“MEMENTO, HOMO, QUIíA PULVIS ES ET IN PULVEREM REVERTERIS. ”

''REVERTERE AD LOCVM TVVM'

'Retornarás de onde vieste'


ARTE TUMULAR

Existe um tipo de arte que poucas pessoas conhecem, a chamada arte tumular. Deixando-se de lado o preconceito e a superstição, encontraremos nos cemitérios, trabalhos esculpidos em granito, mármore e bronze de personalidades que marcaram época. É um verdadeiro acervo escultórico e arquitetônico a céu aberto, guardando os restos mortais de muitas personalidades imortais de nossa história, onde a morte se torna um grande espetáculo da vida neste lugar de maravilhosas obras de arte e de grande valor histórico e cultural. Através da representação, a simbologia de saudades, amor, tristeza, nobreza, respeito, inocência, sofrimento, dor, reflexão, arrependimento, dá sentido às vidas passadas. No cemitério, a arte tumular é uma forma de cultura preservada no silencio e que não deverá ser temida, mas sim contempladas.



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18 de fev. de 2009

SARAH BERNHARDT- Arte Tumular -128 - Cemitière du Père Lachaise, Paris, França











ARTE TUMULAR
Túmulo em granito cinza em estilo clássico como uma abertura na parte frontal em forma de arco. Sem qualquer alegoria religiosa, sobre o arco está gravado o seu nome e datas.
LOCAL: Cemitière du Père Lachaise, Paris, França.
               Divisão 44 
Fotos: Wikipidea e Meijsen
Descrição Tumular : Helio Rubiales


PERSONAGEM
Sarah Bernhardt (Paris, 22 de outubro de 1844 — Paris, 26 de março de 1923) foi uma atriz e cortesã francesa, já chamada por alguns durante "a mais famosa atriz da história do mundo".
Morreu aos 79 anos de idade.
Bernhardt fez sua reputação nos palcos da Europa na década de 1870, e logo passou a ser exigida pelos principais palcos do continente e dos Estados Unidos. Conquistou uma fama de atriz dramática, em papéis sérios, ganhando o epíteto de "A Divina Sarah".
Seu papel mais marcante foi o da peça A Dama das Camélias de Alexandre Dumas. Visitou o Brasil quatro vezes, as duas primeiras ainda durante o reinado de D. Pedro II. Na última visita, durante uma encenação, sofreu um acidente que lhe gerou sérios problemas em sua perna e que culminou, anos depois, em sua morte.
Sarah Bernhardt foi representada em dois filmes brasileiros, O Xangô de Baker Street e Amélia.
BIOGRAFIA (RESUMIDA)
Nasceu em Paris, na França, como Marie Henriette Bernardt, filha de Julie Bernardt com um indivíduo de identidade desconhecida, de origem holandesa. Seu avô, Moritz Bernardt, foi um comerciante judeu em Amsterdã, e provavelmente sua mãe também nascera lá.
Depois de abandonar Grandchamp, aos 15 anos, sua mãe tratou de introduzi-la no ambiente mundano, para que ganhasse a vida como uma cortesã de luxo, apesar da jovem Sarah, influenciada por sua educação religiosa, negar-se repetidamente a princípio. Julie Bernard tinha um salão em Paris, onde recebia os seus clientes; entre estes estava o meio-irmão de Napoleão III, o Duque de Morny. Morny aconselhou-a a inscrever-se no Conservatoire de Musique et Déclamation. Graças aos contatos do duque, Sarah ali ingressou sem dificuldades em 1859, onde adquiriu seu treinamento formal.
Em 1864 Sarah Bernhardt teve um caso romântico passageiro com um aristocrata belga, Charles-Joseph Eugène Henri, Príncipe de Ligne, com quem ela teve seu único filho, Maurice Bernhardt. Envolveu-se com diversos nomes do cenário artístico da época, comoGustave Doré, Georges Clarin, os atores Jean Mounet-Sully e Lou Tellegen, assim como o célebre escritor Victor Hugo. Alphonse Mucha baseou nela diversas de suas obras emblemáticas do art nouveau. Sua amizade com Louise Abbema, pintora impressionistacatorze anos mais nova que ela, era tão íntima e apaixonada que existiam rumores de que as duas fossem amantes
Em 1882 casou-se, em Londres, com o ex-oficial militar e ator grego Aristides Damala (conhecido na França pelo nome artístico deJacques Damala). O casamento, embora tenha durado oficialmente até a morte de Damala, com 34 anos, em 1889, entrou rapidamente em colapso graças às infidelidades do marido e ao vício em morfina alimentado por ele. Nos últimos anos de seu casamento, Sarah Bernhardt teria se envolvido com o Príncipe de Gales, que posteriormente veio a ser o rei Eduardo VII da Inglaterra.[5]
MORTE
Em 26 de março de 1923, Sarah Bernhardt morreu, de uremia, sob os cuidados de seu filho Maurice. Foi enterrada, perante uma multidão de admiradores, no Cemitério do Père Lachaise, em Paris.[9]
No fim do século XX, recebeu uma estrela na Calçada da Fama, em Hollywood.
Fonte: pt.wikipedia.org
Formatação e pesquisa: HRubiales

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