que se casou com o filho do duque Pedro de Cantabria, Alfonso, que por este casamento, foi o terceiro rei de Astúrias, com o nome de Afonso I.

HISTÓRIA
A história dos árabes na Espanha é totalmente ligada à da reconquista, essa luta constante, ferrenha, mística que os espanhóis lutaram durante sete séculos para defender o seu território e atingir uma nação como a que atualmente se conhece, ao menos no sentido geopolítico.
No ano 711, durante a Batalha de Guadalete, os árabes entram na península ibérica, estendendo seus domínios rapidamente. A reação espanhola é imediata e no 722 inicia-se a Reconquista com a Batalha de Covadonga, em Oviedo, sob as ordens de Dom Pelayo.
Covadonga (em asturiano: Cuadonga) é uma vila no noroeste de Espanha, perto da montanha dos Picos de Europa, onde os cristãos da Espanha venceram uma batalha contra os Mouros, cerca de 718 e 725. Esta foi à primeira vitória do Cristianismo ibérico sobre os mouros ocupantes, que ganhou um significativo simbolismo. Atualmente é um santuário.
Nas montanhas das Astúrias, no norte da península, um príncipe visigodo - Pelayo - refugiou-se numa gruta (Covadonga) com um pequeno número de fiéis dispostos a morrer, em batalha. Em Covadonga, eles se instalaram com uma imagem da Virgem Maria.
Conta e história que a Virgem Maria estava numa gruta e fortaleceu os fiéis a para lutar contra os mouros. Na gruta, em Covadonga, nasceu a Espanha.De Covadonga partiu Pelayo com seus homens, para atacar os mouros. A vantagem numérica dos árabes não lhes adiantava muito, pois tinham que penetrar numa gruta cuja entrada era estreita e difícil. Em meio ao combate, houve um terremoto e parte da montanha desabou, soterrando - dizem - um terço dos mouros atacantes. O triunfo de Covadonga, em 718, fez com que Pelayo fosse proclamado rei das Astúrias.Pelayo e seus soldados continuaram a guerrear com os mouros. Era a guerra da Reconquista, que, iniciada com a invasão árabe, em 711, prosseguiria até a expulsão total dos maometanos em 1492.

MORTE
Ele morreu em Cangas de Onis, onde tinha a sua corte, 737. Ele foi sepultado na igreja de Santa Eulalia de Abamia, perto Corao e perto deCovadonga, que tinha fundado. Esta igreja, como a capela da Santa Cruz, em Cangas de Onis e Sames no Conselho de Amieva, foram construídos em uma área onde havia um dólmen foi respeitado. Mais tarde, seus restos mortais foram movidos por Alfonso X, o Sábio ao Santuário de Covadonga.
Fonte:
es.wikipedia.org
heroismedievais.blogspot.com/
Formatação e pesquisa:HRubiales

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