“MEMENTO, HOMO, QUIíA PULVIS ES ET IN PULVEREM REVERTERIS. ”

''REVERTERE AD LOCVM TVVM'

'Retornarás de onde vieste'


ARTE TUMULAR

Existe um tipo de arte que poucas pessoas conhecem, a chamada arte tumular. Deixando-se de lado o preconceito e a superstição, encontraremos nos cemitérios, trabalhos esculpidos em granito, mármore e bronze de personalidades que marcaram época. É um verdadeiro acervo escultórico e arquitetônico a céu aberto, guardando os restos mortais de muitas personalidades imortais de nossa história, onde a morte se torna um grande espetáculo da vida neste lugar de maravilhosas obras de arte e de grande valor histórico e cultural. Através da representação, a simbologia de saudades, amor, tristeza, nobreza, respeito, inocência, sofrimento, dor, reflexão, arrependimento, dá sentido às vidas passadas. No cemitério, a arte tumular é uma forma de cultura preservada no silencio e que não deverá ser temida, mas sim contempladas.



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27 de abr. de 2022

ALBERTO Príncipe de Saxe-Coburgo-Gota - Arte tumular - 1632 - Mausoléu Frogmore, Windsor Great Park, Berkshire, Inglaterra


 

MAUSOLÉU
O mausoléu é construído em forma de uma cruz grega, com uma cúpula central. A arquitetura exterior foi baseada no estilo romano. As paredes são de granito e as coberturas dos telhados são de cobre australiano. A decoração e no mais puro estilo renascentista do pintor Rafael, favorito do principe Albert. As paredes internas são predominantemente em mármore vermelho português, presenteado prlo Rei Luiz de Portugal, primo da rainha Vitoria e do príncipe Albert. Outros tipos de mármores de várias partes do mundo mesclam-se com esse mármore







Túmulo
No interior do mausoléu, na parte central destaca-se o monumental túmulo, com a escultura deitada em mármore branco da rainha ao lado do príncipe Albert. A rainha apresenta-se coroada e com trajes reais, com as duas mãos sobre o cetro real apoiado sobre o peito. Com a cabeça ligeiramente virada, olha para o príncipe consorte em adoração. Por sua vez, o príncipe apresenta-se em trajes anglo-saxon, também com a cabeça ligeiramente virada para ela como se falasse.
O sarcófago onde se encontram os restos mortais, foi feito a partir de um único bloco de granito “Aberdeen” cinza, suportando as esculturas. 

Autor do Túmulo: Barão Carlo Marochetti. 
LOCAL: Mausoléu Frogmore, Windsor Great Park, Berkshire, Inglaterra 
Fotos: Scott Michaels, commons.wikipedia.org, Connie Nisinger, David N.Ford 
Descrição Tumular: Helio Rubiales




Alberto de Saxe-Coburgo-Gota
Casa de Saxe-Coburgo-Gota
Ramo da Casa de Wettin
26 de agosto de 1819 – 14 de dezembro de 1861
Precedido por
Adelaide de Saxe-Meiningen
Coat of Arms of Albert of Saxe-Coburg and Gotha.svg
Príncipe Consorte do Reino Unido
10 de fevereiro de 1840 – 14 de dezembro de 1861
Sucedido por
Alexandra da Dinamarca


Alberto
Príncipe de Saxe-Coburgo-Gota
Alberto em 1861
Príncipe Consorte do Reino Unido
Reinado10 de fevereiro de 1840
14 de dezembro de 1861
PredecessoraAdelaide de Saxe-Meiningen
SucessoraAlexandra da Dinamarca
 
Nascimento26 de agosto de 1819
 Castelo de RosenauCoburgoSaxe-Coburgo-SaalfeldConfederação Germânica
Morte14 de dezembro de 1861 (42 anos)
 Castelo de WindsorWindsorBerkshireReino Unido
Sepultado em18 de dezembro de 1862Mausoléu Real, Frogmore, WindsorBerkshireReino Unido
Nome completo 
Francisco Alberto Augusto Carlos Emanuel
EsposaVitória do Reino Unido
DescendênciaVitória, Princesa Real do Reino Unido
Eduardo VII do Reino Unido
Alice do Reino Unido
Alfredo, Duque de Saxe-Coburgo-Gota
Helena do Reino Unido
Luísa do Reino Unido
Artur, Duque de Connaught e Strathearn
Leopoldo, Duque de Albany
Beatriz do Reino Unido
CasaSaxe-Coburgo-Gota
PaiErnesto I, Duque de Saxe-Coburgo-Gota
MãeLuísa de Saxe-Gota-Altemburgo
Brasão
PERSONAGEM
Francisco Alberto Augusto Carlos Emanuel (em alemão: Franz Albert August Karl Emanuel) (Coburgo, 26 de agosto de 1819 – Windsor, 14 de dezembro de 1861) foi o marido da rainha Vitória e príncipe consorte do Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda de 1840 até sua morte. 
Morreu aos 42 anos

SINOPSE
Ele nasceu no ducado saxão de Saxe-Coburgo-Saalfeld em uma família com relações familiares com vários monarcas europeus. Aos vinte anos de idade, casou-se com sua prima direta Vitória, com quem teve nove filhos. 

No início de seu casamento, ele sentia-se restringido em sua posição de consorte, que não lhe dava nenhum poder ou função oficial. Com o passar do tempo o príncipe adotou várias causas, como uma reforma educacional e a abolição mundial da escravatura, também assumindo as responsabilidades administrativas da criadagem, propriedades e escritório da rainha. 

Alberto envolveu-se ativamente na organização da Grande Exposição de 1851 e ajudou no desenvolvimento da monarquia constitucional britânica ao persuadir sua esposa a mostrar menos partidarismo nos assuntos do parlamento — mesmo discordando ativamente da política internacional intervencionista promovida por Henry Temple, 3.º Visconde Palmerston, o secretário de assuntos estrangeiros.

DOENÇA E MORTE
Alberto teve sérias dores de estômago em agosto de 1859. Durante uma viagem a Coburgo em 1860, ele estava andando de carruagem sozinho quando seus quatro cavalos se assustaram. Eles galoparam em direção de uma carroça parada em frente a trilhos de trem e o príncipe saltou para se salvar. Um dos cavalos morreu na colisão e Alberto ficou muito abalado, apesar de seus machucados terem sido apenas cortes e arranhões. Ele contou ao seu irmão e a sua filha mais velha que sentia que seu fim estava próximo.

 A Duquesa de Kent, mãe de Vitória e tia de Alberto, morreu em 1861 e a rainha ficou muito aflita; o príncipe assumiu várias funções da esposa, apesar dele mesmo estar doente com problemas crônicos no estômago. O último evento público que ele presidiu foi a abertura dos Reais Jardins Horticulturais em 5 de junho de 1861. Em agosto, Vitória e Alberto visitaram o Curragh Camp, Irlanda, onde o Príncipe de Gales servia o exército. Lá, o Príncipe de Gales foi apresentado por outros oficiais a Nellie Clifden, uma atriz irlandesa.

Em novembro, Vitória e Alberto voltaram para Windsor e o Príncipe de Gales foi para Cambridge, onde estudava. Dois primos de Alberto, o rei Pedro V e o príncipe Fernando de Portugal, morreram de febre tifoide. Além disso, Alberto tomou conhecimento de rumores sobre um caso do Príncipe de Gales com Nellie Clifden. O príncipe e a rainha ficaram horrorizados pela indiscrição do filho e passaram a temer chantagens, um escândalo ou uma gravidez. Ele viajou para Cambridge em 25 de novembro para falar com o Príncipe de Gales e discutir o caso, mesmo estando doente e fraco. Alberto sofreu de dores nas costas e pernas durante suas últimas semanas. 

 Quando a Questão Trent — a remoção forçada de enviados confederados de um navio britânico por forças da União durante a Guerra de Secessão — ameaçou uma guerra entre o Reino Unido e os Estados Unidos, Alberto estava muito doente, mas mesmo assim interveio para suavizar a resposta diplomática britânica. Em 9 de dezembro, William Jenner, um dos médicos do príncipe, o diagnosticou com febre tifoide. Alberto morreu às 22h50min do dia 14 de dezembro de 1861 aos 42 anos de idade no Quarto Azul do Castelo de Windsor; ao seu lado estavam a rainha e cinco de seus nove filhos (Alberto Eduardo, Artur, Alice, Helena e Luísa). Sua filha mais velha e preferida Vitória estava na Prússia, seu filho Alfredo estava cumprindo o seu serviço na marinha britânica, seu filho mais novo Leopoldo estava se tratando da sua hemofilia na França e a sua filha mais nova Beatriz que na época tinha quatro anos de idade foi proibida de entrar no quarto pela rainha. O diagnóstico na época foi febre tifoide, porém escritores modernos salientam que Alberto já estava doente dois anos antes de morrer, o que pode indicar uma doença crônica como Doença de Crohn, insuficiência renal ou câncer como a causa da morte.

Fonte: pt.wikipedia.org
Formatação: Helio Rubiales

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