“MEMENTO, HOMO, QUIíA PULVIS ES ET IN PULVEREM REVERTERIS. ”

''REVERTERE AD LOCVM TVVM'

'Retornarás de onde vieste'


ARTE TUMULAR

Existe um tipo de arte que poucas pessoas conhecem, a chamada arte tumular. Deixando-se de lado o preconceito e a superstição, encontraremos nos cemitérios, trabalhos esculpidos em granito, mármore e bronze de personalidades que marcaram época. É um verdadeiro acervo escultórico e arquitetônico a céu aberto, guardando os restos mortais de muitas personalidades imortais de nossa história, onde a morte se torna um grande espetáculo da vida neste lugar de maravilhosas obras de arte e de grande valor histórico e cultural. Através da representação, a simbologia de saudades, amor, tristeza, nobreza, respeito, inocência, sofrimento, dor, reflexão, arrependimento, dá sentido às vidas passadas. No cemitério, a arte tumular é uma forma de cultura preservada no silencio e que não deverá ser temida, mas sim contempladas.



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17 de fev. de 2025

GERMANICUS (Germânico Júlio César) - Arte Tumular - 1898 - Mausoleum of Augustus Rome, Città Metropolitana di Roma Capitale, Lazio, Italy

 


Vista aérea do Mausoléu

Sepultamento : Mausoleum of Augustus Rome, Città Metropolitana di Roma Capitale, Lazio, Italy 

PERSONAGEM
Germânico Júlio César (em latim: Germanicus Julius Caesar; 24 de maio de 15 a.C. – 10 de outubro de 19) foi um importante membro da dinastia júlio-claudiana e um dos mais importantes generais dos primeiros anos do Império Romano, especialmente por suas campanhas na Germânia. 
Morreu aos 33 anos.

SINOPSE BIBLIOGRÁFICA
Filho de Nero Cláudio Druso e Antônia Menor, Germânico nasceu num proeminente ramo da antiga gente patrícia Cláudia. Seu *agnome "Germânico" foi acrescentado ao seu nome completo em 9 a.C. depois de ele ter sido concedido ao seu pai por suas vitórias na Germânia. 

Em 4 a.C., Germânico foi adotado por seu tio paterno, Tibério, o sucessor de Augusto como imperador uma década depois. Por causa disto, Germânico passou a fazer parte da gente Júlia, outra importante família da época da qual ele já era parente pelo lado de sua mãe. Sua ligação aos Júlios foi consolidada através de seu casamento com Agripina, a Velha, neta de Augusto. 

Durante o reinado de Augusto, Germânico teve uma carreira política acelerada por sua condição de herdeiro imperial, assumindo o posto de questor cinco anos antes da idade legal em 7 a.C. Ele permaneceu na função em 11 a.C. e foi eleito cônsul pela primeira vez em 12 a.C.

No ano seguinte, Germânico foi nomeado pro cônsul da Germânia Inferior, Germânia Superior e de toda a Gália. Lá, comandou oito legiões, cerca de um terço de todo o exército romano, que ele liderou em campanhas contra as tribos germânicas entre 14 e 16 a.C.,  em retaliação à humilhante derrota romana na Batalha da Floresta de Teutoburgo em 9 a.C.. Vitorioso, Germânico recuperou duas das três águias legionárias perdidas na batalha. 

Em 17 a.C., retornou a Roma, onde celebrou um triunfo antes de partir para reorganizar as províncias da Ásia Menor, onde foi o responsável por incorporar as províncias da Capadócia e Comagena no ano seguinte. 

Ainda nas províncias orientais, Germânico entrou em conflito com o governador romano da Síria, Cneu Calpúrnio Pisão.  

MORTE
Germânico partiu para o Egito, onde chegou em janeiro de 19 a.C.  Sua missão era aliviar uma fome que ameaçava a província que era vital para o suprimento de cereais a Roma. A viagem irritou Tibério, pois a chegada de Germânico violou uma ordem explícita de Augusto de que nenhum senador jamais deveria por os pés no Egito antes de consultar o imperador e o Senado — o Egito era uma província imperial e pertencia pessoalmente ao imperador. 

Ele voltou para a Síria no verão e descobriu que Cneu Calpúrnio Pisão, governador romano da Síria,  havia ou ignorado ou revogado suas ordens a várias cidades e legiões. Germânico, furioso, ordenou que Pisão voltasse a Roma, o que provavelmente estava além de sua autoridade. No meio da disputa, Germânico ficou doente e, apesar de o próprio Pisão ter se retirado para o porto de Selêucia Piéria, ele estava convencido de que Pisão de alguma forma o havia envenenado. 

Tácito conta que havia sinais de magia negra na casa de Pisão, como partes de corpos humanos e tabletes de chumbo inscritos com o nome de Germânico. Germânico enviou a Pisão uma carta renunciando formalmente sua amizade (amicitia) e morreu logo depois, em 10 de outubro do mesmo ano. Sua morte gerou muitas especulações, com várias fontes acusando Pisão de estar agindo sob ordens de Tibério, o que jamais foi provado. O próprio Pisão se mataria mais tarde durante seu julgamento. Segundo Tácito, Tibério temia que o povo de Roma soubesse da conspiração contra Germânico, mas sua inveja e temor da popularidade e do crescente poder de seu sobrinho o levaram a matá-lo. A morte de Germânico em circunstâncias obscuras afetaram duramente a popularidade de Tibério em Roma, o que levou à instauração de um clima de medo na cidade. Também suspeito de conivência na morte dele era o principal conselheiro de Tibério, Sejano, que, nos anos seguintes seria o responsável por criar uma atmosfera de terror nos círculos administrativos e da nobreza de Roma através do uso de delatores e acusações de traição.
 
* Agnome era na Roma Antiga uma alcunha honorífica que se acrescentava ao nome de uma determinada pessoa a fim de destacar uma de suas virtudes ou lembrar o êxito de um de seus feitos.

Fonte: Wikipédia
Formatação: hrubiales

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