“MEMENTO, HOMO, QUIíA PULVIS ES ET IN PULVEREM REVERTERIS. ”

''REVERTERE AD LOCVM TVVM'

'Retornarás de onde vieste'


ARTE TUMULAR

Existe um tipo de arte que poucas pessoas conhecem, a chamada arte tumular. Deixando-se de lado o preconceito e a superstição, encontraremos nos cemitérios, trabalhos esculpidos em granito, mármore e bronze de personalidades que marcaram época. É um verdadeiro acervo escultórico e arquitetônico a céu aberto, guardando os restos mortais de muitas personalidades imortais de nossa história, onde a morte se torna um grande espetáculo da vida neste lugar de maravilhosas obras de arte e de grande valor histórico e cultural. Através da representação, a simbologia de saudades, amor, tristeza, nobreza, respeito, inocência, sofrimento, dor, reflexão, arrependimento, dá sentido às vidas passadas. No cemitério, a arte tumular é uma forma de cultura preservada no silencio e que não deverá ser temida, mas sim contempladas.



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1 de mai. de 2022

ANA DUQUESA DA BRETANHA - Arte Tumular - 1642 - Saint Denis Basilique Saint-Denis, Departement de Seine-Saint-Denis, Île-de-France, France

 














De acordo com o seu testamento, o coração de Ana foi colocado em um relicário de ouro, transportado para Nantes e depositado na tumba de seus pais na capela dos freis do Carmo.



ARTE TUMULAR 
O mausoléu demorou quase quinze anos para ficar pronto (1516 –1531), foi encomendado por  François I   para vários artistas italianos, sendo que a principal execução  ficou a cargo do escultor florentino Jean Juste Ier, responsável  pelas estátuas ajoelhadas e orando de Luís XII e Ana, bem como as dos soberanos reclinados. O filho de Antoine Juste, Juste de Juste (Tours, 1505-1559), também participou na decoração esculpida do monumento, executando as estátuas dos doze apóstolos e quatro virtudes que se encontram nos cantos e magníficos baixos-relevos ao redor da base
que ilustram vários episódios vitoriosos das guerras da Itália .
.Olhando de um modo geral para o monumento, o túmulo está esculpido em dois andares tudo em mármore de Carrara, onde vemos dentro do monumento as duas esculturas reclinadas sobre uma base; estão estendidas, nuas, com a representação da rigidez cadavérica, num espetacular realismo mórbido,
de Luis XII deitado do lado de Ana de Bretanha. A nudez íntima dos mortos
 simbolizam a humildade e o despojamento da morte após uma vida de excessos. 
 Ao redor da base tumular estão esculpidas estátuas das quatro virtudes cardeais, prudência, temperança, fortaleza e justiça, bem como os doze apóstolos. Encimando o monumento apresenta Ana  e Louis vivos, em oração, mas sem coroas, em sinal de humildade. Esse mausoléu escultórico apresenta muito detalhes artísticos e rico em simbolismos tumulares.
Obs. Os restos mortais foram violados na ocasião da revolução francesa e jogados numa vala comum.

Fotos:  infobretagne.com,  https://abp.bzh/a-la-basilique-saint-denis-le-mausolee-d-anne-de-bretagne-                3653, findagrave
Descrição tumular: Helio Rubiales

Local: Saint Denis Basilique Saint-Denis, Departement de Seine-Saint-Denis, Île-de-France, France


Precedida por
Francisco II
Armas do Ducado da Bretanha
Duquesa da Bretanha

9 de setembro de 1488 — 9 de janeiro de 1514
com Carlos II (1491-1498)
com Luís I (1499-1514)
Sucedida por
Cláudia I
Precedida por
Carlota de Saboia
Rainha da França
Blason Anne de Bretagne (1476-1514) Reine de France.svg

6 de dezembro de 1491 — 7 de abril de 1498
Sucedida por
Joana de Valois
Precedida por
Joana de Valois
Rainha da França
Blason Anne de Bretagne (1476-1514) Reine de France.svg

9 de janeiro de 1499 — 9 de janeiro de 1514
Sucedida por
Maria Tudor


Ana da Bretanha
Duquesa da Bretanha
Rainha Consorte de França
Ana por Jean Bourdichon, no Livro de horas chamado Grandes Heures d'Anne de Bretagne.
Duquesa da Bretanha
Reinado9 de setembro de 1488 — 9 de janeiro de 1514
Coroação10 de fevereiro de 1489, em Rennes
Rainha consorte de França
Reinado6 de dezembro de 1491 — 7 de abril de 1498
Coroação8 de fevereiro de 1492, na Basílica de Saint-Denis
Rainha consorte de França
Reinado9 de janeiro de 1499 — 9 de janeiro de 1514
Coroação18 de novembro de 1504, na Basílica de Saint-Denis
 
Nascimento25 de janeiro de 1477
 NantesBretanha
Morte9 de janeiro de 1514 (36 anos)
 BloisFrança
Sepultado emBasílica de Saint-DenisIlha-de-França
CônjugeMaximiliano I do Sacro Império Romano-Germânico
Carlos VIII de França
Luís XII de França
DescendênciaCarlos Orlando
Cláudia
Renata
CasaMontfort
Habsburgo
Valois
PaiFrancisco II
MãeMargarida de Foix
Brasão

PERSONAGEM
Ana de Bretanha (25 de janeiro de 1477 — 9 de janeiro de 1514), (em francês: Ana de Bretagne; Língua bretã: Anna Vreizh) foi a Duquesa titular da Bretanha, de 1488 até sua morte, e, por duas vezes, rainha consorte da França entre 1491 a 1498 e de 1499 até sua morte. Ela foi a única na França a ter o título de rainha consorte duas vezes. Durante as Guerras Italianas, Ana também se tornou rainha consorte de Nápoles (1501-1504), e duquesa consorte de Milão (1499-1500/1500-1512)
Morreu aos 36 anos.

SINOPSE BIBLIOGRÁFICA
Ana foi criada em Nantes, durante uma série de conflitos onde o rei da França buscou afirmar sua suserania sobre a Bretanha. Era filha e única herdeira do duque Francisco II da Bretanha, e de Margarida de Foix. Sendo assim, Ana era neta, por via materna, dos reis de Navarra, Leonor I de Navarra e Gastão IV. Quando seu pai morreu, em 1488, tornou-se duquesa da Bretanha, condessa de Nantes, Monfort e Richmond (na Inglaterra), e viscondessa de Limoges. Era tida como a mulher mais rica da Europa. 

CARACTERÍSTICAS PESSOAIS 
Ana era uma mulher altamente inteligente que passou a maior parte do seu tempo na administração da Bretanha. Ela era descrita como astuta, orgulhosa e altiva.Ela garantiu a autonomia da Bretanha, e a preservação do Ducado de fora da França. 

Ana era benfeitora das artes e gostava de música. É provável que a Tapeçaria A caçada do unicórnio em exibição no Museu Cloisters foi ordenada por ela para celebrar seu casamento com Luís XII.[3] De suas Iluminuras existentes o mais famoso é o Livro de horas Grandes horas de Anna da Bretanha. Ela também patrocinou livros e seus artistas. 

Ela era uma mãe devotada, passando o maior tempo possível com eles. Ana mandou um livro de horas ser feito para seu filho, Carlos Orlando, para ensiná-lo como rezar, e para servir como um guia para seu futuro papel como rei, o que não aconteceu, pois ele morreu em 1495. De acordo com Pierre de Brantôme, Ana expandiu o número de empregados na sua corte, principalmente jovens mulheres, formando uma escola preparatória para mulheres em idade para casar, além de ter a companhia de 100 cavalheiros bretões na corte. Essas inovações influenciou mais tarde as cortes francesas. 

Ao casar-se com Carlos VIII, Ana era uma garota nova e de bochechas rosadas. Com o fim da união, com pouco mais de 20 anos e depois de 7 gravidezes e nenhum filho que tenha sobrevivido, era uma mulher pálida e abatida. Ao fim da vida, aos 36 anos, engravidado por 16 vezes e com sete natimortos, apenas dois sobreviveram à infância. 

MORTE 
Ana morreu no Castelo de Blois em 9 de janeiro de 1514, em decorrência de pedra no rins. Foi enterrada em Saint-Denis, tendo o enterro durado 40 dias, o que inspirou os funerais de nobres franceses do século XVIII. Duas missas foram lidas pela Ordem Franciscana e pela Ordem Dominicana. De acordo com o seu testamento, 
Fonte: pt.wikipedia.org
Formatação: Helio Rubiales



Um comentário:

caulliu disse...

Grande rainha reinou por duas vezes, foi uma verdadeira rainha em comparação as outras, foi uma rainha sofredora, que soube se valorizar, e dar valor aos seus parabéns linda rainha