“MEMENTO, HOMO, QUIíA PULVIS ES ET IN PULVEREM REVERTERIS. ”

''REVERTERE AD LOCVM TVVM'

'Retornarás de onde vieste'


ARTE TUMULAR

Existe um tipo de arte que poucas pessoas conhecem, a chamada arte tumular. Deixando-se de lado o preconceito e a superstição, encontraremos nos cemitérios, trabalhos esculpidos em granito, mármore e bronze de personalidades que marcaram época. É um verdadeiro acervo escultórico e arquitetônico a céu aberto, guardando os restos mortais de muitas personalidades imortais de nossa história, onde a morte se torna um grande espetáculo da vida neste lugar de maravilhosas obras de arte e de grande valor histórico e cultural. Através da representação, a simbologia de saudades, amor, tristeza, nobreza, respeito, inocência, sofrimento, dor, reflexão, arrependimento, dá sentido às vidas passadas. No cemitério, a arte tumular é uma forma de cultura preservada no silencio e que não deverá ser temida, mas sim contempladas.



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9 de set. de 2009

ALOYSIUS ALZHEIMER - Arte Tumular - 282 - Hauptfriedhof , Frankfurt-on-Main, Germany
















ARTE TUMULAR
Lápide em mármore na cabeceira tumular, com um nicho central com uma escultura em relevo de uma munher , com a perna direita flexionada, de modo que está sentada sobre o pé e a outra perna mais elevada, mantendo o braço direito apoiado nela. Ligeiramente curvada para a frente, apóia a cabeça sobre a mão esquerda, que está apoiada sobre uma superfície de fundo, demonstrando um momento de dor e esquecimento. Na sua frente é consolado por uma criança nua, que mantem uma das mão apoiada sobre a superfície de fundo e na outa segura um ramo de rosas que indica virutudes do falecido. O cenáculo representa uma mulher com a doença que Alzheimer descreveu: perda de memória, desorientação e alucinações, pois, com a doença havia tornado-se uma criança que é representado pela criança nua, do modo que veio ao mundo.
Na cobertura da lápide, um capitel mantem no seu interior uma guirlanda de louros, simbolizando que ele se destacou na profissão, intewrcruzada por dois ramos de palmas que representa a vitória.
LOCAL: Hauptfriedhof , Frankfurt-on-Main, Germany
Fotos: Thomas W.Maquire, Mike Reed e Guilherme Primo
Descrição tumular:Helio Rubiales

PERSONAGEM
Aloysius Alzheimer (Marktbreit, 14 de junho de 1864 — Breslau, 19 de dezembrode 1915) foi um neurologista alemão conhecido sobretudo por ter sido o primeiro autor a reconhecer com entidade patognómica distinta a doença neurodegenerativa que hoje tem o seu nome (doença de Alzheimer ou mal de Alzheimer) Alzheimer trabalhou também com Emil Kraepelin,autor da primeira classificação moderna dos vários tipos de doença psicótica.
BIOGRAFIA
Era filho de Eduard Alzheimer e Theresia Alzheimer, sua segunda esposa. Casou- se em 1894, com Nathalie Geisenheimer.
Psiquiatra e neuropatologista alemão nascido em Marktbreit, Bavária, sul da Alemanha, descobridor do Mal de Alzheimer (1907), uma doença degenerativa caracterizada pela progressiva perda de capacidade do controle mental dos movimentos resultante do enfraquecimento contínuo das células cerebrais. Estudou medicina nas universidades de Aschaffenburg, Tübingen, Berlim e Würzburg onde se graduou (1887). Naquele mesmo ano defendeu sua tese doutorado, com um estudo sobre as glândulas produtoras de cera do ouvido. baseada em pesquisa experimental desenvolvida no laboratório do notável histologista suíço Rudolf Albert von Kölliker (1817-1905). Ele começou a trabalhar profissionalmente no asilo estatal de doentes mentais em Frankfurt am Main, o Städtische Irrenanstalt, dirigido por Emil Sioli (1852-1922), onde ganhou interesse em pesquisar o córtex do cérebro humano, influenciado por seu amigo, o neurologista Franz Nissl (1860-1919), médico do mesmo asilo e que ficou famoso ao publicar uma série importante sobre suas pesquisas, em 6 volumes, denominada de Histologische und histopatologische Arbeiten über die Grosshirnrinde (1906-1918). Foi nomeado director do Irrenanstalt (1895) substituindo Nissl que foi trabalhar com Emil Kraepelin (1856-1926), a grande autoridade alemã em neuropsiquiatria, em Heidelberg. Com as informações de Nissl, Kraepelin o convidou (1902) para trabalhar como seu assistente na clínica psiquiátrica universitária em Heidelberg, e assim voltou a trabalhar com seu amigo. No ano seguinte acompanhou Kraepelin para a clínica psiquiátrica universitária de Munique, de quem se criou um laboratório novo para pesquisa no cérebro, especialmente com um trabalho em diagnósticos diferenciais em paralisia progressiva. Lá descobriria uma doença incomum do cortex cerebral, ao estudar durante cinco anos a doença de uma mulher, na qual causava perda de memória, desorientação, alucinações e no final provocou sua morte com apenas 55 anos de idade. Seu mestre Kraepelin nomeou a doença de Mal de Alzheimer em homenagem ao seu decobridor. Com grande reputação internacional tornou o pessoal do Instituto Psiquiátrico como professores associados, ausserordentlicher, e sucedeu Robert Gaupp (1870-1953) como diretor do laboratório anatômico da clínica. Logo seu laboratório se tornou um centro de reunião para vários investigadores importante daquela época, entre elesUgo Cerletti (1877-1963), Hans Gerhardt Creutzfeldt (1885-1964), Alfons Maria Jakob (1884-1931), Fritz H. Lewy (1885-1950) e Gaetano Perusini (1879-1915). Com seu prestígio foi para Breslau (1912) para assumir a cadeira de psiquiatria e neurologia no departamento de psicologia na Universidade de Breslau, hoje Wroclaw, Polônia. Infelizmente lá ele pegou uma violenta virose, da qual não mais se recuperou completamente. Com Max Lewandowsky (1876-1918) foi co-fundador e co-editor da revista Zeitschrift für die gesamte Neurologie und Psychiatrie. Morreu dois anos depois e foi enterrado próximo à sua esposa, no cemitério judeu em Frankfurt am Main.
MORTE
Alois Morreu em 1915 por conta de uma grave infecção cardíaca.
Fonte:
www.dec.ufcg.edu.br
Wikipédia
Formatação e pesquisa:Helio Rubiales

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